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O avanço de Moisés e do PSL
Não fosse o mal-entendido ou amadorismo da divulgação da lista de prefeitos e vices filiados ao PSL, onde aparece uma pendência com Paulo Henrique Dalago Müller (DEM), o Paulinho, prefeito de Bombinhas, que não confirma a entrada no partido do governador do Estado, o fato seria politicamente completo. O certo é que seria desnecessário criar um factoide, mesmo que não intencional, em cima de um acontecimento que tirou do ostracismo e catapultou o PSL ao sexto posto de maior número de mandatários em Santa Catarina, levado em consideração o resultado de 2016. O milagre da multiplicação de prefeitos segue a lógica dos que nada mais têm a tentar na política ou de quem precisa se apoiar no governador para voos futuros. O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, que representava os egressos de PSD, PSDB, MDB, DEM e PP, entre outros, fez um resumo, em seu discurso, do que o ato de filiação coletivo significava: uma defesa das realizações de Moisés que passava a ser feita pelos prefeitos. E O PL NÃO PARA O senador Jorginho Mello, presidente do PL, comemora a chegada de Eliéze Camachio (foto), primeira mulher a governar São Domingos, município do Oeste, no PL. Com ela veio o vice-prefeito, Gilmar Marmentini, com um detalhe: ambos foram eleitos pelo PT. Antes, Jorginho já havia trazido Rafael Calza, prefeito de Bom Jesus, eleito pelo PP, e a ex-prefeita do município, Clarice Schneider, outra pioneira no cargo na Associação dos Municípios do Alto Irani. Importante é o movimento em direção ao eleitorado feminino, a maioria em Santa Catarina. Ainda sobre Bombinhas O DEM berrou primeiro sobre a suposta saída de Paulinho para o PSL, que assumiu a prefeitura depois que Paulinha da Silva renunciou para concorrer a deputada estadual. A assessoria dele veio na sequência com a negativa oficial, embora admita que o convite foi feito pelo governador Moisés e Paulinho e que o prefeito ainda avalia a decisão. Conversa Até o fechamento desta coluna ainda não havia ocorrido a conversa preliminar entre o presidente estadual do PDT, o ex-deputado Manoel Dias, e a vice-presidente da sigla, deputada Paulinha da Silva, sobre a ida da parlamentar para a liderança do governo na Assembleia. O assunto não foi bem digerido pelos brizolistas que têm encontro da executiva estadual nesta terça (18), Paulinha tentou conversar no horário do almoço, mas Maneca transferiu. Na porta Deputado Bruno Souza (NOVO) deu um jeito de evitar que quem fosse contra a Reforma da Previdência, em tramitação na Assembleia, atrapalhasse a primeira reunião da Frente Parlamentar do Livre Comércio e Desburocratização, que debaterá a matéria nesta terça (18), a partir das 14h. Pôs um cartaz, na porta do gabinete, em que estabelecia três requisitos para participar do encontro: “discutir com base em números, ser responsável e ser honesto ao apontar de onde sairá o dinheiro dos benefícios defendidos pelos visitantes”.