Colunas


Artigos

Artigos

Por Artigos -

Assembleia seguirá o regimento na Reforma da Previdência


O que será da base de Moisés?

Desde que foi eleito na onda de Jair Bolsonaro, o governador Carlos Moisés da Silva carrega o benefício da dúvida de seus novos aliados e adversários sobre como seria o relacionamento dele com a Assembleia, um misto de incógnita e pessimismo.

Passados quase 10 meses de administração, Moisés ainda patina em manter coesa a base de apoio, que já foram 28 deputados, hoje desidratada pelo próprio partido dele, o PSL, onde declaradamente três dos seis parlamentares (Ana Caroline Campagnolo, Jessé Lopes e, agora, Sargento Lima) decidiram romper com o governador por motivos variados: de críticas ideológicas ao não cumprimento de pedidos de categorias que representam, como no caso dos praças da Polícia Militar e Bombeiro Militar.

A falta de experiência e de jogo de cintura do inquilino da Casa d’Agronômica tornou-se um mantra entre os críticos do governador, o que alcança alguns da base, mas resta a analogia do que ocorre com o presidente Jair Bolsonaro, que, com 28 anos de Congresso, na condição de deputado federal, não consegue escapar das armadilhas da dita bancada de apoio, muito por conta dos revezes com o próprio PSL.

 

O problema

Sem uma estrutura definida, um conjunto, a maioria dos eleitos pela onda Bolsonaro, principalmente os agrupados no PSL, jogam o mesmo jogo do presidente: falam para os seus nas redes sociais e não constroem uma unidade. Ao pregarem a “nova política”, incorrem no erro mais frequente da velha prática que dizem condenar, ou seja, são personalistas, cada um por si, e desconhecem os meandros da atividade que é dialogar e acordar, notoriamente fazer concessões quando necessário.

Há um ponto de equilíbrio

Tanto em nível nacional quanto estadual, os problemas de Bolsonaro e Moisés são semelhantes, por razões diferentes, já que estão à frente de um grupo heterogêneo demais. O ponto de equilíbrio, e ele existe, da bancada do PSL no Congresso é se unir para fazer oposição ao chefe do executivo mais próximo ou defendê-lo, uma ruptura que enfraquece o modelo de governo que levaram à vitória nas urnas, risco só apreciado pelos opositores.

Axioma

Moisés não tem usado o mesmo expediente, que para os seguidores de Bolsonaro é virtude, de, há toda semana, reviver o seu embate com os adversários mais ferrenhos, no caso PT e companhia. O beligerante comportamento serve para alimentar a campanha, que a exemplo do que fez quatros anos antes de se eleger presidente, já começou no entendimento do presidente da República, que busca manter seu eleitorado, de 25% a 30%, engajado na mesma luta. Se Bolsonaro sair do PSL, possibilidade que não deve ser descartada, leva consigo este grupo e parlamentares, os que se arriscarem a perder o mandato, e inauguraria a filiação na oitava sigla diferente.

O ataque a Admar

A turma de Luciano Bivar, presidente nacional do PSL em rota de colisão com o presidente da República, tratou de entrar em campo para desqualificar o advogado Admar Gonzaga Neto, advogado de Jair Bolsonaro e principal estrategista para que uma eventual saída do presidente do atual partido não traga prejuízo a quem o seguir e tiver mandato legislativo. Levantaram o fato de que, em junho passado, Admar virou réu por lesão corporal no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, em uma ação movida pela ex-mulher dele, Élida Souza, que o acusa de agressão. A ação tramitava no Supremo, desde 2017, quando ele tinha o foro especial por ser ministro do TSE, com denúncia assinada pelo Ministério Público Federal, e foi para a 1ª instância tão logo Admar deixou a corte, em abril deste ano.

Tem que mudar

O futuro da base de Moisés na Assembleia é incerto, a menos de um ano das eleições municipais, mobilização política capaz de transformar eventuais aliados em inimigos de ocasião, muito mais do que adversários. Quando se critica o governador pela necessidade de mudar a forma de construção de sua base, e com certa razão, o recado está em dar novo rumo às conversas e compromissos de manutenção, caso contrário as figuras mais experientes do cenário político, de PP, MDB, PL e PSD entrarão em campo com sede e dispostos a desestabilizar tudo que encontrarem pela frente.

Passe valorizado

Depois de ser convidado pelo MDB, agora será a vez do PSD fazer uma ofensiva para atrair o prefeito de Blumenau Mário Hildebrandt (sem partido). A aproximação não demora, depende do deputado Milton Hobus, presidente da sigla, e os pessedistas teriam o trunfo de aproximação com o aval do ex-prefeito Napoleão Bernardes recém-chegado ao partido e que tinha Hildebrandt como vice.

Estratégia

O PSD quer ter nomes nas principais cidades do Estado na disputa às prefeituras, sem esquecer de compor onde já possui afinidade, leia-se Criciúma com Clésio Salvaro (PSDB); Tubarão, no apoio a Joares Ponticelli (PP); e Jaraguá do Sul, na campanha à reeleição de Antídio Lunelli (MDB). Os dois primeiros têm vices pessedistas, Ricardo Fabris e Caio Tokarski, e Lunelli está com Udo Wagner (PP).


Conteúdo Patrocinado


Comentários:

Deixe um comentário:

Somente usuários cadastrados podem postar comentários.

Para fazer seu cadastro, clique aqui.

Se você já é cadastrado, faça login para comentar.

TV DIARINHO


🚒🚧 TRÂNSITO CAÓTICO! Feriado virou pesadelo pra quem pegou a BR 101 nesta sexta! Um carro pegou fogo ...




Hoje nas bancas

Confira a capa de hoje
Folheie o jornal aqui ❯


Especiais

Brigada indígena voluntária combate incêndios sem apoio de autoridades no Pará

BRASiL

Brigada indígena voluntária combate incêndios sem apoio de autoridades no Pará

Garimpo ilegal migra na Amazônia e dispara na TI Sararé (MT), alerta Greenpeace

INVESTIGAÇÃO

Garimpo ilegal migra na Amazônia e dispara na TI Sararé (MT), alerta Greenpeace

Presidente do Equador é dono de empresa sócia de exportadora ligada a narcotráfico

flagrante

Presidente do Equador é dono de empresa sócia de exportadora ligada a narcotráfico

O que acontece com militares se condenados pelo golpe?

Expulsão, honra, pensões?

O que acontece com militares se condenados pelo golpe?

O arcebispo que via Deus no carnaval do povo

Dom Hélder Câmara:

O arcebispo que via Deus no carnaval do povo



Colunistas

Léo Cordeiro na mira

JotaCê

Léo Cordeiro na mira

Viva a Taís!

Coluna do Ton

Viva a Taís!

Terra de condenados

Coluna Esplanada

Terra de condenados

Feliz Páscoa!

Charge do Dia

Feliz Páscoa!

Ajustes na base governista

Coluna Acontece SC

Ajustes na base governista




Blogs

Festa de  Páscoa

Blog do JC

Festa de Páscoa






Jornal Diarinho ©2025 - Todos os direitos reservados.