Show de Bola
Por Coluna do Jânio Flavio -
Marinheiro decepciona
O Marcílio Dias testou mais de 70 jogadores para montar um time sub-20. Trouxe atletas de várias partes do Brasil, está desde o ano passado se preparando, fez jogos-treino a torto e a direito e, na hora H, decepcionou a sua torcida. Na estreia da Copa Santa Catarina, empate em 1 a 1 com o Operário de Mafra. Foi no sábado à noite, em Itajaí. O Marinheiro não fez um bom jogo, teve um jogador expulso no primeiro tempo e teve que correr atrás do resultado na segunda etapa. Saiu de campo dando graças a Deus que somou um pontinho. Em um torneio de tiro curto, somente nove jogos, foram pontos perdidos que terão que ser recuperados contra os clubes grandes, a começar pelo Criciúma, fora de casa, no próximo final de semana.
Confusão lamentável
Fazia tempo que eu não usava este termo na coluna, mas sou obrigado a dizer que o que aconteceu ao término do jogo do Marinheiro foi lamentável. Confusão dentro de campo, envolvendo membros das duas equipes.
Câmeras da TV flagraram até a invasão de um torcedor para participar da briga. Até quando estas cenas vão se repetir no Gigantão das Avenidas? Não basta perder o mando de campo todo ano para aprender? Sem policiamento, mais uma vez, o rubro-anil teve dificuldades em oferecer segurança eficaz ao adversário, mesmo com segurança privada. Graças ao motorista do clube, Mayckon Pereira, mais torcedores não invadiram o gramado. As invasões não foram relatadas na súmula.
Histórico negativo
Pelos acontecimentos na última rodada do Catarinense de 2014, naquele polêmico jogo contra o Ibirama, o Marcílio Dias começou o estadual de 2015 mandando três jogos em Camboriú. No Catarinense sub-20 do ano passado, por tentativa de agressão de torcedores a um atleta do Figueirense na primeira rodada, o Marinheiro foi penalizado com mais perdas de mando de campo, cumpridas na mesma competição. Em 2016, no primeiro jogo do ano, a ficha corrida do clube pode aumentar mais um pouco.
Mau exemplo
Colegas da imprensa que cobriam o jogo à beira do campo presenciaram o superintendente de futebol, Egon da Rosa, desfilando arrogância e prepotência após a confusão, com frases como: Ninguém aqui é mulher de malandro. Logo o cargo máximo do futebol do clube, que deveria acalmar os ânimos e dar exemplo de maturidade para a garotada, queria botar mais lenha na fogueira. Continua fazendo futebol como era na década de 90! Nenhuma novidade para quem já sabia e já tinha avisado que o Marcílio está retrocedendo.