Publicado 16/07/2025 09:05
A recente suspensão, pelo Tribunalão de Contas do Estado (TCE), do edital que previa a contratação de profissionais da saúde por meio de uma empresa terceirizada reacendeu o debate sobre os modelos de gestão do serviço público. Isso é importante e salutar.
Faz tempo
O que poucos dizem é que esse tipo de contratação, por meio de empresa especializada, já vem sendo adotado há muitos anos, inclusive durante todo o governo anterior na city pexêra. O atual edital, com valor estimado em R$ 87,2 milhões ao ano, buscava complementar o atendimento à população diante da dificuldade de suprir a demanda apenas com concursos públicos.
Convocados quase 250 concursados
A medida, segundo fontes da prefa ouvidas pelo socadinho escriba, segue critérios técnicos e legais, e visa garantir que a população não fique desassistida. Essas fontes lembram que só nos primeiros seis meses desta gestão, 248 profissionais da saúde, concursados, já foram convocados – número maior do que em todos os quatro anos da administração anterior.
Encontrar soluções
Isso mostra o compromisso com o serviço público sem abrir mão da eficiência e da responsabilidade. O debate precisa ir além da formalidade. Concurso público é a regra, sim, mas quando ele não atende à realidade, o gestor precisa encontrar soluções legais para garantir que o cidadão tenha acesso à saúde. E isso exige coragem e foco em quem realmente importa: a população.
De tempos em tempos
O que não dá é continuar esse dilema na Saúde de Itajaí, com um contrato com uma empresa terceirizada de mais de cinco anos que vem sendo renovado em curtos períodos, de tempos em tempos, o que vem ocorrendo desde o governo do ex-prefeito barbudinho Volnei Morastoni (MDB).
Tentaram
O Volnei e o atual prefeito Robison Coelho (PL) tentaram renovar o contrato por um longo prazo. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) já havia orientado o município, em 2024, a chamar profissionais dos concursos, e esses 248 convocados, em seis meses de governo, representam mais do que o ex-prefeito chamou em quatro anos do governo anterior.
Colapso
Os concursados têm que ser maioria, mas os terceirizados também são importantes na manutenção da demanda crescente na Saúde. A prefa deve se defender e nas alegações demonstrar que se cerca de 450 funcionários terceirizados forem dispensados, vai ocorrer um colapso e o povão, lá na ponta, vai deixar de ser atendido. É preciso responsabilidade e entendimento.
Foto (Divulgação)
Comentários:
Somente usuários cadastrados podem postar comentários.
Para fazer seu cadastro, clique aqui.
Se você já é cadastrado, faça login para comentar.
R$ 18.900,00
R$ 18.900,00