Grana inesperada?
Mais de 150 mil trabalhadores podem sacar o Abono do PIS/Pasep
Governo libera R$ 156 milhões em valores esquecidos até 29 de dezembro
Camila Diel [editores@diarinho.com.br]
Se você trabalhou com carteira assinada em 2023 ou nos cinco anos anteriores, vale dar uma olhada no seu Abono Salarial. A partir deste sábado, mais de 150 mil trabalhadores já podem sacar o benefício nas agências da Caixa (para quem recebe PIS) ou no Banco do Brasil (para quem tem direito ao Pasep). Os valores ficam disponíveis até 29 de dezembro, quando termina o calendário de pagamentos de 2025.
Muita gente ainda não sabe, mas tem dinheiro esperando. Segundo o Ministério do Trabalho, mais de R$ 156 milhões seguem parados, só aguardando o saque. A consulta é simples: basta acessar o aplicativo da Carteira de Trabalho Digital ou o portal gov.br. Ali você descobre se tem direito, o valor exato e onde receber.
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O governo identificou 26,4 milhões de trabalhadores com direito ao Abono neste ano. A maioria já recebeu — 26,3 milhões, segundo o Ministério — o que dá 99,42% de cobertura. Mesmo assim, uma parcela significativa ainda não buscou o benefício. Para quem pediu revisão administrativa, os pagamentos continuam sendo liberados todo dia 15, ou no primeiro dia útil seguinte.
Quem tem direito? Muita gente se confunde, então vamos por partes. O trabalhador precisa cumprir quatro regras básicas:
— estar cadastrado no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos;
— ter recebido até dois salários-mínimos por mês, em média;
— ter trabalhado pelo menos 30 dias em 2023, com carteira assinada;
— e ter os dados de 2023 informados corretamente pelo empregador no eSocial.
Se tudo isso estiver certinho, o Abono é seu.
Quem recebe PIS recebe pela Caixa. O dinheiro cai automaticamente na conta corrente, poupança ou na conta digital do Caixa Tem. Quem não tem nenhuma dessas opções pode sacar nas agências, lotéricas e outros canais do banco.
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Já os servidores que recebem Pasep sacam no Banco do Brasil. Se houver conta cadastrada, o valor entra direto. Caso contrário, o pagamento é presencial — e dá pra resolver rápido indo até uma agência.
Se ainda restar dúvida, dá pra pedir ajuda nos canais do Ministério do Trabalho, nas Superintendências Regionais ou pelo telefone 158.
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Camila Diel
Camila Diel; jornalista no DIARINHO; formada pela Univali, com foco em jornalismo digital e produção de reportagens multimídia.
