Já a superintendência do Porto de Itajaí informou que o incidente aconteceu no berço 2 da JBS Terminais devido à correnteza. “A operação foi imediatamente paralisada e dois rebocadores foram acionados para apoio. No intervalo da suspensão das atividades, um trabalhador portuário avulso, estivador, caiu na água ao descer pela escada do navio. Ele foi resgatado rapidamente, recebeu atendimento no local e, segundo avaliação do Ogmo, o trabalhador encontra-se bem, sem ferimentos graves, e está apto a retornar às atividades”, disse a nota da SPI.
Ainda segundo a SPI, às 7h15, com apoio dos rebocadores, o navio foi reaproximado ao cais, a escada reposicionada e a situação normalizada sem outros impactos. De acordo com o superintendente ...
Ainda segundo a SPI, às 7h15, com apoio dos rebocadores, o navio foi reaproximado ao cais, a escada reposicionada e a situação normalizada sem outros impactos. De acordo com o superintendente do Porto de Itajaí, João Paulo Tavares Bastos Gama, o relatório de ocorrências expedido pela JBS Terminais informou que todos os protocolos de segurança foram seguidos. “A prioridade da Autoridade Portuária é garantir a integridade dos trabalhadores”, finalizou a nota.
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Outros incidentes
No último dia 27 de agosto, o rompimento dos cabos de amarração deixou o navio Vicente Pinzón à deriva. Já em dezembro de 2024, o navio Irenes Resolve ficou 30 minutos à deriva depois de os cabos que o prendiam ao cais arrebentarem.
Um estivador do Porto de Itajaí caiu da escada do navio dentro do rio Itajaí-açu quando o cargueiro em que trabalhava se afastou do cais. O acidente aconteceu por volta das seis horas desta terça-feira, num dos berços arrendados para a JBS Terminais. Ele foi resgatado e sofreu escoriações leves na mão.
Segundo Jhon Willian da Rocha, diretor do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo), o acidente foi inédito. Nesta terça, a suspeita é de que, devido à correnteza, o navio “abriu do cais”. Com a movimentação do cargueiro Europe, o trabalhador caiu da escada no rio. A altura da queda não foi divulgada.
No vídeo de câmeras de monitoramento do terminal é possível ver um trabalhador caindo da escada no rio e o outro se segurando na estrutura, retornando para dentro do navio durante o incidente. “Ainda são informações preliminares, pois a investigação do acidente ainda está em curso, mas desta vez não temos notícia de que os cabos tenham se rompido. Devido à correnteza, o navio abriu do cais. Neste movimento, havia um trabalhador descendo as escadas do navio e houve a queda dele dentro do rio”, explicou Jhon Willian.
O diretor do Ogmo destacou que, com a correnteza, é comum o afastamento de navios do cais. A delegacia da Capitania dos Portos em Itajaí e a JBS ainda não responderam aos questionamentos da reportagem.
Outros incidentes
No último dia 27 de agosto, o rompimento dos cabos de amarração do navio Vicente Pinzón, atracado no Porto de Itajaí, suspendeu temporariamente os trabalhos e mobilizou uma operação para “laçar” o cargueiro que ficou à deriva no rio Itajaí-açu.
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A força da correnteza empurrou a embarcação do cais para o meio do rio, exigindo ação imediata das equipes de segurança. O navio ficou à deriva por 10 minutos, até ser laçado e levado para alto-mar. Não houve feridos.
Já em dezembro de 2024, o navio Irenes Resolve, que estava atracado no berço 1 da JBS Terminais, ficou cerca de 30 minutos à deriva depois de os cabos que o prendiam ao cais arrebentarem e ele ser arrastado para o rio. Os rebocadores da Praticagem Itajaí agiram rapidamente e conseguiram “segurar” o cargueiro. Não houve feridos.