Cerimônia

Lu Alckmin batiza fragata da Marinha em Itajaí

Vice-presidente celebrou avanço do programa naval e destacou impactos econômicos e tecnológicos para o país

Lu Alckmin batiza fragata da Marinha em Itajaí (Foto: Cadu Gomes VPR)
Lu Alckmin batiza fragata da Marinha em Itajaí (Foto: Cadu Gomes VPR)
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Marinha do Brasil lançou nesta sexta-feira, em Itajaí, a fragata “Jerônimo de Albuquerque” (F201), em uma cerimônia solene no Estaleiro Brasil Sul. A embarcação é a segunda das quatro previstas no Programa Fragatas Classe Tamandaré, um dos maiores investimentos da defesa nacional nas últimas décadas.

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O evento foi marcado por um momento simbólico: o tradicional batismo do navio, conduzido por Lu Alckmin, esposa do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB). A madrinha realizou o ritual naval ao quebrar uma garrafa de espumante no casco da fragata, selando o início da vida operacional da embarcação.

Com 107 metros de comprimento e 20 metros de altura, a fragata poderá atingir até 25 nós de velocidade (cerca de 47 km/h) e terá autonomia de 9260 km em alto-mar. O navio foi projetado para proteger os mais de 5,7 milhões de km² da Amazônia Azul, área marítima de interesse econômico e estratégico do país.

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Além da atuação em patrulhas, a “Jerônimo de Albuquerque” poderá ser usada em ações de combate à poluição, pirataria, pesca ilegal e missões internacionais de busca e resgate.

A fragata leva o nome de Jerônimo de Albuquerque, considerado o primeiro comandante de uma frota naval nascido em território brasileiro.

 

Alckmin defende soberania

Durante a cerimônia, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, ressaltou o impacto estratégico e econômico da indústria naval para o Brasil. Para ele, o lançamento da fragata “Jerônimo de Albuquerque” representa a expressão da capacidade do país de unir tradição, tecnologia e soberania.

“O lançamento consagra um ciclo produtivo que agrega valor a toda a cadeia da construção naval brasileira”, declarou.

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Alckmin destacou que a indústria de defesa impulsiona outros setores da economia e ajuda a desenvolver uma base tecnológica de ponta.

“A base industrial da defesa [...] gera externalidades que alcançam o agronegócio, a saúde, a energia, a economia digital. Tecnologias originalmente desenvolvidas para fins navais encontram aplicação civil, impulsionando produtividade e sustentabilidade.”

Indústria naval impulsiona economia e projeta Itajaí no cenário nacional

O vice-prefeito de Itajaí, Rubens Angioletti (PL), destacou a importância econômica e simbólica da construção das fragatas na cidade.

“Esse projeto das quatro fragatas da Classe Tamandaré foi iniciado em 2017 e agora está tendo continuidade. Para nós, itajaienses, é muito positivo: são milhares de empregos gerados, o que fomenta a nossa economia.”

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Rubens destaca que a presença dos estaleiros fortalece o comércio local, atrai mão de obra qualificada e insere Itajaí no mapa global da construção naval. “Por muito tempo, a cidade ficou de costas para o mar, mas a razão da sua fundação está totalmente ligada ao rio e ao oceano. Hoje, temos uma economia dinâmica: o porto, a construção de iates e lanchas de luxo e, claro, as fragatas da Classe Tamandaré.”

Angioletti concluiu ressaltando o efeito multiplicador do programa. “Esse setor movimenta a economia, gera empregos, arrecada impostos. [...] Ainda temos mais duas fragatas em construção, o que continua atraindo os olhares da construção naval do Brasil e do mundo para Itajaí e para Santa Catarina.”

Setor exige compromisso contínuo

O CEO da thyssenkrupp na América do Sul, Paulo Alvarenga, aproveitou o momento para fazer um alerta sobre os desafios da indústria de defesa. “Para que histórias como essa deixem de ser exceção e se tornem regra, precisamos de um novo compromisso nacional com a defesa”, afirmou.

Segundo ele, o Brasil corre o risco de perder relevância frente à crescente escalada de investimentos militares em outras nações. “Em junho, 32 países da OTAN anunciaram a elevação dos gastos militares para 5% dos seus PIBs até 2035. [...] Ainda estamos presos a um paradoxo entre o desenvolvimento tecnológico e a imprevisibilidade do investimento.”

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O comandante da Marinha do Brasil, almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen, afirmou que o fortalecimento do poder naval é essencial para garantir a soberania do país em um cenário internacional marcado por instabilidade e disputas geopolíticas. Segundo ele, o domínio do mar é o que assegura ao Brasil presença estratégica e capacidade de reação diante de ameaças.

Durante o discurso, Olsen destacou a importância do Programa Fragatas Classe Tamandaré como resposta concreta à necessidade de modernização da frota nacional. Ele defendeu que o Brasil invista de forma contínua e planejada em sua capacidade de defesa, especialmente diante do avanço global nos gastos militares.

“A ausência de uma esquadra é confissão tácita de fraqueza”, afirmou o comandante. “Sem o domínio do mar, o Estado degrada-se à irrelevância estratégica e submete-se, por inação, à tutela de potências alheias. [...] Em meio ao reordenamento das esferas de influência e acirramento da rivalidade entre atores soberanos, a afirmação do poder naval ressurge como imperativo incontornável,” pontuou.






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Comentários:

juarez rezende araujo

08/08/2025 21:54

O governo lula já fez por itajai o que o presidiário e inteligível e traidor da Pátria bolsonaro não fez em 4 anos!

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