Denúncia
Moradora tem prejuízo de R$ 500 após cair em buraco em Cabeçudas
Bianca Gomes reclama da burocracia da prefeitura de Itajaí para conseguir reembolso
Guilherme Vasconcelos (sob supervisão) [editores@diarinho.com.br ]

Bianca Gomes, de 39 anos, moradora do bairro São Vicente, em Itajaí, teve um prejuízo de mais de R$500 depois de cair com sua moto em um buraco sem sinalização na rua Deputado Evaristo Canziani, no bairro Cabeçudas. O acidente foi na última quinta-feira.
Ela pilotava uma Biz 125 quando passou pelo buraco, o que causou vários danos: “Estourou os dois pneus, a caixa de direção e amassou a roda traseira de liga leve”, contou. O conserto precisou ser feito no mesmo dia, já que a moto é o principal meio de transporte dela para o trabalho.
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Depois do acidente, Bruna procurou a secretaria de Obras de Itajaí, que respondeu com uma lista de documentos exigidos para avaliar um possível reembolso. Entre os itens solicitados estavam três orçamentos, boletim de ocorrência e um relato detalhado.
“Por sorte, não foi pior. Tirei fotos, entrei em contato com a prefeitura e eles me mandaram uma lista ridícula de documentos. Eles acham que quero roubar o dinheiro deles”, desabafou.
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O DIARINHO entrou em contato com o secretário de Obras, Tarcísio Zanelatto. Ele explicou que o buraco foi aberto pelo Semasa, que também é responsável pelo conserto após um vazamento. Com as chuvas, parte do reparo cedeu, mas a situação já foi consertada pela equipe.
Segundo ele, há toda uma burocracia envolvida nesse processo de reembolso. Embora a secretaria de Obras e o Semasa atuem em conjunto — um faz o conserto e o outro a recomposição, o problema é falta de dinheiro em caixa. “A secretaria não tem verba em caixa e depende da prefeitura para efetuar os pagamentos, Por isso, é necessário um documento que autorize.”