Embarcação foi interceptada perto da reserva do Arvoredo e levada ao píer de Itajaí (Fotos: Camila Diel/Diarinho)
Uma embarcação foi apreendida na manhã desta segunda-feira no píer de Itajaí com grande quantidade de tainha pescada de forma irregular. A operação foi do Ibama, com apoio da Polícia Federal e da Marinha do Brasil, como parte de uma força-tarefa que fiscaliza a pesca ilegal durante a safra da tainha no sul do país.
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O barco foi abordado em alto-mar, nas proximidades da reserva biológica do Arvoredo, e estava sem licença para pescar tainha. Mesmo assim, trazia os porões carregados com o pescado. A estimativa ...
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O barco foi abordado em alto-mar, nas proximidades da reserva biológica do Arvoredo, e estava sem licença para pescar tainha. Mesmo assim, trazia os porões carregados com o pescado. A estimativa inicial é de cerca de 15 toneladas, mas a quantidade exata será confirmada após a pesagem completa da carga.
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Segundo o Ibama, a embarcação tinha autorização apenas para capturar outras espécies, mas usou o documento como justificativa para sair ao mar, o que configura infração ambiental. A prática prejudica pescadores que atuam dentro da legalidade e compromete a sustentabilidade da safra.
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O pescado será doado a instituições de caridade, que vão repassar os alimentos para pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar. O Ibama ainda avalia se o barco continuará sob responsabilidade do proprietário, com restrição de atividade, ou se será levado a um local apropriado.
O dono da embarcação será multado. A penalidade varia de R$ 300 a R$ 100 mil, além de R$ 20 por quilo de tainha pescada ilegalmente — o que torna essencial a pesagem exata da carga. Toda a documentação será encaminhada ao Ministério Público Federal, e os responsáveis poderão responder criminalmente.
A operação já realizou outras apreensões, inclusive de cargas transportadas de forma irregular entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
“Infelizmente, ainda tem pescadores que fazem isso de forma ilegal, o que acaba prejudicando aqueles que trabalham legalmente, além de causar impacto na sustentabilidade da safra da tainha. O papel do Ibama é coibir esse tipo de atividade para que a gente tenha uma safra sustentável”, explicou Paulo Maues, superintendente do Ibama em Santa Catarina.
A fiscalização continuará até o fim da temporada para garantir uma safra sustentável e combater práticas que prejudicam o equilíbrio ambiental e a economia do setor pesqueiro.
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