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Adolescente precisa de mais de R$ 1 milhão para tratamento de câncer
Fellipe foi diagnosticado com câncer no cólon e síndrome de Lynch aos 15 anos
Amanda Moser [editores@diarinho.com.br]

Há três anos, a vida de Elaina e Fellipe virou de cabeça para baixo. O filho foi diagnosticado com câncer de cólon aos 15 anos e, desde então, já passou por 14 sessões de quimioterapia.
O diagnóstico foi após várias idas ao hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí, em setembro de 2022. Fellipe Eduardo de Oliveira começou a sentir fortes dores na barriga, chegando a ter sangramentos ao ir ao banheiro. Depois de diversos exames e uma cirurgia de emergência, os médicos confirmaram o câncer no intestino.
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Na mesma época, a avó de Fellipe também lutou contra o mesmo tipo de câncer. Os médicos descobriram que o adolescente tem a síndrome de Lynch, uma doença genética hereditária que aumenta o risco de desenvolvimento do câncer.
Após mais de dois anos de tratamento ininterrupto, o tumor se espalhou para o fígado e a pelve. Hoje, Fellipe faz sessões de quimioterapia a cada 14 dias, ficando internado por 46 horas. Não há previsão para o fim da quimioterapia.
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Para aumentar suas chances no combate ao câncer, o médico receitou um novo medicamento: o pembrolizumabe, que tem maiores chances de cura e substituiria a quimioterapia. No entanto, o remédio não é fornecido pelo SUS e cada aplicação custa, em média, R$ 35 mil.
O adolescente recebeu três doses de imunoterapia, mas a quantidade é insuficiente. Ele precisaria de pelo menos dois anos de tratamento. A mãe, Elaina, entrou com uma ação judicial para conseguir o medicamento, mas teve o pedido negado. Para arcar com os custos, recorreu à solidariedade da comunidade e criou de uma vaquinha on-line.
A família estima que precisa arrecadar R$ 1,2 milhão para bancar o tratamento por dois anos. Quem quiser contribuir pode doar qualquer quantia através do link.
Guerreiro, sonhador e tranquilo, assim a mãe descreve o filho. Fellipe tem 17 anos e muitos sonhos pela frente. Ele segue estudando e se prepara para prestar o Enem no final do ano, com o objetivo de ingressar em uma universidade federal. Em meio às dificuldades, a família se apega à fé e conta com a solidariedade da comunidade.