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Grupo Torresani celebra 35 anos com expansão para o litoral norte

Construtora prevê VGV de R$ 6,5 bilhões nos próximos cinco anos

Franciele Marcon [fran@diarinho.com.br]

Valter Torresani, presidente do Grupo Torresani, celebra 35 anos de trajetória marcante (Foto: Laura Testoni)
Valter Torresani, presidente do Grupo Torresani, celebra 35 anos de trajetória marcante (Foto: Laura Testoni)
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O Grupo Torresani completou 35 anos de atuação consolidando-se como uma das principais forças do mercado imobiliário de Santa Catarina. Com um histórico de mais de 735 mil metros quadrados construídos, cinco mil unidades entregues e R$ 2,7 bilhões em VGV acumulado, o grupo projeta um VGV de R$ 6,5 bilhões até 2029.

Atualmente, a empresa possui um landbank com mais de 20 áreas em cidades como Barra Velha, Balneário Piçarras, Navegantes, Itapema e Porto Belo, além de terrenos estratégicos em Blumenau. Para 2025, os lançamentos já programados devem ultrapassar R$ 1 bilhão.

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A parceria com a Vokkan, iniciada em 2021, resultou nos edifícios Vértice, Vista Jardins e Voz, que marcaram o início da verticalização do Vivapark Porto Belo, primeiro bairro-parque do Brasil. O projeto impulsionou a entrada definitiva do Grupo Torresani no litoral e direcionou os planos para cidades emergentes no mercado imobiliário. “A experiência com o Vivapark foi fundamental para aprimorar nosso olhar sobre o urbanismo. Nos últimos três anos, participamos de imersões internacionais, estudos e estruturações para criar a Torresani Litoral, operação focada exclusivamente nessa região”, afirmou Valter Torresani, presidente do grupo.

O primeiro lançamento da operação Torresani Litoral, fora o Vivapark Porto Belo,  ocorre este ano em Balneário Piçarras. Além disso, estão previstos dois empreendimentos de alto padrão em Barra Velha. Em 2025, a empresa planeja lançamentos em Balneário Perequê e o maior deles em Piçarras, com mais de 120 mil metros quadrados. Durante a recente visita ao litoral, Valter Torresani, presidente do Grupo Torresani, e Marcelo Rodrigues, vice-presidente do grupo para o litoral, foram entrevistados pelo DIARINHO.

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Bate-papo

A Torresani é tradicional por assinar projetos de imóveis de qualidade e exclusivos. O grupo decidiu expandir sua atuação para o litoral norte catarinense por quê? Quais são as expectativas para essa nova etapa?

Valter: Em 2021, fomos convidados pelo Grupo Vokkan para assumir o desafio do Vivapark, um projeto contemporâneo, moderno, que trazia grandes benefícios para quem fosse utilizá-lo. Eles escolheram uma empresa tradicional, com um histórico sólido de entregas. Já realizamos 109 prédios em Blumenau, e fomos chamados para desenvolver projetos em Porto Belo. A partir do momento em que começamos a lançar esses empreendimentos no mercado, percebemos uma grande procura de terrenistas, atraídos pelo nosso histórico e pelo tempo de atuação no mercado. Além disso, o próprio Vivapark trouxe inovação e destaque. Isso gerou muitas oportunidades, e decidimos abrir a Torresani Litoral, uma operação focada exclusivamente na região.

Qual é a expectativa para essa nova fase, com uma inserção mais ativa no litoral?

Marcelo: Nossa expectativa, já planejada, é alcançar R$ 6,5 bilhões em VGVs lançados até 2030. Temos um plano até 2034, ainda em detalhamento, mas com foco principal em Barra Velha e Piçarras, além de terrenos importantes no Gravatá, em Itapema e no Perequê. Seguimos também com a parceria no Vivapark, em Porto Belo.

Com mais de 735 mil m² construídos e uma projeção de VGV de R$ 6,5 bilhões até 2029, qual a importância das novas tecnologias e da sustentabilidade nos projetos do grupo?

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Valter: Desde pequenininho, quando a gente começou lá em 1989, sempre desenvolvemos tecnologia para construção civil. Continuamos procurando materiais que proporcionem mais conforto térmico e acústico. Hoje usamos vidros com refração de calor e tecnologia bird-friendly, que evita colisões de pássaros. Nos prédios do Vivapark, já implementamos o lead construction. Notamos que, após a pandemia, os moradores passaram a valorizar mais a integração com o meio ambiente, como insolação, ventilação e conexão visual com o entorno. Trabalhamos em projetos bio living, com floreiras, captação de água da chuva e geração de energia solar. Além disso, buscamos criar prédios icônicos, que impactem positivamente tanto o morador quanto a cidade.

Marcelo: Complementando, nossos projetos passaram a incorporar fortemente a arquitetura de experiência e o conceito bio living, buscando harmonia entre natureza, arquitetura e entorno. Nosso objetivo no litoral é criar empreendimentos que sejam ícones e referências turísticas.

Com a comemoração dos mais de 35 anos do Grupo e a expansão para o litoral, quais empreendimentos estão previstos para os próximos anos na região?

Marcelo: Estamos lançando dois empreendimentos em Barra Velha no final deste ano, ainda em pré-lançamento. São construções com arquitetura arrojada e tipologia que varia de apartamentos de 80 a 100 m², além de unidades maiores, de 156 m², com características de luxo e exclusividade. Para o ano que vem, destacam-se dois grandes projetos: um em Piçarras, com cinco torres e mais de 120 mil m² de área construída, previsto para setembro, e outro em Balneário Perequê, com lançamento programado para junho ou julho.

A Torresani Energia é uma das áreas de atuação do grupo. Como o setor de energia renovável complementa a atuação no mercado imobiliário e contribui para a sustentabilidade?

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Valter: Trabalhamos em dois focos: possibilitar que os prédios gerem sua própria energia ou parte da energia que consome. Todos os empreendimentos têm uma fazenda solar em cima. Existe o projeto de desenvolver fazendas solares fora dos empreendimentos para atender nossos clientes. Nossa meta é que 100% da energia consumida no ecossistema Torresani seja renovável.

 Um dos marcos do aniversário do grupo é a revitalização do centro de Blumenau. Quais são os principais desafios enfrentados nesse projeto?

Valter: A revitalização do centro é uma das iniciativas da prefeitura, com mudanças no plano diretor e incentivos. Qual é o perfil que no mundo todo se vê? Um centro que chega ao fim de semana e à noite está fechado, escuro. O centro de Blumenau será desenvolvido com um escopo moderno, arquitetura com fachada ativa, em que tenhamos lojas, escritórios e moradia no mesmo local, fazendo com que o centro volte a ser valorizado. Estamos participando de dois projetos grandes em Blumenau, visando desenvolver novamente o centro da cidade.

Marcelo: Recentemente, lançamos em Blumenau o primeiro empreendimento bio living, com forte apelo em arquitetura de experiência. Essa diretriz é aplicada tanto em Blumenau quanto no litoral. Nosso foco é criar empreendimentos que deixem um legado para as cidades e impactem positivamente a sociedade.

O Vivapark Porto Belo, em parceria com a Vokkan, foi um marco para o grupo. Há planos para novos projetos colaborativos ou parcerias semelhantes?

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Valter: Com o Vivapark, já temos uma relação de longo prazo. Estamos sempre atentos aos movimentos deles para analisar novas oportunidades de parceria. [Existem planos para Navegantes também?] Estamos olhando, estamos participando junto com eles no desenvolvimento, dando nossas opiniões.

Marcelo: No nosso landbank do litoral, nós temos terrenos em Gravatá, independentemente de eventuais parcerias. Além disso, uma parceria forte que está surgindo é com a prefeitura de Piçarras, onde haverá uma operação urbana consorciada, com contribuição da Torresani como contrapartida ao município.

 




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