Eugênio chegou a ser absolvido pelo pelo juiz Marcelo Trevisam Tambosi, da comarca de Itapema, em março de 2021, que julgou improcedente a denúncia contra Eugênio.

Eugênio chegou a ser absolvido pelo pelo juiz Marcelo Trevisam Tambosi, da comarca de Itapema, em março de 2021, que julgou improcedente a denúncia contra Eugênio.

O Ministério Público recorreu da decisão e o Tribunal de Justiça de Santa Catarina condenou Eugênio por importunação sexual contra vulnerável, crime que tinha pena de 1 ano e 9 meses, convertidos em prestação de serviço comunitário. A decisão de uma pena alternativa foi da juíza Ana Lia Moura Lisboa Carneiro, em junho de 2022.

O caso foi levado ao Superior Tribunal de Justiça, após novo recurso do MP, e Eugênio condenado a 14 anos de prisão por estupro de vulnerável. Ele se entregou ao sistema prisional na quinta-feira para início do cumprimento da pena. Ele está recluso na Unidade Prisional Avançada (Upa), de Itapema.

“Eu defendo o pecador e não o pecado”, diz Jorge Goetten

Ao DIARINHO, o deputado Jorge Goetten disse que está vivendo um momento difícil. “Eu defendo o pecador e não o pecado. Quero que se faça justiça. Não vou ser conivente com esse tipo de atitude. Como pai eu estranhei, porque ele foi inocentado em Itapema na primeira instância. Na segunda instância foi condenado em uma pena alternativa, porque não caracterizou estupro. Depois foi condenado em Brasília com essa pena. Isso pegou a gente de surpresa, não imaginávamos. Vamos respeitar a justiça e verificar a possibilidade de uma mudança no processo”, disse ao DIARINHO.

Jorge Goetten também disse que acompanhou todo o processo desde o início e se solidarizou com a vítima e sua família. “Nenhum pai gostaria de ver seu filho preso ou condenado, mas acredito que todos devem ser responsabilizados por seus atos, independentemente de sua posição na sociedade, afinal a justiça é para todos. Agradeço a compreensão e reafirmo meu compromisso com a transparência”, concluiu o deputado.