O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a prisão preventiva da aposentada Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, de 67 anos, conhecida como “Fátima de Tubarão”, por ser da cidade do sul de Santa Catarina. Ela foi uma das detidas pelos atos golpistas do dia 8 de janeiro contra a sede dos três poderes, em Brasília (DF).
A decisão do ministro foi dada em pedido da defesa pra que a mulher pudesse responder ao processo em prisão domiciliar. Alexandre de Moraes negou o recurso, considerando que há “indícios ...
 
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A decisão do ministro foi dada em pedido da defesa pra que a mulher pudesse responder ao processo em prisão domiciliar. Alexandre de Moraes negou o recurso, considerando que há “indícios significativos” da participação de Fátima nos atos de 8 de janeiro e que a prisão preventiva não poderia ser trocada por medidas cautelares.
“Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza teve efetiva participação e exerceu grande influência sobre os demais envolvidos, com extremo desprezo pelos poderes instituídos, sobretudo a tentativa infeliz de ação objetivando ruptura do sistema democrático e os covardes ataques às instituições Republicanas”, diz trecho do despacho.
“Fátima de Tubarão” foi presa na terceira fase da Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal (PF), que investiga os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. A participação da mulher na invasão viralizou em vídeo onde ela aparece dentro de um dos prédios dos três poderes.
Na gravação, ela diz ter quebrado e defecado no STF e ameaça “pegar o Xandão”, em referência ao ministro Alexandre de Moraes. Maria de Fátima tem antecedentes criminais, com condenação por tráfico de drogas em 2014. Em outro caso, ela responde por falsificação de documento e estelionato na justiça catarinense.
Ainda em março, a defesa da mulher alegou que ela tem uma doença grave e pediu prisão domiciliar. Fátima é ré pelos crimes de associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de estado e dano qualificado. A ação deve ser julgada em agosto pelo STF.