BALNEÁRIO CAMBORIÚ
Lagoa de tratamento da Emasa chega a capacidade de operação total
Empresa finalizou a montagem das novas linhas de aeração
Laura Testoni [lauratestoni16@gmail.com]
A lagoa de tratamento biológico de esgoto de Balneário Camboriú, finalmente, chegou à capacidade máxima de operação. Ela está com 29 linhas de aeração instaladas. A estrutura faz parte da Estação de Tratamento de Esgoto (Ete) Nova Esperança. A Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa) completou esta semana a montagem das 14 novas linhas. O sistema de aeração introduz oxigênio na lagoa que é essencial para o controle de odores durante o tratamento do esgoto. O mau cheiro era uma das principais reclamações dos moradores do bairro onde fica a Ete.
A Emasa comprou 500 “grids” para colocar na lagoa. Eles funcionam como difusores de bolhas finas de aeração, indicadas para o tratamento de esgoto. Além da instalação das linhas, as equipes da Emasa fizeram, na quarta-feira, a limpeza total do decantador quatro. Todos os decantadores receberão manutenção o que ajuda a maximizar a operação do sistema de tratamento da Ete.
CPI vai investigar a Emasa
Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi instalada na Câmara de Vereadores de BC para investigar possíveis irregularidades na Ete. O presidente e o relator da comissão já foram escolhidos. O vereador Anderson Santos (PL) foi eleito, por três votos a dois, o presidente; enquanto Gelson Rodrigues (Cidadania) é o relator.
Entre os alvos da investigação estão a responsabilidade da Emasa no despejo de esgoto in natura no rio Camboriú, a ineficiência dos serviços da Ete e a transferência de recursos da Emasa para outras áreas.
O vereador André Meirinho (PP) foi quem propôs a CPI e contou com o apoio (e assinaturas) de Patrick Machado (PDT), Juliana Pavan (PSD), Eduardo Zanatta (PT), Lucas Gotardo (Novo) e Alessandro Teco (DC) e Cristiano Santos (PSD).
A CPI tem duração de 90 dias e pode ser prorrogada. Quando a proposta da CPI foi apresentada à Câmara de Vereadores, no início de junho, o prefeito Fabrício Oliveira (PL) disse que a CPI é um “oportunismo eleitoral”, pois os problemas na Ete já teriam sido sanados.