Santa Catarina tem 5.640.659 pessoas aptas a participar das eleições municipais deste domingo (6), onde 830 chapas irão concorrer às 295 prefeituras e mais de 17 mil candidatos buscaram as 2912 vagas nas câmaras municipais em todo o estado.

Os resultados das urnas devem confirmar as tendências que as pesquisas apontaram ao longo dos 45 dias de campanha: os partidos do campo da direita conquistarão a maioria dos cargos. Estado majoritariamente conservador, onde no pleito de 2022 a direita obteve 70% dos votos, SC tende a manter este quadro, com os candidatos de esquerda tendo poucas chances.

A deputada federal Ana Paula Lima (PT), em Blumenau, e o deputado estadual Marquito (PSOL), em Florianópolis, são os candidatos a furarem esta bolha e tentarão evitar as vitórias em primeiro turno de Egídio Ferarri (PL) e Topázio Neto (PSD), respectivamente.

Crescimento

Conforme dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC), o eleitorado catarinense cresceu 2,75% em relação às eleições de 2022 e 8,35% em relação à última eleição municipal, realizada em 2020. As mulheres são maioria (51,89%), enquanto 40.976 eleitores são eleitores jovens, entre 16 e 17 anos – que mesmo alistados não têm a obrigação de votar.

Santinhos

A Corregedoria Regional Eleitoral de Santa Catarina informa que, pelas normas estabelecidas pela legislação eleitoral, a propaganda nas ruas, com distribuição de material gráfico, só é permitida até as 22h da véspera da eleição que será no dia 5 o primeiro turno, e dia 26 o segundo. E os candidatos e eleitores devem estar atentos: o derrame de santinhos configura crime eleitoral.

Atentado

A Justiça Eleitoral lamentou o atentado sofrido pelo candidato a prefeito de Caxambu do Sul, Cleomar Wagner (PP), ocorrido na noite de segunda-feira (30), quando cerca de 10 tiros foram disparados contra a sua residência. Em nota oficial, a presidente do TRE-SC, desembargadora Maria do Rocio Luz Santa Ritta, pede celeridade na apuração, mas destaca que foi um fato isolado.

“Representatividade”

“A legitimidade do Poder não provém apenas do resultado das urnas, mas da representatividade plural que venha a expressar. As eleições representam oportunidade ímpar para construirmos um novo cenário na política”. Maria do Rocio Luz Santa Ritta, presidente do TRE-SC.