O mau cheiro vindo da fábrica de farinha de peixe Farol (antiga Kenya), em Cordeiros, Itajaí, voltou a incomodar a vizinhança nos últimos dias. É a terceira vez que o DIARINHO recebe a queixa em menos de seis meses.
Uma moradora da rua Fioravante Russi, a quase três quilômetros de distância da fábrica, comentou que o fedor no final de semana estava “insuportável”. “Não pudemos abrir as janelas e ...
 
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Uma moradora da rua Fioravante Russi, a quase três quilômetros de distância da fábrica, comentou que o fedor no final de semana estava “insuportável”. “Não pudemos abrir as janelas e as roupas secaram com a fragrância”, ironizou.
O problema na fábrica de farinha não é novidade. Em 2023, a empresa foi embargada e recebeu multa de quase meio milhão de reais.
Sobre o mau cheiro sentido pela vizinhança no último final de semana, a empresa confirmou que teve “intercorrências operacionais que causaram atrasos no processo produtivo”. A fábrica também precisou parar o processo pra ajustes na caldeira.
A fábrica afirma que a unidade de Cordeiros voltou a funcionar normalmente na segunda-feira passada. A empresa alega, ainda, que substituiu um equipamento no início deste mês e espera que isso auxilie o processo.
Na semana passada, funcionários da indústria Farol entraram em greve. Eles acusaram a empresa de atraso no salário, FGTS, vale-alimentação e diárias. Cerca de 22 ajudantes de motoristas e motoristas aderiram à paralisação em Itajaí.
Segundo a empresa, as atividades já voltaram ao normal. Até o fechamento desta matéria, nem a fábrica nem o Sindicato dos Motoristas de Itajaí e Região (Sitraroit) responderam aos questionamentos da reportagem sobre a reclamação de atrasos.