A mãe de uma aluninha da creche Maria Regina Coppi Vicente, no bairro Cidade Nova, em Itajaí, denuncia que a escola ficou sem vigilante na última segunda-feira e que o profissional constantemente tem chegado atrasado na creche. O problema tem acontecido desde semana passada, quando a vigilante que trabalhava na unidade foi assaltada e teve a arma roubada.

Segundo a mãe, ela leva diariamente a filha na escola e o profissional não está na creche ou chega atrasado. Na última segunda-feira não havia nenhum profissional da Orbenk, empresa responsável pela vigilância armada na rede municipal de ensino, trabalhando no local. “Não houve o retorno da agente vítima do assalto, que já trabalhava no local, e nem foi contratado outro agente. A escola ficou sem segurança nenhuma”, denuncia a mãe.

A mãe comenta que desde o roubo da arma todos os dias os vigilantes se atrasam – nesta semana teve um dia que o profissional chegou às 11h, sendo que o início da aula era às 7h30. “Eles deveriam ser os primeiros a chegar e não os últimos”, alega a mãe. A Secretaria de Educação de Itajaí diz que a denúncia da mãe não procede. Novos vigilantes substituíram a antiga guarda da creche, já no dia seguinte ao ocorrido, ou seja, em 10 de abril.

No entanto, na segunda-feira desta semana, houve atraso na chegada do profissional que iria atuar na escola, o que pode ter ocasionado a reclamação da mãe. “A situação foi pontual e já foi solucionada. Importante esclarecer que os vigilantes armados cumprem escala de 12x36 e o fluxo de rondas e atendimento nesta unidade escolar foi modificado pela empresa responsável para reduzir o risco de novas ocorrências”, informou a secretaria.

Além disso, a secretaria está providenciando melhorias no prédio para reforçar a segurança da creche. Entre as alterações previstas está o aumento do gradil, tranca eletrônica e reforço para impedir a entrada de pessoas não identificadas no interior da unidade.

O crime

Na terça-feira, dia 9 de abril, a vigilante armada fazia a segurança, quando foi rendida por um assaltante que invadiu o estacionamento da creche e levou o revólver. A ação durou menos de 30 segundos. O criminoso não teve contato com crianças ou profissionais da creche. O bandido fugiu rapidamente, a Polícia Militar e a Guarda Municipal foram acionadas, mas não encontraram o criminoso.