JotaCê
Por Coluna do JC -
JC é colunista político do Diarinho, o jornal que todo mundo lê, até quem diz que não. A missão do socadinho escriba é disseminar a discórdia, provocar o tumulto e causar o transtorno, para o bem da coletividade.
Juju e o JC
A prefeita Juliana Pavan (PSD), que foi anfitriã da Leléia itinerante em BC, pedinchou aos nobres deputados apoio pra aumentar o efetivo da PM na city. Na imagem, Ju conversa com o JC
Mais puliça
Anfitriã da Assembleia Legislativa itinerante que aportou na terça e quarta-feira no Expocentro Balneário Camboriú Júlio Tedesco, a prefeitona Ju Pavan (PSD) usou a tribuna pra falar da ...
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Mais puliça
Anfitriã da Assembleia Legislativa itinerante que aportou na terça e quarta-feira no Expocentro Balneário Camboriú Júlio Tedesco, a prefeitona Ju Pavan (PSD) usou a tribuna pra falar da segurança da city e pedir apoio aos nobres deputados estaduais pra aumentar o número de policiais militares na city da praia alagada, digo, alargada.
Efetivo decaindo
Os dados apresentados pela prefeita mostram que o efetivo veio decaindo ao longo dos últimos anos. Em 2009, a Maravilha do Atlântico tinha 173 policiais. Era um pra cada 590 habitantes. Hoje, são só 120: um pra cada 1,1 mil habitantes. E óia que nessa conta não entra a população flutuante, a turistada que vem e vai.
Tem que cobrar
Hoje, BC tem mais guardas municipais do que puliças. Tá certa a Juju em cobrar do estado mais PMs pra capital do turismo de SC. Encontrei com a prefeita ontem, durante a sessão da Leléia na BC city.
Sem freio
Será que sou só eu que ando achando algumas contratações sem licitação, em algumas secretarias da prefa pexêra, meio sem freio? A prática, que era demonizada pela oposição no passado e hoje, situação, parece ter virado hábito pelas bandas da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Itajaí.
Pior de tudo
O pior de tudo é que a secretária Gabriela Kelm, cujas vozes do paço afirmam que é meio siachona igual ao Calebre, ops, Calebe Moreno, pela segunda vez tá contratando a Associação Empresarial de Itajaí, a ACII, sem licitação. Já foram mais de 100 paus para fazer o feirão do emprego, e agora quase 60 contos pra prefeitura participar de um evento organizado pela entidade.
Até ontem
Tem coisa que pode se vestir de legalidade, mas o discurso do passado, principalmente do vice-prefeito, o papai sabe-tudo Rubens Angioletti (PL), era de que nem tudo que é legal, é moral. Até ontem a Gabi Kelm era presidente da Associação Empresarial, largou o cargo pra ser bagrona no governo, mas pelo jeito continua trabalhando pela ACII com esse monte de contratação sem licitação.
Sem nexo
Fui bizolhar um pouco mais sobre o evento que a prefa pagou pra participar. Me assusta ver que a ACII cobra ingressos para o evento que vai acontecer em um prédio público, o Elume. Ou seja, além de alcançar seus objetivos institucionais, a entidade ganha de todos os lados, de quem compra ingresso, do Elume que cede o espaço e da prefa que ainda paga pra participar da bagaça. Que loucura.
Sem nexo 2
Já tinha escrevinhado que a contratação para fazer o Feirão do Emprego era evitável. Parece que a parceria entre a ACII e a sua ex-presidente e atual bagrona do Desenvolvimento Econômico é uma via de mão única.
Qui beleza!
A prefa entra com dinheiro pro caixa da entidade e ainda promove melhorias. Será que vão deixar de cobrar as mensalidades dos empresários associados, diante de tanto recurso público praquelas bandas?
Apoio a de Toni
O vereador Anderson Santos, o Lampadinha (PL), se manifestou em defesa da candidatura de Caroline de Toni (PL) ao Senado por Santa Catarina no ano que vem. Anderson toca num ponto nevrálgico ao bolsonarismo, que tem provocado divisões entre os liberais catarinenses, já que o governador Jorginho Mello defende que as candidaturas do partido sejam as de Carlos Bolsonaro (PL) e do turco-careca Esperidião Amin (PP)...
“O homem pode ter tudo, mas se não tiver palavra, ele não tem nada” - Pai Atanásio
Se posicionando
Anderson argumenta que não é hora de ficar em cima do muro e elogia a performance de Caroline de Toni no Congresso, além de salientar que ela conhece Santa Catarina na palma da mão e representa, de forma autêntica, os valores do povo da Santa & Bela e do PL: trabalho, fé, honestidade e coragem, segundo ele.
Carluxo
Anderson não disse até agora um “ai” em relação à pré-candidatura, já colocada, de Carlos Bolsonaro ao Senado. Mas, para bom entendedor, um pingo é letra. Resta saber as consequências do posicionamento corajoso de Santos dentro das hostes liberais, ele que senta ao lado do irmão de Carluxo, o enigmático vereador Jair Renan – que Jorginho quer eleger deputado federal no ano que vem... Quem viver verá! Ai qui dor!
Amargurado
O vereador Mauzinho, ops, Mazinho Miranda (PRD), subiu à tribuna da Câmara de BC city para fazer um alerta a quem classificou de “adoradores da família real”. Disse que sabe o que o grupo político que atualmente comanda a prefa da Dubai fez no verão passado, e afirmou que em breve as máscaras vão cair. Hummm...
Quem é forte não demonstra medo
A reação desproporcional do vereador Mauzinho ao protocolo de denúncia contra si no legislativo, pelo suposto envolvimento no rolo das medalhas da Fundação Municipal de Esportes, mostra que, no fundo, o parlamentar também sabe de tudo que foi feito no verão passado pela gestão anterior da FME.
Juras de amor ao Catafesta
E que muitos servidores que estavam, e estão, na Fundação Municipal de Esportes da city da praia alagada, digo, alargada, agora estão grudadinhos com juras de amor ao novo presidente, Diogo Catafesta (que nome, hein?).
Em terra de cego, quem tem olho…
O socadinho escriba entende que Mauzinho se afobou demais ao pegar a liderança da oposição no legislativo, ainda mais respondendo a processo administrativo nos altos da Dinamarca e com suposto telhado de vidro. O ideal era esclarecer tudo, provar sua inocência, e depois pôr a cabeça para fora. Mas…
Silêncio sepulcral
Com o líder da oposição fazendo ameaças veladas ao governo da prefeitona dos bairros, Juju Pavan (PSD), a sua imponente base aliada não reagiu. Perderam a língua e não subiram o tom na altura que as afrontas mereciam. Tá na hora de a dama de ferro da cidade, com o suporte do pajé, darem uma prensa nessa tchurma. Assim não phode, assim não dá!
Tá incomodando
O nome do Agoniado, ops, Agnaldo Hilton dos Santos (PP) lançado como pré-candidato a deputado estadual tem gerado ciumeira. E ao contrário do que dizem os bocas de caçapa, o motivo do bafafá não é o fato de ele ser o queridinho do ex-homem dos galináceos, Jandir Bellini (PP) e nem mesmo por ter a confiança do prefeito Robison Coelho (PL). Agnaldo tem se incomodado pelo poder natural de agregar pessoas.
É natural
A capacidade de agregar e reunir pessoas de diferentes partidos e posições políticas, e ainda convencer todos a trabalharem em prol de um objetivo comum, tem chamado a atenção. Pra ele, não tem partido, situação ou posição. Se for pra lutar pela pesca, ele tá junto. Pra além disso, como o apelido sugere, Agoniado não para.
Força de coisa
Na última semana, depois de saracotear por Itajaí e região com uma comitiva de empresários e representantes do governo italiano, Agnaldo ainda participou da sessão itinerante da Assembleia Legislativa. A convite da deputada Paulinha (Pode), ele discursou sobre a pesca e desabafou aos deputados sobre as dificuldades impostas pela gestão compartilhada.
No congresso
Ainda durante a semana, o mandachuva do Sindipi comemorou, nas redes, a aprovação unânime, pela Comissão de Saúde da Câmara, do projeto de lei que inclui a sardinha em lata na cesta básica. A proposta é de autoria da deputada Ana Paula Lima (PT) e segue em tramitação.
Sardinha básica
O projeto de lei da petista é extremamente positivo para a pesca de Santa Catarina. Isso porque é aqui, na Santa&Bela, mais precisamente nas nossas terrinhas peixeiras, que são produzidas mais de 80% das sardinhas em lata consumidas no Brasil. Incluir o produto na cesta básica é fomentar a geração de emprego e renda, e movimentar a cadeia produtiva da pesca. Motivo de sobra para comemoração do Setor.
Passarela da Barra
A 9ª Promotoria de Justiça da Dubai city arquivou a notícia de fato que investigava supostas irregularidades no projeto de concessão da Passarela da Barra. No despacho, o Ministério Público afirma não haver qualquer elemento técnico ou jurídico que indique ilegalidade. O procedimento administrativo permanece em fase preparatória, restrito a estudos técnico-econômicos e de modelagem.
PNEE
A deputada federal Daniela Reinehr (PL) protocolou o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 921/2025, que susta os efeitos do decreto 12.686, editado pelo governo federal. A norma cria a chamada Política Nacional de Educação Especial Inclusiva e, na avaliação da parlamentar, representa um grave retrocesso para milhares de famílias que dependem das Apaes e demais instituições especializadas.
Desmonta
Segundo Daniela, o decreto desmonta o modelo educacional que garante atendimento individualizado a estudantes com deficiência intelectual e múltipla, ao eliminar, na prática, o apoio técnico e financeiro às escolas especiais.
Direito de escolha
“O governo tenta vender uma ideia de inclusão, mas faz exatamente o contrário. Ele retira o direito de escolha das famílias e ignora as necessidades reais das pessoas com deficiência. As Apaes cumprem um papel essencial e insubstituível. Precisam ser fortalecidas, não desmontadas”, afirmou.
Autoriza
O PDL apresentado por Daniela se apoia no artigo 49, inciso V, da Constituição Federal, que autoriza o Congresso Nacional a sustar atos do executivo que ultrapassem o poder regulamentar. Para a deputada, é o caso do decreto 12.686/2025, que revoga o decreto 7611/2011, responsável por garantir o atendimento educacional especializado (AEE) e o financiamento de instituições filantrópicas sem fins lucrativos.
Fere
A justificativa do projeto destaca que a medida do governo fere a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (9394/1996), a Lei Brasileira de Inclusão (13.146/2015) e a própria Constituição Federal, todas assegurando a coexistência dos modelos regular e especial de ensino e o direito das famílias de escolher o mais adequado para cada aluno.
Falta de diálogo
O texto também critica a falta de diálogo na elaboração do decreto, feito sem consulta às famílias e às pessoas com deficiência, o que, segundo a parlamentar, contraria o princípio da gestão participativa previsto no artigo 37 da Constituição.
Buscar ajuda
“Sou mãe de uma pessoa com deficiência e sei, por experiência, que cada aluno tem um ritmo e uma necessidade única. E precisamos buscar ajuda para nossos filhos em muitas instituições, inclusive as Apaes. Excluir as instituições especializadas é um erro que prejudica as próprias pessoas com deficiência que o Estado diz querer proteger”, ressaltou Daniela, membro da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência e integrante da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência.
Restabelecer
Com o PDL, Daniela Reinehr propõe restabelecer a vigência do decreto 7611/2011, que garante o modelo complementar entre escolas inclusivas e instituições especializadas, assegurando a continuidade do atendimento educacional especializado em todo o país.
APAE
“O Brasil avançou muito graças à atuação das Apaes e entidades congêneres. Não podemos permitir que um decreto destrua esse legado. O Congresso precisa agir para proteger as famílias e os alunos que precisam dessas instituições”, concluiu a deputada
