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A moradora de Itajaí Danielle de Ramos, de 28 anos, que denuncia o caso.

A moradora de Itajaí Danielle de Ramos, de 28 anos, que denuncia o caso.

Ela conta que levou sua pet para internação na Uapa na terça da semana passada. Ela e o marido foram informados de que não poderiam visitar a filhote durante a internação, mas que seriam atualizados através do WhatsApp.

Na quarta e na quinta-feira, a família foi informada de que a pet estava estável. No sábado, o marido de Danielle enviou mais uma mensagem e foi pessoalmente até a Uapa, onde recebeu a notícia de que, na verdade, Mel tinha morrido na quinta-feira de manhã.

Na segunda, quatro dias depois da morte, a Uapa respondeu à família mais uma vez, com a seguinte mensagem: “a Mel teve uma pequena melhora, acreditamos que o tratamento está sendo eficaz, agora ela foi medicada e está sob observação”.

A família ficou revoltada com toda a situação. Afinal, o mal entendido trouxe esperança de que a filhote poderia estar viva. “Não tem a cachorra viva, não tem a cachorra morta. É um descaso total. A gente deixou lá confiando que ia ser bem cuidado. Acho que a gente tem o direito de olhar a cachorra, de se despedir da cachorra, porque ela faz parte da família”, desabafou Danielle em relato ao DIARINHO na segunda-feira de manhã.

Na tarde de segunda, a Uapa confirmou a morte da filhote. O Instituto Itajaí Sustentável (Inis) informou que lamenta o fato e  afirma que houve um equívoco por parte da equipe da Uapa ao repassar as informações para o responsável pelo animal.

Segundo o órgão, o filhote foi levado para tratamento na unidade mas não resistiu e faleceu na última quinta-feira.