Continua depois da publicidade

Há quem diga que melhorou o trânsito da área, quem ache que não mudou nada e ainda muita gente descontente com as alterações. As pessoas ouvidas pelo DIARINHO são unânimes em dizer que a medida facilitou o acesso para quem é cliente do mercado.

Para alguns motoristas ouvidos pelo DIARINHO as novas sinaleiras deixaram o trânsito, que já é intenso na área, ainda mais atravancado. Condutores alegam que não há tanto movimento que justifique a instalação de sete semáforos para ajustar o acesso de motoristas a um empreendimento privado.

Uma das sinaleiras foi instalada apenas para que os motoristas acessem e saiam do Giassi a partir da Osvaldo Reis, sem a necessidade de fazer o retorno atrás do ginásio Ivo Silveira. “Só melhorou pra quem faz compra ali. Para o resto dos motoristas são dois tempos a mais tempo de espera no semáforo”, opinou um empresário de 56 anos.

O servidor estadual Rogério Pereira, de 60 anos, dirige na Osvaldo Reis todos os dias e também ficou descontente. “Está perigoso para quem vem de Balneário ou sai de dentro do Giassi. A traseira do carro fica exposta [enquanto espera na sinaleira]”, explica. Por conta dessa exposição, ele já presenciou alguns acidentes.

O motorista ainda alega que as sinaleiras demoram muito tempo para abrir. O DIARINHO confirmou a demora: são dois minutos só de sinal vermelho.

O motorista João Batista que trabalha em Itajaí e mora em Balneário Camboriú concorda que melhorou o acesso ao mercado. “Antes precisava fazer todo o retorno por trás do ginásio para seguir para Balneário Camboriú. Hoje consigo sair do mercado e virar à esquerda seguindo a direção  para Balneário”, explica.

"Sinaleiras chegaram na Fazenda"

O aposentado Silvio Pedro da Silva, de 62 anos, que usa a bicicleta como meio de locomoção, brinca com a novidade no bairro. “Nunca pensávamos que teríamos sinaleiras na Fazenda”. Na visão dele, o trânsito está melhor.

A psicóloga Maria Luiza de Castro Brandeburgo, de 77 anos, concorda com Silvio. “As novas sinaleiras indicam evolução”, opina. Já o taxista José Silvio Nicolau, de 66 anos, que passa pela Osvaldo Reis todos os dias, rasgou elogios às mudanças: “ficou ótimo”, garante.

Cleber Pelepenko, de 45 anos, gestor de um comércio bem em frente ao local, diz que o trânsito está fluindo bem. Ele mora em Camboriú e transita pela Osvaldo Reis sempre nos horários de pico: perto das 8h e depois das 18h, e acredita que a mudança trouxe mais agilidade ao trecho.

O DIARINHO aguarda desde a semana passada o retorno da Codetran sobre as mudanças e as queixas dos motoristas, mas até o fechamento desta matéria não houve teve qualquer resposta da autarquia de trânsito.