Educação  

Jorginho diz que Estado vai manter escolas cívico-militares em SC

Governador anunciou a continuidade após governo Lula declarar que modelo “não é prioridade”

Escola Municipal Melvin Jones, do bairro Cordeiros, em Itajaí, foi transformada em cívico-militar em 2020 

(Foto: Arquivo)
Escola Municipal Melvin Jones, do bairro Cordeiros, em Itajaí, foi transformada em cívico-militar em 2020 (Foto: Arquivo)

O governador Jorginho Mello (PL) anunciou nesta quarta-feira que o Estado vai manter as escolas cívico-militares de Santa Catarina, inclusive com repasse de “recursos próprios”.

O anúncio foi feito após o ministro da Educação, Camilo Santana, dizer que o modelo educacional de escolas militares não será prioridade no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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O anúncio foi feito após o ministro da Educação, Camilo Santana, dizer que o modelo educacional de escolas militares não será prioridade no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Citando dados da pesquisa Datafolha, Camilo disse nesta quarta-feira que 70% dos brasileiros preferem professores civis a militares. Além disso, apenas 0,28% das escolas brasileiras teriam adotado o modelo, portanto, as escolas cívico-militares não terão prioridade no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Santa Catarina tem nove escolas estaduais no modelo cívico-militar. A Secretaria de Estado da Educação adiantou ao DIARINHO que o governo Jorginho vai manter o modelo em todas elas. As escolas estaduais ficam em Tubarão, Biguaçu, Palhoça, Criciúma, Chapecó, Blumenau, Lages e São Miguel do Oeste.

Uma escola de Itajaí, a Municipal Melvin Jones, no bairro Cordeiros, também implantou o modelo cívico-militar em 2020. Atualmente são 1140 alunos e nove professores militares atuando.

A pasta disse que está estudando a continuidade das escolas cívico-militares com recursos próprios, inclusive com mudança de nomenclatura do programa. “A SED reconhece a importância e o destaque dessas unidades escolares nas comunidades em que estão inseridas. A SED salienta também que as atividades seguem normalmente até o final do ano letivo”, informou a nota.

O ministro Camilo Santana já tinha explicado que iria conversar com os governadores e prefeitos sobre as 202 escolas neste formato no Brasil para decidir o que fazer a partir de agora.

Na época, a comunidade de Itajaí aprovou o modelo e cerca de 430 estudantes, do sexto ao nono ano, foram contemplados com a iniciativa do MEC à época.

Nesta quarta-feira, a Secretaria Municipal de Educação de Itajaí não tinha informações sobre o futuro do modelo cívico-militar dentro do Melvin Jones.

Faltou discutir modelo

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O ministro defendeu que o programa de escolas cívico-militares foi criado por um decreto de Jair Bolsonaro (PL) em 2019 sem discussão com a sociedade e com o Congresso Nacional.

“Foi uma decisão unilateral do MEC [Ministério da Educação] à época. Na Lei de Diretrizes e Bases [da Educação Nacional] e no Plano Nacional de Educação, não há qualquer menção de incluir as Forças Armadas na educação básica do país”, justificou.

“Não revoguei o programa. Só não será prioridade, nem estratégia do Ministério da Educação criar novas escolas neste formato”, acrescentou.

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Comentários:

juarez rezende araujo

13/07/2023 17:29

O boçalnarismo tem feito estragos na Santa Reich,unico estado onde crianças foram mortas em creches,por assassinos eleitores do capitao Klorokina,sendo o bombeiro e o atual governador jorginho vinagrete apoiados pelo cassado capitão.A escola civico militar foi inventada para implantar o famigerado projeto escola sem partido,que nada mais é do que estimular a alienaçao politica e favorecer o boçalnerismo,ja que pra sobreviver precisa manter o estudante submisso na sua ignorância social.

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