Penha

Aumenta o número de pets mortos por envenenamento

Protetores e ativistas também denunciam descaso de Penha com a causa animal

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Cátia é moradora do bairro Gravatá, de Penha, e teve seus três cães envenenados na noite da última terça-feira. Um filhote ela conseguiu salvar, mas dois deles não tiveram a mesma sorte.
 Letícia perdeu sua gata, que foi envenenada na calçada em frente à sua casa, no bairro de Armação do Itapocorói, em junho, destino idêntico de outros gatos das imediações, que apareceram mortos também. 
Protetores analisam   que sempre ocorreram mortes por envenenamento no município, mas que os números estão piorando nos últimos meses. “Mais de 30 ocorrências foram registradas neste ano e somente entre os dias 27 e 30 de junho foram cinco boletins de ocorrência. Mas também há muita omissão. Os números são subestimados em Penha”, explica o delegado da Polícia Civil licenciado e deputado estadual Egídio Ferrari (PTB), defensor da causa animal.

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O Instituto do Meio Ambiente de Penha (IMAP) confirma o aumento nos casos de envenenamento e afirma que realizou fiscalização na última quarta-feira para coibir a venda ilegal do veneno conhecido como “chumbinho”. A ação ocorreu em diversos bairros do município. “Essa ação deveria estar ocorrendo há mais de seis meses, quando começaram a aumentar as mortes”, diz um protetor. 
A venda do chumbinho é classificada como crime contra a saúde pública pelo Código Penal, que prevê pena de 10 a 15 anos de prisão, além de multa. 

Protetores e moradores acusam prefeitura de negligência 
A protetora Emanuelly, da Adote Penha, diz que o município criou recentemente uma legislação e também um fundo para garantia do bem-estar animal. Ela disse que a partir daí o município recolheu um bom número de cavalos que estavam abandonados ou foram vítimas de maus-tratos em Penha, mas que o problema continua porque muitos animais voltaram para as ruas. 
“A gente tenta protocolar as denúncias de maus-tratos no IMAP e eles não aceitam. Tentamos denunciar casos de zoonoses e eles encaminham para outros setores, que não dão continuidade”, relata. 

Informações desencontradas
Na prefeitura de Penha, as versões são divergentes. O fiscal do contrato formalizado entre o município e duas clínicas que atendem os animais da população de baixa renda, André Flores, nega a acusação de negligência. Ele informa que neste ano já foram feitas mais de 300 castrações e mais de 30 consultas com direito a cirurgias ortopédicas, de emergência, remoção de tumores, entre outros. “Tudo isso para pessoas carentes.”
No entanto, ele relata que o município não tem hoje empresa responsável para o recolhimento e abrigo de animais de rua. Segundo André, o Grupo de Operações e Resgate (GOR), que fazia esse serviço no município, não atende mais Penha. 
O superintendente do IMAP, Everaldo Lourival Francisco, diz que a última licitação para contratação de serviços de resgate e abrigo para animais de rua deu “deserta”, mas que o município firmou um contrato emergencial com o GOR e o grupo atua sim no município. 
“A gente recolhe um animal ferido da rua e até consegue que ele passe por uma cirurgia ou outro procedimento, só que ele sai da clínica e tem que voltar para a rua, porque Penha não tem nem casa de passagem e nem abrigo. A situação já foi bem pior. A coisa está caminhando, mas está longe de ser ideal”, diz Maria Clarice Dumke, que também é vice-presidente do Conselho do Bem-Estar Animal de Penha.






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