Recomeço

Recomeço

Finalmente uma ação do governo RR nominada “Recomeço” que vale a pena comentar e enaltecer. Neste sábado, uma pá de secretarias, abobrões e bagrinhos devem promover a “Ação Social – Recomeço” no bairro Nossa Senhora das Graças, o popular Matadouro. A ação vai rolar das 14h às 18h e pretende promover ações com as pessoas da comunidade.

Recomeço 2

O evento será na praça do bairro e reunirá forças de segurança, órgãos públicos, entidades de classe e organizações da sociedade civil. Haverá testes rápidos (glicemia, HIV, sífilis etc.), aferição de pressão arterial, teste de visão, corte de cabelo masculino e feminino, manicure, aulas de Jiu‑Jitsu, Muay Thai e pilates, jogos e brinquedos infláveis para as crianças, balcão de empregos, apresentação musical com talentos locais e espetáculo teatral voltado ao público infantil e familiar. Bacana!

Standby

A pretendida e polêmica maternidade que será ou seria construída na city pexêra com recursos do PAC-Saúde, está em standby. A discussão está na esfera da Amfri, pra se resolver o problema que é o custeio que pode passar de mais de R$ 12 milhões ao mês. É preciso descobrir de onde tirar dindim pra manter a maternidade – ou outras cidades e o governo do Estado espirrarem recursos.

Volnei foi contra

Interessante citar que o governo do então prefeito barbudinho Volnei Morastoni (MDB) também se manifestou contrário, por conta do alto custo da manutenção da maternidade. Todo mundo quer hospital, maternidade e etc.

Custo

Só que entregar prédio e equipamentos de um hospital ou maternidade é 10, mas o custeio para o município é altíssimo e as outras cidades gostam – e muito – é de ambulância pra trazer pra onde tem hospital. Puxar pelo bolso, nada, né?

Imas

O Robson Schmitt Machado, diretor técnico do Instituto Maria Schmitt (Imas) que é uma Organização Social de Saúde (OSS), entrou em contato com o socadinho escriba pra comentar sobre a polêmica envolvendo pacientes de várias cidades da região levados ao Hospital dos Imigrantes, em Brusque.

Na chegada

Segundo Robson, o que deve ter ocorrido é que o vídeo enviado por um leitor (assista no Instagram: @jcdiarinho) tenha sido feito na chegada de pacientes, os quais viriam de uma gama de cidades de Santa Catarina.

O único

O diretor técnico cita, ainda, que o Hospital dos Imigrantes, na capital do marreco assado, é o único que faz cirurgias de cabeça e pescoço, entre outros procedimentos. E que após a “muvuca” de chegada todos são encaminhados ao atendimento.

Zerar

O bagrão da instituição se colocou à disposição do paciente que enviou o vídeo ao espaço e voltou a referendar o trabalho realizado pelo Imas, em parceria com o hospital brusquense, que através de convênio com o governo do estado trabalha no sentido de zerar filas em cirurgias e procedimentos.

A prefa de Itajaí também se pronunciou

“Diante de recentes declarações que podem causar confusão na opinião pública, é importante esclarecer que os pacientes mencionados, oriundos de Itajaí e encaminhados para cirurgias em outras cidades, não o são por decisão do Município. Todas as cirurgias eletivas em Santa Catarina são reguladas pelo sistema estadual, por meio do Cisreg (Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde)”.

“Não confie em puxa saco. Lembre-se que as pessoas acariciam o cavalo apenas para poder montar nele” - Pai Atanásio

Definir o local

“Após a indicação médica para cirurgia, o paciente é inserido nesse sistema e cabe exclusivamente ao Governo do Estado definir o local de realização do procedimento, com base na disponibilidade de vagas em hospitais credenciados, que podem estar localizados em Brusque, Florianópolis, Joinville, Itapema, entre outros municípios”, segue a nota. 

28 milhões!

“Importante destacar também que, durante a gestão anterior, foi firmado um convênio direto com o Município de Brusque, utilizando R$ 28 milhões de recursos próprios para a realização de cirurgias. Tal medida, além de desnecessária, feriu a lógica da fila única do SUS, uma vez que o Estado de Santa Catarina já é o responsável legal e financeiro por esses procedimentos. Recursos que poderiam ter sido investidos em outras áreas da saúde foram utilizados para custear cirurgias que, regularmente, seriam cobertas pelo Estado.” Leia a nota completa no Blog do JC: diarinho.net/blogdojc

Licenciado

O vereador pexêro Bruno da Saúde (MDB) vai se licenciar por 30 dias, a partir da próxima semana, após a sessão de terça-feira. Quem assume o mandato é o primeiro suplente do mandabrasa, Sueverton Aquino, o Maninho. Seria uma forma de fortalecer a sigla e oportunizar que os suplentes sintam a maciez da cadeira estofadinha da piramidal.

Antes...

Contudo, antes de se licenciar, o vereador Bruno pretende usar a tribuna pra afirmar que o secretário de Comunicação da prefa pexêra, o Calebre, ops, Calebe Moreno, está usando da máquina pública custeando “povo” na internet pra lhe atacar. Fala em perseguição política por ser oposição. Credoemcruz!

Arquivada

O Bruno fala que estariam fazendo acusações sobre algo que teria sido denunciado de que ele, quando trabalhou no Centro Integrado de Saúde (CIS) e como vereador, teria usado sua senha pra beneficiar eleitores e angariar votos. A denúncia foi arquivada pelo Ministério Público no final do mês de março deste ano.

Colega espalhando

O triste desse caso é que uma excelência excelentíssima, colega de parlamento do Bruno, anda falando pelos cotovelos desse caso e imputando culpa ao vereador Bruno – que teria sido beneficiado no pleito do ano passado com esse tipo de prática. Com parceiros assim quem precisa de inimigos? 

Pavan Airlines

Essa nem Freud explica. Leonel Pavan, o eterno ex-tudo – ex-vereador, ex-prefeito, ex-deputado estadual, ex-deputado federal, ex-senador, ex-gestor e agora forte candidato a Pinóquio oficial de Camboriú, resolveu se lançar como o grande visionário da cidade. Apertem os cintos: vem aí o aeroporto de jatos em Camboriú! Sim, J-A-T-O-S. Vai ter jato, pista de pouso… só não vai ter calçamento, infraestrutura ou o básico, mas quem liga?

Com Cacau

No vídeo que viralizou mais rápido que meme de político em época de eleição, Pavan aparece ao lado do folclórico Cacau Menezes, mais animado que velhinho em baile da terceira idade e com a sobriedade de quem já tomou duas taças de vinho a mais.

Convicção

O ex-tudo promete transformar Camboriú num hub de aviação executiva, entre a oficina do Zé da Suspensão e o brechó da Dona Lourdes. Fala com tanta convicção que parece que vai inaugurar o JFK 2 ali no Tabuleiro ou nos Caetés, quem sabe?

No metaverso

E se você acha que parou por aí! Promete até Fórmula 1 em Camboriú! Nossa senhora dos prefeitos do metaverso que nos salve! Afinal quem precisa de saúde, saneamento e escola quando se pode ter carros a 400 km/h desviando de lombada sem sinalização e buracos na pista?

Aeroporto Pavan, terminal Cacau 01...

Proposta do colunista: que o novo terminal se chame “Aeroporto Internacional Leonel Pavan – Terminal Cacau 01”, com free shop de cachaça artesanal, pista de dança no saguão e wi-fi liberado pra quem quiser acessar a realidade paralela direto do embarque. Jotacê, diretamente da torre de controle do surto coletivo de Camboriú, onde a realidade é só para quem não está no metaverso do ex-tudo.

Like

O vereador Aldemar Pereira, o Bola (PSD), acabou causando um mal-estar na administração da prefeitona dos bairros, Juliana Pavan (PSD), ao curtir uma publicação do humorista pexêro Jorge Gastaldi, que afirmava que quando uma piada vira pauta na câmara de vereadores, é sinal de que não tem nada mais importante na cidade pra fazer. Oh, dor!

Piada

O humorista se referia à polêmica entre o comediante Afonso Padilha e a prefeita Ju Pavan que se retalharam nas redes, por conta de uma piada feita em evento particular sobre a Dubai Tadalafila, digo, brasileira, e que acabou motivando uma moção de repúdio do vereador Elton Garcia (PSD).

Curtiu e descurtiu

A moção do vereador Elton foi rejeitada pela casa do povo. Bola curtiu a publicação e descurtiu momentos após, mas o print é eterno e acabou revelando que, até na base, o tema não passou de uma piada.

Acampamento MST

Na audiência pública sobre os moradores de rua na BC/Maravilha nesta semana, se viu de tudo, menos moradores de rua. Pai Atanásio, que esteve presente do início ao fim, disse que esperava ter visto algum “mindigo” acampando nos corredores do plenário com lona preta e fogueirinha de ripa, embora a ausência mais sentida tenha sido a do Ministério Público.

Varinha

O vereador Marcelo Achutti, o Quero-Quero (MDB), que foi processado pelos direitos humanos por ter usado uma varinha de marmelo na tribuna da casa do povo, foi questionado por um participante sobre onde estava a varinha. Marcelo respondeu, prontamente, que a varinha era figurativa, mas mágica por ter possibilitado, através daquelas falas, que a audiência pública estivesse sendo realizada.

Ausência

O Ministério Público não participou e nem mandou representante, mas enviou um documento onde afirma que todas as ações para enfrentar a situação de frente já haviam sido encaminhadas em reunião realizada em janeiro, com representantes dos poderes constituídos, da OAB e de sindicatos empresariais, e que não percebia nenhum avanço nas tratativas feitas naquela ocasião.

Justificativa

“É sabido que se trata de um problema complexo, multidisciplinar, e enfrentado por todas as cidades do Brasil, podendo-se afirmar que, nesse município de Balneário Camboriú, já existiram vítimas concretas desse tipo de postura institucional que resultaram em diversos absurdos como na severa tortura de uma pessoa com deficiência ‘justificando’, como se assim o pudesse, porque se tratava de um ‘andarilho’”, diz trecho da justificava pela ausência do MP na audiência.

Espancamento

O MP ainda pontua outras situações como disparos de arma de fogo a esmo atingindo uma mulher em situação de rua; na condução forçada de pessoas que vivem e trabalham formalmente na Dubai brasileira pra cidade de Biguaçu como forma de “internação compulsória”, e episódios de espancamento, já noticiados nos autos da referida ação civil pública.

Atraque

A minha musa dos olhos verdes, Jade Martins (MDB), relatou o fato de um morador de rua que disse ter visto dois homens encapuzados que pararam num carro e lhe deram uma injeção forçada e acordou na casa de passagem, e disse que os fatos ocorreram entre 2022 e 2024, jogando a bomba no colo de dois vereadores da base que têm assessores que trabalhavam na Inclusão Social nesta época. O clima não ficou bom entre os participantes.