Show de Bola
Por Coluna do Jânio Flavio - janioflavio@terra.com.br
Jânio Flavio de Oliveira é comunicador, comentarista esportivo, apresentador, colunista, radialista (DRT 2608/SC) e jornalista (DRT 7183/SC). Atualmente, preside a Associação Catarinense de Cronistas Esportivos (ACCE)
Preparação
O Marcílio Dias deve realizar no próximo sábado, contra o time sub-20 do Coritiba, o seu primeiro jogo-treino na pré-temporada sob o comando do técnico Eduardo Souza. O treinador deu início aos trabalhos na última semana e em entrevista nesta segunda-feira no programa Show de Bola, da Rádio Univali FM, voltou a elogiar bastante o elenco, e reafirmou que seu estilo de jogo é com intensidade. Souza chega com um grupo já montado, com jogadores que se conhecem muito bem, alguns que estavam no rubro-anil desde a Copa Santa Catarina de 2023 ou do Catarinense de 2024. Para o treinador, ainda faltam peças pontuais, como um meia armador e um centroavante. A expectativa maior é pelo camisa 9, já que até agora apenas o atacante Modesto foi anunciado. O Marinheiro está com dificuldades no mercado de encontrar um jogador de qualidade que se encaixe na faixa salarial que o clube pode oferecer. Eduardo tem participado desse processo de escolha, com indicações de possíveis contratações para fechar o elenco marcilista. Nas entrevistas que concedeu até agora, o treinador tem se saído muito bem, sabendo o tamanho do clube e o apoio que receberá da torcida, que é proporcional também à cobrança por bons resultados.
Fim de feira
O rebaixamento do Criciúma, que acabou o ano levando 5 a 1 do Bragantino, mostra a decadência do futebol catarinense. Com a queda do Tigre, Santa Catarina não estará representada na elite do futebol brasileiro em 2025. Considerado um “exemplo” no estado, o atual bicampeão catarinense mostrou também suas fragilidades, tanto dentro de campo, quanto fora dele, com a falta de preparo dos dirigentes para gerir crises internas, ao mesmo tempo em que externavam uma certa soberba para imprensa e torcida. Não à toa, o presidente renunciou antes mesmo da última rodada e o técnico Claudio Tencati não poupou palavras para falar de uma divisão interna que afundou o Criciúma no Brasileirão. Outros clubes também tiveram um péssimo ano, com Avaí, Chapecoense e Figueirense passando longe de brigar por acesso. O Brusque amargou o rebaixamento na Série B e viveu novamente uma temporada confusa por não ter “casa” em boa parte dela. Na Série D, nenhum catarinense passou da primeira fase. Enquanto os dirigentes não evoluírem e não se profissionalizarem, o futebol catarinense continuará em curva descendente.
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