Por Ewaldo Willerding - ewaldo.willerding@gmail.com
Ewaldo Willerding é jornalista formando pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e atua há 36 anos na imprensa de Florianópolis
Um duro golpe no movimento pela anistia dos atos de 8/1
(foto: Rodrigues-PozzebomAgência Brasil )
O lamentável episódio das explosões ocorridas na frente do prédio do STF e do Anexo 4 da Câmara dos Deputados, protagonizado pelo catarinense Francisco Wanderley Luiz, morto no local, podem ser interpretados como um ato isolado, uma loucura de um “lobo solitário” desequilibrado. As investigações da PF irão esclarecer. Mas sem dúvida é um duro golpe ao movimento que acontece no Congresso Nacional para alcançar a anistia às pessoas envolvidas nos atos de 8 de janeiro de 2023, quando uma multidão invadiu e provocou destruições nos prédios dos Três Poderes. As revelações da Polícia Federal, de que Luiz esteve acampando na frente do Comando do Exército em Brasília à época, somadas à premeditação das explosões, derrubam qualquer tese. O ministro Alexandre de Moraes ganha força para novas condenações.
A deputada federal de SC, Carol de Toni (PL), usou as redes sociais para evitar ligações que considera precipitadas entre as explosões de 13/11 e os atos de 8/1. “Situações distintas. O PL da Anistia é para reparar abusos e assegurar os direitos dos acusados”. A considerar os comentários no mesmo post, a parlamentar perdeu a chance de não se manifestar.
Terrorismo
A Polícia Federal informou que classifica os atos ocorridos em Brasília como “terrorismo” e que não representam um ato isolado. “Tudo isso aponta que esses grupos extremistas estão ativos e precisam que nós atuemos de maneira enérgica”, ressaltou o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Passos Rodrigues. A PF abriu inquérito e, ao final, irá encaminhá-lo para o STF.
Não ao crime
Avança na Alesc o PL que proíbe músicas e videoclipes com letras e coreografias que façam apologia ao crime, ao uso de drogas, ou expressem conteúdos verbais e não verbais de cunho sexual e erótico, nas unidades de ensino públicas e privadas em SC. A matéria será ainda analisada pelas comissões de Educação e Cultura; e de Prevenção e Combate às Drogas.
Melhor PIB
Com o maior índice de crescimento no Sul do Brasil, o valor do PIB de SC atingiu R$ 466,3 bilhões em 2022, superando 2021, que foi de R$ 428.571 bilhões. Entre os setores que mais cresceram está o de serviços com uma participação de 65,4%. O Estado se mantém como a sexta maior economia do país. Os dados são oficiais e gerados pelo IBGE.
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