JC é colunista político do Diarinho, o jornal que todo mundo lê, até quem diz que não. A missão do socadinho escriba é disseminar a discórdia, provocar o tumulto e causar o transtorno, para o bem da coletividade.
Pacote de projetos em discussão na Alesc
(foto: divulgação)
Presidente da Alesc, deputado Mauro de Nadal (MDB), reuniu lideranças partidárias para análise e triagem de um novo pacote de projetos do Executivo e do MP que deve ser votado em breve. Preocupação é com reflexos em período eleitoral
Pau que bate em Chico, bate em Francisco..., já dizia o ditado que reproduzo há anos nessa coluna no jornal que todo mundo lê, até quem diz que não. Pois a tchurma da dupla R&R diz que as coisas não são bem assim.
Cara de paisagem?
Segundo os puxas, digo, apoiadores da chapa do PL, enquanto o Robison Coelho buscava como podia soluções para o porto, o Xoxodine, digo, Chiodini (MDB) que é deputado federal, fez cara de paisagem e permitiu esse edital “vergonhoso” de dois anos.
Enrolation
Para eles, o homi ainda é baita cara de pau ao dizer nas propagandas políticas que o porto vai voltar a movimentar contêineres sendo que a JBS, operadora temporária do terminal, é que fez ou vai fazer a coisa acontecer. Espero e rezo pra que tal se torne realidade. Oremos!
Pai ou padrasto
Os puxas do PL falam ainda que é mentira deslavada que Xoxodine tenha trazido 500 milhões de reales de dinheiro federal, porque esse recurso nem veio e é do PAC, conquistado por toda a bancada catarinense. Os caras admitem que Robison errou o número da lei, mas garantem que a reforma tributária que contou com o voto do deputado de Jaraguá do Sul prejudica – e muito – Itajaí.
Que tiro é esse?
A metralhadora dos injuriados também aponta pro Sancho Pança, o guri do povo, Osmar Teixeira (PSD), que faz que não vê essas questões importantes da cidade e fica naquele discurso infantil de “tá tudo errado”.
Mesma laia
Os fofoqueiros, digo, os puxas liberais, garantem e provam que Osmar foi cargo comissionado do prefeito barbudinho Volnei Morastoni (MDB) entre 2016-2020, e ainda indicou 15 cargos nesse governo atual. A própria candidatura do guri à prefa, garantem os bocudos, só foi colocada por birrinha de neném, já que Volnei exonerou os tais indicados quando Osmar deu votos contra o governo.
Puros
Não tem virgem na zona, finalizam os apoiadores, que destacam que Robison e Robin, ops, Rubens, são os únicos verdadeiramente oposição ao barbudinho Volnei (MDB) e que eles, pessoalmente, jamais apoiaram um governo do homi, seja na época do PT, seja agora no mandabrasa.
PL
Questionados sobre a participação do Partido Liberal no governo até dias atrás, garantem e provam que o PL agora é outro, “sob nova direção”, e que a tchurma que assumiu não tem nada a ver com aquela do passado. Então tá.
Placona
A coligação “Liberdade e respeito” da candidata a prefeita de Bombinhas, a bela Isabela Camilo (PL), pediu pra dona justa eleitoral pra que fossem retiradas duas placonas da frente do comitê da coligação para “Continuar no caminho certo” do candidato Alexandre da Silva (PSD). A justiça entendeu que as placas remetem a um efeito outdoor e mandou retirar.
Bem claro
A assessoria do candidato a prefeito de Navega City, Rogério da Desequilíbrios, ops, Equilíbrios (PL), em contato com o socadinho escriba afirmou que em sua postagem sobre a falta de pagamento, deixou claro que são os servidores terceirizados e não todos os barnabés da prefa dengo-dengo.
Sempre viveu
A assessoria fala ainda que Rogério é natural de Navegantes, “onde sempre viveu e mantém até hoje seu domicílio residencial e eleitoral”. Admite que Rogério tem, sim, um apê na Dubai brasileira e uma casa no Ribeirão da Ilha, na capital manezinha.
Visionário
Grudada na sacaria, digo, fazendo assessoria, elogia de que o ‘patrão’, digo, candidato dengo-dengo, é um empresário visionário e bem-sucedido e que tem investido no mercado imobiliário. Por fim, lascam que o aluguel de um apartamento em Navega foi decidido por conta da logística de deslocamento durante o período eleitoral. Então tá.
Pedrão da Celesc
O candidato a vereador pexêro, o Pedrão Molleri (PL), visitou a choupana do JC. O candidato, conhecido como Pedro da Celesc, tem uma vasta lista de contribuição com a sociedade através da força & luz em toda região, principalmente Itajaí.
Iluminação pública
Pedrão enfatizou pontos que pretende focar, entre outros: “A segurança pública passa pela iluminação. Atualmente, inúmeros espaços públicos não possuem iluminação adequada, favorecendo a atuação de marginais. Vale lembrar o recente caso da moça atacada no Contorno Sul e o furto da estátua de Lauro Müller na Praça Vidal Ramos. Em ambos os casos, a falta de iluminação favoreceu a criminalidade”, acentua o homem da energia.
Pra fazer bonito
“Pretendo trabalhar em estreita colaboração com as autoridades locais para aprofundar o diagnóstico e propor estratégias eficazes que garantam mais segurança para a população. Além de propor o reforço do policiamento através da guarda municipal, defenderei a implantação de tecnologia avançada, como câmeras de vigilância inteligentes e sistemas de monitoramento integrados a serem utilizados pelos agentes de segurança (PM e GMI), prevenindo e combatendo a criminalidade”, falou o homem que gosta de chamar o povo de “bonitão e bonitona”.
Costurado
O Pai Atanásio soprou nos sensíveis zovidos do socadinho escriba que se o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o Jair Renan, o zero quatro (PL) se eleger, vai pular fora daqui a dois anos pra ser candidato a deputado federal. O véio diz que tá tudo costurado, digo, combinado. Complicado, hein? Votar em quem vai usar a eleição e o mandato de trampolim...
Vice opositor
O vereador Rubens Angioletti (PL), candidato a vice-prefeito, parece que endoidou de vez. Em vídeo publicado nas suas redes sociais o radialista lascou que será um vice-prefeito fiscalizador, quase uma espécie de vereador de oposição dentro da sua própria gestão. Phode isso, Arnaldo?!
Fiscalizar o próprio governo
Claramente sem aparentar ter a menor ideia dos diferentes papéis do Executivo e do Legislativo, Rubens disse que vai fiscalizar o próprio governo do qual ele não só fará parte, como também será o segundo maior responsável por todas as coisas boas e ruins que acontecerem, caso sejam eleitos.
Tem que saber fazer
O radialista talvez desconheça, mas pra ser prefeito ou vice tem é que saber fazer, tomar decisões, buscar recursos, investir na cidade e fazer gestão de verdade. Se ele quer fiscalizar a própria administração que fará parte, melhor realizar um concurso pra fiscal do município ou seguir como vereador apontando o dedo pra tudo que não for do seu contento.
Cutucou
Rubens ainda fez questão de cutucar indiretamente o prefeito em exercício Marcelo Sodré (PDT), dizendo que não será um vice pra ficar no gabinete engordando, e também o candidato Osmar Teixeira (PSD), quando lascou que a mudança de governo na city pexêra não pode ser uma aventura. Só sisqueceu de dizer que a única coisa que fez na sua vida pública foi ser vereador, ou seja, sua experiência é também bem limitada.
Funcionário caro
O fiscalizador vice poderá se tornar o funcionário mais caro do povo itajaiense. Isto porque ser pedra e apontar o dedo é muito mais fácil do que ser vidraça e ter que executar. Rubens, ao que tudo indica, quer ser gestão, ser vidraça (te decide, faz análise, mô filho!), mas continuar fiscalizando, tacando pedra nele mesmo, no que achar de errado no governo do qual poderá fazer parte. Me abana!
Retomada e bastidores
Na retomada dos trabalhos da Alesc em regime especial de ano eleitoral antes do pleito do dia 6 de outubro próximo, nesta semana, foram muitas as conversas e análises de bastidores tendo como tema principal, é claro, a temperatura e as disputas nas campanhas.
De olho em uma boquinha
Até porque com seis deputados estaduais disputando prefas por toda a Santa & Bela Catarina, os suplentes estão rezando, digo, de zóio numa boquinha, ops, mandatos que se abrirão em caso de vitória dos titulares.
Liderança?
Também entre os temas político-eleitorais estão os questionamentos e dúvidas com relação à continuidade – ou não – da atual liderança do governo na Alesc, ainda exercida pelo deputado estadual mais sorridente do sul do mundo, o Sapatinho Carlos Humberto (PL).
Contra
É que como já é sabido e amplamente divulgado que o Sapatinho, ao ser riscado da candidatura liberal ao paço dos altos da Dinamarca pelo prefeito pop star Fabrício Oliveira (PL), resolveu não aderir à campanha do partido do governador, e ainda apoiar por fora, junto com o pai homônimo, Biden de BC, a candidatura da musa da confusão Juliana Pavan (PSD).
Antes da eleição
E, neste sentido, ficaria meio esquisito o líder do governo estar contra a candidatura deste apoiada por esse mesmo governo em sua cidade-base. Ainda é um mistério o que se passa na cabeça e na “engenharia política” do governador Jorginho Mello, mas muitos apostam que o tema terá desdobramentos ainda antes da eleição...
Empréstimo bilionário
Como já era esperado, a Leléia aprovou de buena, ops, por maioria, também nesta semana, os quatro projetos de lei (PLs) de autoria do poder Executivo e dois do Tribunalão de Justiça da Santa & Bela Catarina (TJSC).
Grana alta
Entre as matérias destacam-se dois projetos, ambos de autoria do executivo estadual, que autorizam o governo do Estado a fazer dois baitas empréstimos junto ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), no valor total de US$ 420 milhões (aproximadamente R$ 2,4 bilhões).
SC Rural e Estrada Boa
A dinheirama deverá ser utilizada para investimentos no Programa SC Rural 2, e o Programa Estrada Boa, que prevê a realização de 60 obras em rodovias de todo o estado. Em ambos os casos, o Estado ainda depende de autorização do Senado Federal para obter os recursos.
Não faz mal
Também como era de se esperar houve críticas da oposição, dando conta de que os custos com os empréstimos são elevados e irão ultrapassar este mandato do atual governador. O deputado governista, bocudo e intisicado Ivan Naatz (PL), por sua vez, saiu em defesa dos projetos do Executivo. E defendeu que não tem problema se vai doer no bolso do próximo mandatário-mor estadual.
Normal
O bocudo Naatz argumentou que alíquotas de juros são baixas devido ao ótimo desempenho econômico e arrecadatório do governo, e que agora é o momento de buscar estes investimentos que são projetos de Estado para melhorar a vida dos catarinenses e não somente do governo atual, por isso “é normal que fique também para as próximas gestões pagarem devido ao prazo de carência”. Então tá.
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