Na última sexta-feira, o Marcílio Dias anunciou a recuperação do ônibus recolhido pela justiça devido a uma dívida com um supermercado da cidade desde 2013. A dívida inicial de R$ 15 mil já havia atingido R$ 95 mil, com valores corrigidos e custas processuais. O departamento jurídico do clube negociou o pagamento parcelado com o credor e conseguiu trazer o veículo de volta ao estádio Dr. Hercílio Luz.
 
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Muitos torcedores questionaram se não seria mais fácil deixar o ônibus em troca da dívida. No entanto, o pagamento do débito dependia de o veículo ser arrematado em um leilão, o que não vinha acontecendo. Enquanto isso, a dívida continuaria aumentando e o valor do lance inicial do ônibus diminuiria a cada novo leilão.
Mais do que uma questão financeira, de estancar o custo do processo, a volta do ônibus ao Gigantão tem uma simbologia importante. Quando um clube do porte do Marinheiro tem seu patrimônio penhorado pela justiça devido a dívidas, isso mostra a profundidade da crise enfrentada pelo Marcílio. A recuperação do ônibus demonstra que o clube já vislumbra a superfície e evidencia o grande trabalho desta gestão em negociar as dívidas do passado, garantindo um futuro melhor para o Marinheiro. O ônibus poderá ser reformado e voltar a ser utilizado pelo clube.
O final de semana foi desastroso para os clubes catarinenses no Campeonato Brasileiro, com um desempenho muito abaixo do esperado e nenhuma vitória. Avaí e Chapecoense ficaram no 0 a 0 na Ressacada, em um jogo muito disputado, onde o Verdão equilibrou a diferença técnica diante de um Leão pouco inspirado. Fora essa partida, em que o resultado pode ser considerado normal por se tratar de um clássico, todos os outros resultados foram ruins em todas as divisões.
Destaque negativo para a derrota em casa do Barra para o Cianorte, em Itajaí, e a goleada sofrida pelo Criciúma contra o Cuiabá, que terminou em 5 a 2 dentro do Heriberto Hülse. O Barra fecha o turno da Série D com apenas seis pontos em sete partidas e vai precisar de uma campanha oposta se quiser se classificar. Desde o início, venho falando que falta atitude dos jogadores e o problema persiste, mesmo com tantas trocas de técnico. Já o Tigre precisou de um choque de realidade para perceber que na Série A não existe jogo fácil. Quando a equipe despertou em campo, o placar já estava 4 a 0 para os visitantes, e a reação veio tarde demais.