Baita vitrine
A ascensão do ex-vereador Robison Coelho (PL) ao comando da Secretaria de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias, confirmada pelo governo do estado, deixa o pré-candidato a prefeito do PL em uma baita vitrine eleitoral bem no ano da eleição.
Prestígio
O aceno do governador Jorginho Mello (PL) com a anuência do titular da pasta, Beto Martins, que concordou em espichar suas férias, demonstra prestígio de Coelho com o mandachuva da Santa & Bela Catarina.
Entregas
Durante o período na pilotagem da pasta, segundo os linguarudos de plantão, Coelho deve se estrebuchar para realizar entregas, não apenas na região, mas em toda Santa e Bela, pra demonstrar que mesmo com pouco tempo no executivo tem condições de gerir uma city do porte de Itajaí. Se não fizer nada, pode ficar feio, então Robison deve dar com os dois pés no acelerador da máquina.
Sinais
Óia, essa história da candidatura do PL na city pexêra pode render ainda bons capítulos, mas não dá pra negar que todos os sinais vindos da capital do estado demonstram que a preferência maciça das lideranças liberais é pelo nome de Robison Coelho na disputa pelo paço da Vila Operária. Do lado do galego Rubens Angioletti (PL), só a deputada estadual Ana Campagnolo (PL). Nem o zero meia tá com ele.
Não engaja
Problema é que tanto Rubens quanto a Campagnolo não engajam outras lideranças em torno de si. Pra quem não se alembra, mesmo arrebentando a urna de votos em 2022, Campagnolo ficou sozinha e sem o apoio de sequer um colega de bancada para um cargo na mesa diretora da leleia. O jeito dos dois fazer política é típico de candidatos ao legislativo, onde valem mais as curtidas do que o time em volta.
Ninguém viu
E por falar em time em volta, ainda ninguém viu meia dúzia de seis pré-candidatos a vereadores que estejam ao lado do galego na empreitada de ser candidato a prefeito. Aliás, ninguém nem tem visto o galego filiando lideranças de peso e participando das atividades do PL. Desse jeito, não dá pra cobrar nada do partido né, já que o projeto é ele, ou ele mesmo. Individualista que se fala?
Vergonhoso
Enquanto a Dubai brasileira ganhou visibilidade nacional com as festividades de fim de ano, a primeira economia do estado, a city pexêra, foi uma vergonheira sem fim. Nadicadenada. Com a beira-rio fantástica, entre outros pontos, quem queria curtir um ano-novo carcou pra bizolhar a festa da virada na Dubai brasileira. Que saudade deu dos réveillons do Evandro Neiva.
Vídeo engraçadinho
O vereador licenciado e secretário de Desenvolvimento Econômico e de Turismo, o ex-barbudinho Thiago Morastoni (Podemos), em vez de fazer algo pra promover a cidade turisticamente falando, não. Só ficou gravando videozinho engraçadinho ensinando a surfar e passar protetor solar. Uma lástima que uma cidade como Itajaí, a mais rica do estado, não promova um réveillon decente pro seu povo.
Inanição
Poderia ter bolado algo pra incrementar, prestigiar os nativos, e ainda trazer uma parte dos turistas que estavam na região – pra movimentar a economia da cidade. Mas nada. Estamos mal, hein? Lógico que o Thiago vai querer culpar os vereadores, o Papa Francisco, o malucão do presidente da Argentina, Milei. Menos ele mesmo, o próprio Thiago, que deveria ter se coçado, mas tem um desempenho medíocre na pasta.
Que bom que não teve nada
Outro que andou se vangloriando pela falta de termos uma virada de ano foi o vice-prefeito, dizendo dos benefícios de não ter tido uma festa de réveillon. Listou que tava tudo bem, até o fato de não ter uma queima de fogos (poderia ter de baixo estampido), prejudicando os animais, idosos etc. Esse não nega a fama de malandro que tem.
Incompetência
Ora bolas, se tivéssemos tido uma festa de réveillon, com certeza Thiago e Marcelo estariam enaltecendo, garganteando que a cidade realizou um evento fantástico, que a população e os turistas foram prestigiados, e aquela lenga-lenga toda. O que rolou, nesse caso, foi inanição e incompetência. Tudo junto & misturado.
Copia & cola
Vira e mexe, tem um copia & cola entre as excelências excelentíssimas da piramidal casa do povo. O vice-presidente da mesa diretora, galego Rubens Angioletti (PL), e o líder da oposição, Sancho Pança Osmar Teixeira (SD), estão sempre na disputa de quem faz mais discurso demagógico.
Disputando
É quem mais pode disputar os votos do “povo”. O Rubens sempre fez aquela papagaiada toda de que é funcionário do povo, que o povo é seu patrão. Agora, Osmar começou com a história de que é funcionário do povo. Vão trabalhar...!
Demagogia
Precisa dizer, reafirmar? Todos na função pública, concursados, nomeados ou eleitos, são funcionários do povo, dos impostos do cidadão que paga essa conta toda do poder público, seja do executivo ou legislativo. É pura demagogia, discursos pra vender aos incautos.
É meu!
O buchicho é grande sobre a disputa dos cargos do vereador preso acusado de rachadinha, Fábio Negão (PL). A suplente que assumiu o cargo com a prisão e afastamento do vereador, a visceral Dulce Amaral (PL), já teria sinalizado que os 30 abençoados, digo, indicados, ela quer que sejam “seus” pra continuar votando com o governo e pensando naquilo, digo, nas eleições de outubro.
Também quero!
Por outro lado, perdigueiros da coluna que se espalham feito drones pelo paço da Vila Operária também sinalizam que a toda poderosa Paula, que é assessora do prefeito barbudinho Volnei Morastoni (MDB), tá na parada e almeja chamar de seus os cargos indicados pelo Fábio Negão que Dulce sonha.
Manda e desmanda
Paula manda e muito no gabinete e no prefeito Volnei Morastoni, e não esconde de ninguém que quer ser vereadora a partir de janeiro de 2025. A muié, mandona e poderosa, já tinha papado os cargos da tchurma do poderoso Fábio Rezes, o Fabinho, quando o governo, numa jogada errada, retirou os cargos que eram indicados dos partidos e vereadores.
Esfacelou
O governo do prefeito Volnei quis mostrar força e promoveu uma distensão, mas esticou demais a corda, que arrebentou, e perdeu o rumo, esfacelando a base de situação na piramidal casa do povo. Paula, a poderosa, na época, chamou cargos pra si e outros foram “consumidos” por partidos aliados.
Show do golpe
Contudo, perderam excelências excelentíssimas e diminuíram a bancada de sustentação no legislativo. O que acabou gerando a rejeição de projetos; um catatau de CPIs, e até o show do golpe, ops, pedido de impeachment contra o prefeito Volnei e o vice-prefeito Marcelo Saldré, ops, Sodré (PDT).
Fim prematuro
O problema da mandona, digo, da Paula, é que, pensando em uma eleição e em ter cabos eleitorais fortes, acaba provocando um descontentamento no próprio governo e nos aliados que ainda se mantêm. Com esse tipo de atitude o governo, em final de mandato, tende a acabar antes de dezembro...
Chover no molhado
Quando chega a temporada de verão aqui em nossa região, um problema que temos ao longo de todo o ano se intensifica a ponto de se tornar insuportável: o estrangulamento da BR 101 no trecho que vai de Itapema até Penha ou Piçarras, mais especificamente entre Balneário Camboriú e Itajaí, as duas principais cidades aqui da região. E não adianta reclamar.
Solução já
Todo mundo está mais do que careca de saber que sem investimentos para a ampliação da capacidade de tráfego em nossa região e na região da capital manezinha, a BR 101 vai colapsar em breve. Uma triste realidade.
Excesso de carangas
Os efeitos sentimos praticamente todos os dias, com a rodovia parando por conta de excesso de carangas ou por conta de acidentes (aliás, frequentes) que empurram o trânsito para dentro das nossas cidades. Balneário Camboriú e Itajaí vivem esse drama cotidianamente. Piçarras chegou a bloquear, e depois desbloquear, as estradas rurais pra impedir trânsito de caminhões que fugiam do trânsito medonho da 101.
Pergunta
O que nossos políticos têm feito quanto a isso? Falo da bancada catarinense, a bolsonarista bancada que não trouxe um puto do governo Bolsonaro pra resolver coisa alguma na Santa & Sofrida Catarina e que agora boicota o governo Lula. Incrível como um estado com a pujança de Santa Catarina pactua com um negócio desses, mas pactua (desculpa, mas coisa de idiotas). Infelizmente. Mas enfim...
Nem projeto
O fato é que com o governo Lula voltou a normalidade democrática, e com ela a distribuição de recursos seguindo o pacto federativo. Mais ainda: o governo federal está disponibilizando recursos para obras importantes via PAC. E, de boa, não tá fazendo mais do que a obrigação, mas tá fazendo, e isso já é muita coisa.
Nada de nada
Então é só fazer projeto e ir atrás do recurso. Simples assim. Mas cadê projeto? Isso que eu gostaria de priguntar aos digníssimos representantes de Santa Catarina no Congresso e no governo Jorginho Mello. Mas sei que a resposta é que nem projeto há.
Mas há discurso, porém
Porque não precisamos de dinheiro. Não precisamos de investimento federal. Não precisamos de obras em contornos de grandes centros cortados pela BR 101, nem de novas rodovias que deem conta do crescimento do estado. Só precisamos de ideologia. De discurso de direita. De baboseiras. Vamos acordar, meu povo!
Quem poderá nos ajudar?
Precisamos ser contra os comunistas (nessa hora baixa um Dalmo Vieira em mim: que p... de comunistas? Onde tá essa raça que eu não conheço um!), seja lá onde estiverem escondidos, não conheço nenhum. E se o bolso do estado apertar, o jeito vai ser pedir uma ajudinha pro Milei lá na Argentina. Amigo de Bolsonaro e dos nossos diligentes dirigentes bolsonaristas.