Adiós nonino
E lá se vai 2023, um ano de muita chuva na Santa & Bela Catarina, que testou se o governo Jorginho Mello (PL) era bom em lidar com crise: não era. Ou não é. Então esperemos que o “El Niño” vá simbora logo para que a paz retorne.
Aquecimento global, sim
Que ano, hein? Depois dizem que não existe aquecimento global e emergência climática. Enchentes até em Dubai, temperaturas escaldantes, próximas aos 50 graus na Zoropa, incêndios florestais imensos, ciclones pra todo lado: ufa! Parece que o bicho homem, finalmente, está completando a sua missão de acabar com o planeta Terra.
E parece não ter fim
A impressão deixada por 2023 é a de que os governos deixaram de ter importância ou, pelo menos, de ter a importância que tinham antes. A questão do aquecimento global está sendo debatida desde os anos 1970, sem que nada de significativo tenha sido determinado por nenhuma das potências mundiais. Só blábláblá e de prático...
Deixa queimar
Aliás, são as próprias potências mundiais as que mais poluem e emitem gases do efeito estufa, mas fazem cara de paisagem nos fóruns que buscam as soluções para a massacrada, digo, dilapidada atmosfera e o torturado planeta. Querem mais é que o resto se dane, mas o dano atinge a todos. Até os que fazem cara de paisagem. Pracabá!
Brasil faz a lição de casa
Nisso, em tocar fogo na Terra, estão juntos uma carrada de países: Estados Unidos, China, Europa e caterva. Já o Brasil faz a lição de casa. E de graça. Dados do Greenpeace mostram que o Brasil diminuiu em 22% o desmatamento florestal. Bom. Mas melhor ainda se houvesse um bom dinheiro, compensação econômica pelo fato de sermos o pulmão do mundo. Enfim...
Sonha, cavalo!
Desgoverno
Infelizmente, grande parte dos governos é fraca, a política tá desprestigiada pelo mundo afora. E é isso mesmo. Não existe uma política, uma legislação mundial, para conter os abusos econômicos do mercado em uma economia mundial cada vez mais concentradora de riquezas, onde só existe um Deus: o capital. Mesmo sabendo de que forma acaba essa equação: em guerra.
Genocídio
Um país dito do primeiro mundo ataca uma população espremida numa faixa de terra, cercada por todos os lados, sem ter para onde fugir, massacrando crianças e velhos, população civil e fica tudo bem. Como assim?
Para o alto e avante
Empresas particulares bilionárias exploram o espaço sideral, enchem a órbita da nossa casa, a Terra, de milhares de trambolhos, digo, satélites, que colhem, na caruda, informações estratégicas de tudo e de todos.
Banco de dados
Nossas informações mais sigilosas formam hoje bancos de dados de empresas de comunicação digital e de mídias sociais que põem e dispõem dessas informações como bem entendem. Tudo isso em nível mundial. E tá tudo certo.
Loucura!
Cadê os governos?
A luta por igualdade de oportunidades, por direitos civis, os ideais democráticos, tudo pelo qual milhares lutaram e morreram pelo mundo afora por séculos, formando leis e nações, parece que sucumbe dia a dia, em troca de uma supremacia econômica na mão de pouquíssimas pessoas, cada vez mais ultra, mega ricas, que têm mais poder que os países.
Olha o absurdo
Mas é esse o mundo 2023 que se despede. É assim que esse nosso mundão está sendo entregue às gerações futuras hoje. Tem tudo pra dar errado. Muito errado. Mas, oremos. Oremos por 2024. Oremos por todos nós. Amém!
Impróprios
O intrépido e rabugento Pai Atanásio tem frequentado as praias do litoral norte e ficado surpreso e por vezes irritado, digo, indignado com algumas situações. Na praia da Ilhota, também conhecida por praia do Porto, atrás da PRF, em Itapema, as últimas cinco coletas e análises do Instituto do Meio Ambiente de SC (IMA), considerou o local impróprio para o banho de mar.
Próprios?
No entanto, na chegada da praia, os turistas e moradores dão de cara com uma baita placa de “Próprio” para o banho. Uma divergência que pode acabar lotando as farmácias e postos de saúde, com sintomas comuns de verão, a famosa caganeira, digo, diarreia. Ou não?
Decola Brasil
O presidente do Sebrae, Décio Lima, confirma a abertura de uma linha de crédito nacional de R$30 bilhões para micro e pequenos negócios. O programa deve se chamar Decola Brasil para ajudar os negócios a “decolarem”. O Palácio do Planalto já deu ok. O Sebrae entra como avalista no empréstimo facilitando o acesso ao crédito. O empréstimo estará disponível no Banco do Brasil e na Caixa.
Imitação
Depois que o prefeito da capital manezinha Topázio Neto (PSD) começou a despontar nas redes sociais com vídeos carismáticos, engraçados e espirituosos sobre temas envolvendo ações da máquina pública, problemas e soluções, entre outros, pensa na carrada de políticos da Santa, Bela & Calorenta Catarina que tentam imitá-lo. Um pior do que o outro. Deusmelivre e me guarde!
Baita
Inegavelmente, Topázio Neto tem um baita carisma e manda muito bem nos seus vídeos. Isso é o primordial, já sai na frente com mais de 60%, além é claro de uma equipe de marketing e entendidos do riscado que acabam elevando e aprimorando a mensagem que se quer passar.
Vergonha alheia?
O triste é ver uma turba tentando entrar na onda, sem o carisma natural e o jeito despachado do prefeito de Florianópolis. O que não tem recursos de pensadores e experts que possam fazer com que o que se deseja passar ganhe forma. Daí, fica a mistura do sofrível com o horrível. Não sei como esse povo não fica com vergonha. A não ser que o objetivo era viralizar por conta da vergonha alheia causada...
Arquitetura hostil
A lei Padre Júlio Lancelotti que proíbe a chamada ‘arquitetura hostil’ em prédios e locais públicos em todo país, tem rendido. Aqui em Itajaí, pra quem não se alembra, um caso nesse sentido foi na sociedade da Vila.
O vice-prefeito Marcelo Saldré, ops, Sodré, que trabalha na prefa e é presidente da Vila, se disse surpreendido com o fato de que colocaram uns montrungos na calçada em frente pra tentar evitar que moradores de rua dormissem no local. Saldré afirmou que não sabia e botou a culpa em um diretor. A repercussão negativa, trazida pela coluna, fez com que retirassem, colocando vasos...
Não
Não estou aqui pra fazer demagogia e nem ser hipócrita. Ninguém quer morador de rua em frente de sua casa ou comércio. Eu não quero! Você quer? Nem os que se dizem defensores do povo que tá na curva da vida. Muitas pessoas e otoridades fazem, sim, demagogia nas redes sociais pra vender para os incautos.
Higienização social
Agora, que a situação necessita ser enfrentada, não resta dúvida. Morador de rua não é caso de polícia e nem as forças policiais devem e podem agir apenas pra promover uma “higienização social”, como o triste fato registrado na city pexêra, no ano que se encerra, onde moradores de rua teriam sido supostamente agredidos e obrigados a caminhar até a Dubai brasileira.
De todos
Problema nacional que envolve todo tipo de situação, onde as pessoas vão parar nas ruas, por uma série de motivos e que, infelizmente, alguns se envolvem com drogas, alcoolismo e acabam provocando toda sorte de problemas a si e a terceiros.
Soluções
Problema social grave que merece atenção de todos e dos órgãos públicos, com cargos nomeados ou efetivos que são regiamente remunerados pra propor soluções para a situação e encaminhar essas pessoas a algum tipo de assistência psicossocial.
Pobre rouba: ladrão! Rico rouba: cleptomaníaco!
Morador de rua precisa da ação do estado. É caso, volto a repetir, da assistência social. Criminalidade é caso de polícia, do judiciário. E qualquer ato criminoso promovido por qualquer indivíduo, seja morador de rua ou um abastado “cidadão de bem”, tem que ter ação da polícia. Quando um cidadão menos abastado rouba é ladrão, já quando um cidadão endinheirado rouba é cleptomaníaco.
Distinções?
Isso me faz alembrar de um suplente de vereador da região que ao assumir por 30 dias (graças a Deus, foi esse curto período) e sendo do Samu, ao defender a ação truculenta de policiais, dias depois falou que uma moradora surtou e esfaqueou um transeunte. Ora, o rico na mansão também surta. Ou não? Os dois precisam de atenção e tratamento. Ou esse sujeito do Samu promove distinções?