Assis se manifesta
O presidente do Cidadania pexêro, Eduardo Assis, em nota encaminhada à coluna (leia no Blog do JC no DIARINHO.net), diz que quer fazer um comentário despretensioso. Assis diz que a minha ex-musa, a Dom Quichata Anna Carolina (PSDB), apesar de ter manifestado publicamente sua preferência a uma candidatura a prefeito, a galega é de grupo e partidária.
Falando difícil
Assis afirma ainda que, além disso, Anna pode colocar seu nome à disposição no pleito de 2024. O dirigente partidário lembra que Itajaí viverá um momento disruptivo (falando bonito e difícil, hein) e que é importante aproveitar esse momento pra mudar o jeito de fazer gestão pública na cidade, já que vamos encerrar um ciclo de 40 anos.
No seio das siglas
Eduardo acentua que o PSDB hoje tem uma federação formada com o Cidadania, em que as decisões são tomadas no fórum colegiado em comum acordo com as duas siglas. Portanto, o apoio ou o lançamento de uma candidatura própria da federação é um debate embrionário no seio das duas siglas.
Sonhador?
O chefão do Cidadania lembra que qualquer nome que represente uma nova forma de fazer política, construtiva, republicana e que mude a vida das pessoas, é bem-vindo. Sonhador e esperançoso, lembra que a galega Anna é uma liderança estadual e pontua em todas as pesquisas de forma competitiva.
Carmem
Assis lembra da deputada federal Carmen Zanotto, que é secretária de Saúde estadual e uma liderança forte do Cidadania. Por fim, Assis diz que faz manifestação para demonstrar que se foi o tempo de decisões de gabinete tomadas na capital do estado e do jeito velho de fazer política.
Despretensioso
O Eduardo Assis é uma boa pessoa, um dirigente partidário que valoriza a sigla e o seu pensamento. Mas ainda bem que a sua nota, como bem coloca, é um comentário despretensioso. Não consigo entender que a galega Anna represente uma nova forma de fazer política. Ou é?
Carmen na velha política?
Assim como enaltecer a deputada federal Carmen Zanotto, que está alojada no governo do Jorginho Mello, do Partido Liberal. Partido que a Carmen abraçou e que tem candidatos a prefeito na city pexêra. Nem precisa desenhar.
Mandou recado
Por outro lado, o vice-presidente da piramidal casa do povo, o galego Rubens Angioletti, que é do Partido Liberal e que fala muito em contrato com o povo, novo jeito de fazer política, etc e etc, em entrevista no canal 47 e rádio Conceição deu uma declaração contraditória, a qual Assis poderia chamar de “velha política!” Rubens diz que espera sinalização de gabinete lá em Floripa.
Emparedou
Angioletti mandou recado emparedando o governador Jorginho Mello de que, se ele não “cumprir com o prometido” de que o candidato a prefeito for o que melhor pontuar nas pesquisas, vai pular o muro, digo, deixar o PL e levar os seus 14 pré-candidatos a vereador pra outras paragens, digo, outro partido. Quem seriam esses nomes que ninguém sabe ou conhece?
O que é isso?
Fico cá, coçando o cocuruto devastado pelo tempo, raciocinando de que o discurso de Eduardo Assis e Rubens Angioletti de “nova forma de fazer política”, o galego deveria abraçar o Cidadania que não se declara mais de esquerda, mas de centro. Afinal, Assis e Angioletti vendem em suas falas de que tem algo de diferente pra apresentar. A tal nova forma de fazer política.
Não existe nova política
Essa história de nova forma de fazer política, vendida por alguns em 2020, fez estragos e deixou bons nomes que estavam no poleiro, digo, mandatos, e outros que estavam na disputa. Não existe nova forma de fazer política. Existe política. Quando venderam esses discursos demonizando a política e os políticos, deu no que deu.
Reflexo da sociedade
Agora, maus políticos tem em qualquer sigla e ideologia. Político não nasceu na política. É o reflexo da nossa sociedade. Por isso, muito investimento em educação, mudança de comportamento pra que possamos chegar lá na frente, com uma sociedade que pense no coletivo e não no individual. Mas aí, também, estou fazendo discurso.
Discurso?
Independentemente de quem sejam os postulantes, é preciso analisar os nomes e votar (nas urnas seguras, sim senhor!) naquele que sua consciência e entendimento for o melhor pra estar nos legislativos ou na prefa de sua cidade. Cá estou eu, novamente, fazendo discurso.
Política
Pra terminar, não existe nova política ou jeito diferente de fazer política. Existe a política que norteia tudo na nossa vida, gostando ou não. Por isso é importante analisar, pesquisar, votar e, além disso, tem algum pré-candidato que não tem boas intenções, que pensa na cidade, na coletividade, no nosso povo? Todos querem o melhor pra todos. E num é?
Bronca
Em meio à correria do esforço concentrado dos parlamentares esta semana para limpar a pauta dos projetos de fim de ano na Alesc, o intisicado e bocudo deputado Ivan Naatz (PL) voltou a observar a necessidade da tramitação obrigatória de alguns projetos na Comissão do Trabalho e Administração Pública da Casa, da qual é presidente.
Boicote
Desta vez, a bronca foi pública durante a reunião conjunta desta comissão com a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e Comissão de Finanças e Tributação. Naatz dirigiu as reclamações à 1ª secretária da Mesa Diretora da Alesc, deputada Paulinha da Silva, a quem acusou de boicotar a sua comissão.
Regimento
O que contraria o regimento da Casa do Povo estadual, que especifica os temas que devem ser objeto de análise e fiscalização deste colegiado, principalmente no que diz respeito à organização político-administrativa do estado, questões funcionais abrangendo órgãos e autarquias da administração estadual direta e indireta.
Novo líder
Durante encontro do PL em Florianópolis no início da semana, reunindo bagrões do partido da capital manezinha e arredores, incluindo deputados estaduais e federais, visando a mobilização para as eleições municipais de 2024, o governador Jorginho Mello ratificou o nome do novo líder do governo na leleia.
Rodízio
O governador Jorginho confirmou que a partir do início do ano legislativo do que vem, em fevereiro, o deputado estadual mais sorridente do sul, o engomadinho Carlos Humberto (PL), será o novo líder do governo na Alesc, em substituição ao atual, deputado Edilson Massocco. O objetivo é fazer um rodízio entre os deputados da bancada até o final do governo.
UFC
Sobre o caso do vereador da região que agrediu, digo, saiu no soco com dois assessores, não param de chegar informações para este articulista de que o fight, digo, a luta, teria rolado em pleno dia 13 e que após a divulgação do vencedor, digo, do lutador, rolou nova reunião entre os assessores que teria deixado o vereador cabreiro, digo, com cara de poucos amigos.
Tom contido
Os perdigueiros da coluna contam que nesta reunião teria rolado novamente dedo na cara, puxão na costeleta do cabelo e sopro de poeira no zóio, mas desta vez teria sido mais contido o tom da conversa pra não vazar pra vizinhança que já anda pra lá de cabreira com o “bom” relacionamento entre o parlamentar e seus assessores.
Rachou
E que tudo teria se dado por conta da famigerada “rachadinha”. O parlamentar ficaria com parte dos salários de seus assessores e o clima natalino não prosperou, tendo rolado as agressões divulgadas na coluna.
Quem tem...
...tem medo. A prática infeliz da rachadinha tá encrustada em várias esferas de poder. Mas se enraizou com força total nos legislativos. Teve a prisão do vereador pexêro Fabio Negão (PL) por conta da prática de pegar parte dos salários de assessores e indicados no governo.
Preso
E o caso do vereador licenciado Jocimar dos Santos (DC), da capital do marreco assado e da pronta-entrega, que foi preso em flagrante em novembro, pelo Gaeco, ao se encontrar com o seu suplente Eder Leite (DC) pra receber R$ 1700 que seria referente a nove dias de salário. Eder denunciou e Jocimar acabou preso.
Se ferrou
O Jocimar foi solto após pagar quase R$ 40 mil de fiança, foi afastado do mandato, proibido de se aproximar da casa do povo de Brusque, além de usar tornozeleira eletrônica por 120 dias, com possibilidade de prorrogar, além de ter perdido o cargo de presidente estadual do Democracia Cristã. Essas duas situações provocaram medo em quem faz isso. Ou não?