Peru natalino
A piramidal casa do povo aprovou um abono natalino pra deixar felizes e contentes os servidores do legislativo. O abono, proposto e aprovado pelas excelências excelentíssimas, prestigia os servidores, mas não os vereadores. Até aí tudo certo. A Alesc, Tribunal de Contas da Santa & Bela Catarina e outros legislativos aprovaram. Tudo dentro da legalidade.
Cosalinda!
Esse espírito natalino de nossos heróis legislativos bateu tão forte no coração de todos, que sinalizaram que se o prefeito barbudinho Volnei Morastoni (MDB) quisesse bancar pelo Executivo um presente similar, aos servidores da prefa pexêra, tava tudo certo e nem precisava combinar. O Natal é um momento único e mágico, todos querem se unir e contribuir...
Todos
Os perdigueiros da coluna, espalhados em terra, mar e ar, descobriam que o vereador Sancho Pança, Osmar Teixeira, querendo fazer jus ao nome do partido que ainda está (por enquanto...), o Solidariedade, mandou um ofício ao prefeito barbudinho VM falando em nome da bancada de oposição, nominando todos. Um por um.
Faz aí
No ofício, Osmar, embalado pelo ‘Ho! Ho! Ho!’, avisa ao prefeito sobre o peru, digo, abono natalino, concedido aos servidores e que se o alcaide quiser, basta mandar um projeto ao legislativo que todos os vereadores vão carimbar ‘aprovado’. Cosalinda! Estou em lágrimas, com tanta devoção e carinho para com os servidores do município. Esse Osmar, hein? Bom menino!
Peru demagógico
O Osmar é um nome citado pra corrida eleitoral do ano que vem, ao cargo máximo do município, sim, pra ser prefeito. E manda um ofício, falando em nome de todos, com a mais pura demagogia. Um ofício parecendo que tudo é fácil. O orçamento da Câmara de Vereadores de Itajaí é diferente do município. O impacto na folha, a quantidade de servidores etc e etc.
No dos outros...
Fazer um ofício pra vender para os incautos é uma irresponsabilidade sem tamanho. Daqui a pouco é capaz de sair por aí dizendo que os vereadores concederam aos servidores do legislativo e autorizavam o prefeito a fazer o mesmo, e ele não quis. Nessa hora baixa um Dalmo Vieira (que seria ainda mais franco e direto), em mim, que diria: “Peru natalino no dos outros é refresco...”
PP e MDB
Os presidentes do Partido Progressista, Tarcísio Zanelatto e do MDB, Wilson Rebello Júnior, o Rebelinho, se encontraram pra um café e botar o papo em dia. O taliano Zanelatto tem cumprido a promessa de conversar com todos os dirigentes de siglas, em Itajaí.
Busca
Junto ao café, a dupla Rebelinho e Zanelatto conversaram sobre a eleição do ano que vem e a intenção de formalizar uma aliança que traga bons frutos pra city pexêra, a busca de nomes com capacidade que sejam viáveis pra principal cadeira do paço da vila Operária, e uma nominata forte em busca das cadeiras estofadinhas da piramidal casa do povo pexêra.
Pensando lá na frente
Além da eleição do ano que vem, com a busca de uma nominata forte, viajaram rumo à 2026 (deve ser o efeito da cafeína), brilhando os zóios, de que Itajaí volte a ter um deputado estadual lá em Floripa e um deputado federal, em Brasília, lembrando que as eleições de 2024 vão dar um norte neste sentido.
Jurou fidelidade
Na trama política da capital da pedrada e ex-do tiro ao vereador, Camboriú, surgiu uma cena digna de uma narrativa bíblica. Às vésperas do Natal como um moderno Judas Iscariotes, o vereador com nome de cantor John Lenon (Podemos), à luz de um acordo selado em um regabofe digo, jantar na residência do vereador Eduardo Dado, jurou fidelidade ao grupo de oito vereadores.
Enredo
A jura de fidelidade foi no sentido de eleger o novo presidente da câmara. O enredo ganhou vida na promessa de renúncia do vereador Fabiano Olegário, o Fabiano Galo (PL), um gesto crucial para a ascensão de Eduardo Melo Rebello, o Dado, colega de sigla no Podemos do cantor, digo, vereador John Lennon.
Acertos secretos
Contudo, poucos dias depois, a traição de John Lenon veio à tona como um golpe inesperado. Em um ato que ecoava as páginas da história bíblica, ele buscou acertos secretos com o prefeito Elcio Bisturi Kuhnen (MDB), ignorando o pacto que, até então, jurava manter.
Tempestade
A revelação da traição desencadeou uma tempestade de indignação no grupo, um furor tão intenso quanto a fúria dos apóstolos ao descobrirem a traição de Judas. Diante da maracutaia revelada, o grupo, enfurecido, rejeitou a renúncia de Fabiano Galo.
Ama a traição, mas...
O grupo decidiu enfrentar as maquinações e preservar a integridade de seus princípios políticos. Assim, como na parábola histórica, a capital da pedrada, ops, Camboriú tornou-se palco de uma narrativa contemporânea de traição política. Não se pode esquecer que a política ama a traição, mas não perdoa os traidores...
Subestação
O Governo da Santa & Calorenta Catarina e a Celesc inauguraram uma grande ampliação da Subestação Itajaí Salseiros, uma obra que custou R$ 45 milhões e irá atender diretamente 35 mil unidades dos bairros Cordeiros, Salseiros, São Vicente, Rio Bonito, São João, São Roque e Espinheiros, além de 85% do município de Ilhota. Navegantes também será beneficiada.
Qualidade da energia
O governador Jorginho Mello (PL) lembra a necessidade de obras desse tipo para que o Estado continue a se desenvolver no longo prazo. “É mais um investimento que a Celesc está fazendo para que a gente melhore a qualidade da energia em Santa Catarina. A Celesc tá fazendo pela primeira vez na sua história de empresa um investimento que passa de R$ 4,5 bilhões”, enfatizou Jorginho.
Alívio
O novo equipamento irá permitir o alívio da demanda das subestações Itaipava e Fazenda, além de aumentar a oferta de energia e garantir o atendimento a pedidos de aumento de carga e de novas ligações das indústrias, comércios e residências na área de abrangência da Itajaí Salseiros.
Maior PIB
O presidente da Celesc, Tarcísio Rosa, frisa a importância do projeto para uma cidade como Itajaí, que hoje se apresenta como o quinto maior município de Santa Catarina e maior PIB: “Para atender ao elevado crescimento da demanda de energia do município, se mostrou extremamente necessária a implantação de uma nova subestação da Celesc”, comemorou o bagrão da força & luz.
Aquela força
O evento também foi marcado pela presença dos secretários do Turismo, Evandro Neiva; Comunicação, João Debiase; da Saúde, Carmen Zanotto; deputado federal Jorge Goetten (PL); deputado estadual Sargento Lima (PL); vice-prefeito de Itajaí, Marcelo Saldré, ops, Sodré (PDT), além de outras lideranças e os eternos puxas de plantão.
Desmoronando
A revelação em primeira mão de que o molhe sul e o farol estão desabando foi notícia além fronteiras na semana que passou. Revelação que o Porto de Itajaí sabia há muito tempo, tanto que colocou umas fitinhas no entorno e alegou, depois de veiculada a informação, de que era pra proteger as pessoas das ondas. Sei...
Cagada
O problema é que além de admitir a cagada e ficarem brabinhos, querendo discutir jornalismo e a ética da coluna, fizeram trocentas explicações de que o processo vem desde 2012. Alardearam que fizeram um projeto pra arrumar em março de 2022, e não bancaram por conta da falta de recursos, além de que o terminal sem navios, pra que se preocupar? Bobagem, né?!
Cuidam de nada
Acontece que é a abençoada “Autoridade Portuária” que tem que cuidar de tudo... Mas os tristes nem pra cuidar da dragagem que estava abaixo, ou melhor acima do que deveria, prejudicando o calado e a entrada de navios. Ou será que deixaram ao Deus dará pra prejudicar a Portonave e nem te ligo para os portos à montante?
Pra manter as tetas
A desculpa é que faltam recursos, porque o porto da maior economia catarinense e do país não tem um milhão de reais (hoje, deve ser bem mais) pra mandar arrumar, antes que afunde na hidrovia e, aí, ferrou de vez... Mas, pra garantir cargos de parentes de políticos e vultosos salários os ‘abençoados’ têm recursos. Me abana!
Só blábláblá
Mas, assim, não é culpa apenas dos incompetentes do Porto de Itajaí, mas de todos. A principal economia do estado correndo risco, pela inanição. Inanição e irresponsabilidade do governador Jorginho Mello (PL), do presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) e dos outros políticos e segmentos que ficam mais em discurso do que em ação.