Em terra firme
Depois da barca informal criada pelos disseminadores da discórdia para mandar embora os derrotados na eleição do Conselho Tutelar da city pexêra, este pançudinho tem o dever de escrevinhar sobre o povo político que se meteu na escolha dos conselheiros e mostrou força e unidade. Os agraciados com quatro anos de emprego, ops, mandato ficam em terra firme com seus padrinhos da vez.
Força do poderoso
O todo-poderoso encapetado secretário de comunicação da piramidal pexêra, Fabinho Rezes (Republicanos), mostrou força ao tocar a mão do Israel da Veiga e eleger o rapaz em terceiro lugar, apenas 12 votos atrás da filha do vice-prefeito. A eleição mostrou que entre Fabinho e o sabe de nada do Marcelo Saldré, ops, Sodré (PDT), há diferenças bem maiores que os 12 votos, e a favor de Fabinho, por enquanto.
Abobados
As diferenças começam com a quantidade de cargos na máquina governista. Fabinho não tem nenhum, já o vice-prefeito, segundo a raça de linguarudos, controla no mínimo 200 tetas, ops, indicações no governo. Além disso, uma raça do MDB e do União Brasil teria aderido à campanha da filha do vice. Zarparam tudo na barca dos derrotados e deixaram Fabinho pomposo em terra firme. Abobados!
Campeão de votos
O campeão de votos, Léo Severino, que tem a política nas veias desde pequeno, por influência do avô Álvaro Castro, visitou a choupana desfilando em terra firme. Léo nadou de braçada na apuração, do começo ao fim. O campeão de votos reputa a votação como reconhecimento do trabalho realizado. Ele afirmou que não esperava tudo aquilo de votos, mas tava pimpão com sorriso nas zorelhas.
Dedos do Coelho
O conselheiro reeleito afirmou que a primeira visita “oficial” que fez aos órgãos de imprensa foi para choupana do Jotacê, que honra! Léo fugiu de vinculações políticas eleitorais em sua campanha, mas a raça de fofoqueiros soprou pra este pançudinho que sua eleição tem todos os dedos das mãos e dos pés do ex-vereador Robison Coelho (PL), com uma forcinha extra do devoto Beto Cunha (PSDB).
Elói vive!
Outra família que deve ficar em terra firme é a do saudoso ex-vereador Elói Camilo da Costa (MDB). A irmã da vereadora Célia Filha do Elói (MDB) ficou entre os conselheiros eleitos, mesmo com o MDB se dividindo entre trocentos candidatos, inclusive a filha do vice-prefeito. A família pegou junto e mostrou que o jeito Elói de fazer política ainda sobrevive, firme e forte, elegendo a Marilisa da Costa!
Ama todo mundo
Pra finalizar, o time de políticos que saíram ilesos nas eleições do Conselho Tutelar, o ex-candidato a vice-prefeito Arthur Ama Todo Mundo de Jesus (PSL?) conseguiu repetir o resultado de quatro anos atrás e reelegeu sua sócia, Graziela Eskelsen, para uma das oito vagas disputadas. Mesmo sumido das lides políticas, com um resultado desses a picada da mosquinha vem rapidinho!
Inspiração
A Antaq mostrou que se inspirou na Superintendência do Porto de Itajaí para fazer seu edital de arrendamento provisório para nosso terminal. Ao desclassificar a primeira colocada MMS do certame, assume um atestado de incompetência tremendo. O edital sem travas permitiu que qualquer aventureiro participasse do processo. Agora, mais uma dor de cabeça com a segunda colocada. Oh, dor!
Enquanto isso...
E nessa toada, os prazos vão se prorrogando, os trabalhadores e a cidade ficam cada vez mais, literalmente, a ver navios. Ninguém sabe também as intenções da segunda colocada. Mais reuniões, mais visitas, mais fotos, mais entrevistas, o escambau a quatro, e o que verdadeiramente importa não chega: contêineres. Se a segunda colocada for desclassificada também, o resultado deve chegar na Portonave.
Partiu Brasília
O vereador Fábio Negão (PL) desfilou nas redes sociais com fotos suas em Brasília visitando o Congresso Nacional e outros points da capital federal. Sem problema nenhum, afinal, é um momento importante pra todos os políticos frequentarem o centro do poder federal. Mas os detetives virtuais e fontes palacianas sopraram que Fábio teria levado um comissionado pra lhe assessorar.
Trabalhar pra quê?
O comissionado, indicado do vereador pra uma boquinha no governo, teria sumido do trabalho durante a semana inteira, sem avisar o secretário ou os colegas por onde andava. Se tivesse que bater ponto teria os dias descontados do salário. Mas, como nem sempre aparecer no trabalho é um critério para manutenção de cargos no governo, a ausência foi jogada pra debaixo dos tapetes.
Público com privado
Este pançudinho, por várias vezes, elogiou o trabalho do vereador. De todos os edis, é um dos que mais se aproximam do povão mesmo. Consegue dialogar e entender a massa da periferia. Mas ele precisa aprender a separar o público do privado. Não é a primeira vez que ele se atrapalha com essa divisão básica. Às vezes, é o poder que sobe pra cabeça e vira tudo propriedade do cara.
Lamentou
O prefeito da Mariscolândia, Aquiles da Costa (MDB), lamentou a não aprovação do empréstimo de seis milhões de reais pela Câmara de Vereadores de Penha. O alcaide fala que respeita a decisão dos vereadores dentro das escolhas democráticas.
Hipocrisia e demagogia
Contudo, lembra que todas as segundas-feiras os vereadores se reúnem pra cobrar do executivo, da Secretaria de Obras, e o empréstimo possibilitaria que fossem adquiridos maquinários pra melhorar os trabalhos. O prefeito Aquiles considerou que é hipocrisia e demagogia: ao mesmo tempo que cobram, trancam a possibilidade de mais obras e melhorias na cidade.
Conta não fecha
O estudo de impacto financeiro para a contratação do projeto milionário de mobilidade regional feito pelo corpo técnico do governo demonstrou que Itajaí não tem limites para ser avalista do empréstimo milionário e em dólares que a Amfri quer fazer. Os papélis teriam chegado no fim de tarde da segunda-feira na piramidal pexêra e deixaram os vereadores desconfortáveis ao invés de “deixou os vereadores desconfortáveis”.
Muitas explicações
A pedido da minha ex-musa BBB, a Dom Quichata Anna Carolina (PSDB), os técnicos da Amfri e do governo deveriam participar na noite de terça-feira de uma reunião pública para explicarem o projeto e o endividamento da city. A coluna acabou fechando antes da reunião, mas uma prigunta não quer calar: se o relatório contábil é contrário ao empréstimo, pra que continuar discutindo o tema?
Retirar o projeto
Depois do estudo, o certo é o governo do barbudinho Volnei Morastoni (MDB) retirar o projeto para adequações, até achar um consenso com o povo da Amfri. Além dos papéis contrários ao financiamento, também tem pesado nos bastidores os rolos seguidos que a entidade tem se metido, conforme reportagens do nosso DIARINHO retratadas aqui na coluna. Pouca explicação e muita pressão.
Não sai
O vereador licenciado e atual secretário de Educação da Dubai Brasileira, Marcelo Achutti, o Quero-Quero (MDB), negou que fosse desembarcar do governo de plantão nos altos da Dinamarca. Mas, todo mundo sabe, até os vendedores de milho da orla, que Achutti tava bufando nos bastidores, que ficou todo vermelhão e a veia do pescoço ficou pulsando.
Mandando de montão
Achutti é pré-candidato a prefeito do manda-brasa da praia alagada, ops, alargada. Assim como o também vereador e presidente da sigla, o dublê de vampiro italiano Nilson Probst. O problema é que Nilson botou o pé na porta do governo do prefeito pop star Fabrício Oliveira (New-PL) e está mandando de montão.
Jogo sujo
Além disso, Achutti, nos bastidores, acusa Nilson de estar fazendo um jogo sujo, se jogando nos braços de Orfeu, digo, do deputado mais sorridente do sul do mundo, o sapatinho Carlos Humberto (PL). Nilson, toda quinta-feira, participa de reuniões do sapatinho, escuta, fala, bebe uma gelada e enche a pança de churrasco. Isso enquanto Achutti trabalha na Educação.
Sonhando
Apesar de Achutti estar numa sinuca de bico, porque apesar do seu tradicional nervosismo não dá pra fazer os griteiros que fazia na tribuna, apontando dedos em direção ao prefeito Fabrício Oliveira, que só não era chamado de feio... Agora, anda de braço dado com o alcaide, com o sonho de ser o ungido. E não será...
Não pode
Achutti se vendeu, digo, se entregou ao governo, aceitou ser secretário de Educação, não tem como virar as costas por questões políticas, e agora tem que fazer um bom trabalho e entregar resultados. Sair por questões político-partidárias de brigas no MDB, que rachou, soaria que não era um reclamão que não deu conta do recado. É uma dor...
Criança birrenta
Partidários do manda-brasa da orla da Maravilha do Atlântico, que de gritão tão apelidando de cagão o Achutti, porque parece aquelas crianças mimadas e birrentas com as fraldas cheias, querem incendiar o partido, mas não querem aparecer. Dá o tapa, mas esconde a mão. Oh, tristeza!
Leva e traz
Os perdigueiros da coluna assopram que bateu a porta e já estaria no gabinete do Ministério Público o fato de que teria secretários da prefa de Camboriú que zanzaram pra lá e pra cá na eleição do Conselho Tutelar da capital da pedrada e ex-do tiro ao vereador levando eleitores. Era um leva e traz pra votar que só por Deus!
Lugar comum
Aliás, escrachado em toda região o envolvimento político partidário e religioso nas campanhas dos conselheiros tutelares. A própria comemoração pra lá de aberta em redes sociais de grupos políticos e religiosos demonstra o envolvimento escrachado e vergonhoso. Ah, vocês querem novidade? Eu também!
Conferindo
Só pra ilustrar, na Dubai Maravilha o vereador licenciado e secretário de Saúde, Omar Tomalih (Podemos), estava todo serelepe com o pastor Mauricio Rafael conferindo a apuração, junto de mais um mundaréu de congregados.
Um mês sim...
Essa mistura de política, religião e Conselho Tutelar não dá certo. O cargo tem que ser preenchido sem interesse ideológico e econômico, e sim no foco das crianças e adolescentes. Com conhecimento de causa. Só de salário, conselheiros de BC recebem uma baba, digo, um bom salário mensal, um mês sim, e outro também, por quatro anos.
Aparelhamento
Mais uma vez fica claro o aparelhamento da Câmara de Vereadores de Navega City pelo Top, ops, Bin, ops, Liba Fronza (UB), para o arquivamento da CPI da Homofobia antes mesmo das testemunhas serem ouvidas.
Esquecimento!
A vítima de discriminação por um servidor que ocupa cargo de confiança no governo dentro do Conselho Municipal de Cultura procurou esse humilde escriba para contar que esteve na casa legislativa dengo-dengo para pegar o relatório da CPI encerrada há três meses e que ouviu literalmente de um servidor que tal relatório não está pronto e que o caso “caiu no esquecimento”.
Antes de ser iniciada
Ou seja, dessa forma, os próprios vereadores assumem o pouco caso que fizeram da vítima e do crime – sim, porque homofobia é tipificada como crime –, acatando as justificativas da presidente da CPI, vereadora Adriana Macarini (PL), para arquivar a investigação antes mesmo dela ter sido iniciada.
Rédeas curtas
Que a grande maioria dos vereadores de Navegantes é mantida a “rédeas curtas” pelo nobre alcaide, em troca de cargos e favores, todos sabem. Mas já é um pouco demais os vereadores, além de não prosseguirem com a investigação, negarem o relatório do arquivamento, que é um direito da vítima e que solicitou o documento amparado pela Lei de Acesso à Informação.
Processos
Será que é porque esse documento deve instruir os processos que o denunciante está movendo nas esferas cível e criminal contra o funcionário de estimação do Top Bin Liba? Ai, ai, ai, qui dor!