Golpe cancelado!
O show do golpe na piramidal casa do povo pexêra teve um final na madrugada desta sexta-feira. Após nove horas, a sessão de julgamento do processo de cassação do prefeito barbudinho Volnei Morastoni (MDB) e do vice-prefeito Marcelo Saldré, ops, Sodré (PDT) terminou com a rejeição do pedido de impeachment. Resumindo, o golpe foi cancelado!
Demorada
A demorada sessão, que começou no final da tarde de quinta-feira e acabou pouco depois das 2 horas da madrugada de sexta, foi dividida em quatro momentos. Primeiro, foram lidos documentos solicitados pelos edis e pela defesa, como denúncia e parecer da comissão processante. Na sequência, cada vereador pôde discursar por até 15 minutos. Em seguida, as defesas do prefeito e vice tiveram duas horas cada pra fazer explanações.
Votações
O último ato foi a votação de quatro infrações político-administrativas sujeitas à cassação de mandato: impedir o funcionamento regular da câmara; praticar, contra expressa disposição de lei, ato de sua competência ou omitir-se na sua prática; omitir-se ou negligenciar na defesa de bens, rendas, direitos ou interesses do Município sujeito à administração da prefa; e proceder de modo incompatível com a dignidade e o decoro do cargo.
Oito votações
Com quatro votações relacionadas ao prefeito Volnei e mais quatro ao vice Sodré, dos itens citados acima, os vereadores tiveram que falar oito vezes se eram favoráveis ou contra o impeachment dos chefes do executivo. Pra cassar o mandato de prefeito ou vice, eram necessários pelo menos 12 votos favoráveis em qualquer uma das quatro infrações denunciadas.
Rejeitado
O que a oposição conseguiu, como já era previsto, foram 10 votos pelo impeachment, em duas das quatro votações nas infrações atribuídas ao prefeito. Já o vice recebeu o máximo de nove votos pela cassação numa das supostas infrações. Resultado: pedido de cassação rejeitado.
Defesa bem
Os advogados de defesa de Volnei e Sodré tiveram quatro horas pra explicar todo o perrengue e conseguiram mostrar, quase que desenhando aos vereadores, que não houve qualquer irregularidade nos atos de prefeito ou vice e que a denúncia de que Volnei não poderia ter recebido salário integral enquanto tava afastado pra tratamento de saúde era totalmente infundada.
Torcidas
A sessão não mobilizou o povo itajaiense. O plenário só tinha pessoas ligadas aos vereadores de oposição, muitas que perderam cargos na prefa, e até a namorada do Sancho Pança Osmar Teixeira (Solidariedade) segurando cartaz. Além de gente que trampa na administração municipal, com receio de ficar desempregada. Enfim, o show do golpe só foi acompanhado por duas “torcidas”.
Perderam os cargos
O vereador Fábio Negão (PL) foi o que melhor resumiu a sessão. Disse que não iria ter golpe e que o prefeito Volnei vai até o final do mandato porque tem uma base unida e fiel. Além disso, lascou que muitas pessoas estavam lá vaiando porque perderam seus cargos no governo. Ai, ai, ai, que dor!
Mudaram de lado
O edil tava sem papas na língua e também detonou que, se a votação do impeachment fosse no ano passado, seriam 10 votos contra a cassação, claramente se referindo aos três vereadores que roeram a corda e mudaram de lado: Marcelo Werner (PSC), a bela do Selmo, Chris Stuart (PSC), e Odivan Mamão Linhares (PSB).
R$ 1 milhão por voto
Nos corredores do legislativo, um dos assuntos mais comentados é que pessoas com cargos importantes dentro da câmara teriam oferecido R$ 1 milhão/cada pra pelo menos três vereadores da base traírem o governo e mudarem de lado. A possível tentativa de compra de votos, que é crime, não teria sido aceita por nenhum deles. Apesar de que isso acredito ser fantasia.
Caso de polícia
Mas, se isso realmente aconteceu e se essas excelências excelentíssimas assediadas tiverem provas ou testemunhas, deveriam denunciar o caso às autoridades competentes, pois é um completo absurdo, um caso de polícia. Gente assim precisa ser abolida da política, ser for fato. Acho que é boato...
Politicagem
Esse tipo de situação, se comprovado, e também o fato da população itajaiense não comparecer em peso na sessão já mostra pra todo mundo que o processo de cassação de Volnei e Sodré porque o prefeito recebeu salário integral enquanto tava afastado pra tratamento de saúde pode ser considerado um ato de politicagem da oposição, que claramente tem antecipado as eleições do ano que vem em suas ações.
Deve vir mais
Como se vê que a intenção dos vereadores oposicionistas é desestabilizar o governo, especialmente aqueles que eram da base de Volnei e agora estão raivosos porque perderam um caminhão de cargos, é bom o pessoal da prefa se preparar porque devem vir mais denúncias até as eleições do ano que vem.
Lealdade
O prefeito da praia alagada, ops, alargada, Fabricio Oliveira (New-PL), repetiu 5.522 vezes a palavra lealdade em entrevista à imprensa da Dubai Brasileira nesta sexta-feira. O pop star utilizou a palavra sempre que o assunto em pauta era a sua sucessão. Afirmou que o critério para a escolha do representante do “seu grupo” será o de lealdade à cidade e ao projeto que seu grupo construiu nos últimos anos.
Azedou
Pelo jeito, o clima não tá nada bom entre o prefeito pop star Fabricio Oliveira e o deputado mais sorridente do sul do mundo, o sapatinho, ops, Carlos Humberto (PL). O alcaide não deve ter gostado nada nada das articulações do seu ex-vice durante suas férias.
Porta da rua
Parece que FO não gostou das articulações e das manifestações à imprensa, negando acordo firmado sobre as eleições do próximo ano que excluem o deputado CH da disputa. Afirmou que vai centralizar quem está no governo, e quem não quiser caminhar com o projeto a porta de saída é a serventia da casa. Ai, qui dor!
Extraterrestre
Nem mesmo a fala infeliz e com conotação xenofóbica do sapatinho, ops, Carlos Humberto, passou ilesa aos comentários do prefeito Fabrício Oliveira (PL, por enquanto). Afirmou que reconhece a importância das pessoas que não nasceram aqui, mas ajudaram muito o desenvolvimento da cidade, que se tornou a Maravilha do Atlântico.
Pé na bunda
O pop star disse que chamar de extraterrestres as pessoas que não nasceram em Balneário é um absurdo, mas ameaçar dar um pontapé na buzanfa de quem não nasceu aqui é pior ainda. Lembrou que ele mesmo é natural de Curitiba.
Congresso em Foco
O deputado federal Jorge Goetten (PL) foi um dos indicados ao reconhecido prêmio Congresso em Foco. A votação é dia 31 de agosto e só os parlamentares que se destacam por pautas e atuação são indicados. O link pra espiar e votar em indicados é: premio.congresssoemfoco.com.br
Rende
Ainda rendendo a votação do impeachment do prefeito barbudinho Volnei Morastoni (MDB) e do vice-prefeito Marcelo Saldré, ops, Sodré (PDT). Quem fez um vídeo e postou para quem quisesse ver e ouvir algumas verdades foi o entisicado ex-vereador Fernando Pegorini (PSD).
Descredibilidade
O ex-vereador Fernando Pegorini ficou fulo e soltou o verbo para cima da piramidal casa do povo, lascando que o sentimento do Itajaiense nesse momento é de descredibilidade do parlamento do qual já fez parte.
Engessado
Pegorini pontua que são manobras perigosas que estão fazendo com a atual piramidal, que prejudicam diretamente a população como, purexemplo, a redução para 5% tornando o orçamento do executivo engessado, entre outros.
Fabinho líder
O ex-vereador estava meio entisicado e soltou o verbo pra cima do Fabio Rezes, o Fabinho, o intitulado como o líder do movimento de derrubada do prefeito barbudinho e o vice Sodré, que estaria com alguns vereadores no cabresto e outros acabaram entrando na onda.
Achaques?
O Pegorini denunciou que um grupo de excelências excelentíssimas estaria de achaque pra cima do prefeito Volnei para negociar governabilidade e o próprio processo de impichamento em troca de cargos no Governo.
Rota de colisão
Pegorini debulhou ainda que o Fabinho teria declarado à coluna e blog do JC que era contra o impichamento em cima do laço, para não dizer que seria derrotado. Há quem diga que, depois dessa chamuscada do Pegorini pra cima do Fabinho, o todo poderoso e encapetado Fabinho estaria fulo da vida, mas quem conhece o entisicado do Pegorini sabe que não foge de uma briga.... Eitcha!
Celesc
O vereador Laudelindo, ops, Laudelino Lamim (MDB) quer que a força & luz, digo, concessionaria de energia, a dona Celesc, providencie a limpeza de fios em desuso que se amontam nos potes da city pexêra.
Fiozarada
O vereador bigodudo Lamim emplacou um requerimento na piramidal casa do povo, carcando que a Celesc é responsável pela poluição de fios sem utilidade que estão pendurados nos postes da cidade
Pedincho
Lamim mandou um pedincho de informação para a prefa e quer saber “por que” a Lei que pune quem faz dos postes um lixão de fios não está sendo cumprida. O edil também quer saber onde estão os fiscais que ganham um mês sim e outro também, que deveriam estar atentos aos emaranhados de fios nos postes, notificando e multando os porcalhões.
Tá tiririca
O vereador Lamim não para por aí. A excelência excelentíssima quer saber quantas notificações e multas foram aplicadas nos últimos 12 meses pela prefa de Itajaí. O homem tá tiririca da vida com isso...
Cantarolando
Semana política foi marcada no parlamento catarinense pela audiência pública realizada via Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Alesc, que propôs uma reflexão sobre a possível mudança do hino da Santa & Bela Catarina, buscando um consenso, ao reunir lideranças políticas, personalidades e especialistas da cultura e da arte catarinense.
Comissão especial
Um dos encaminhamentos do debate, coordenado pelo entisicado e bocudo deputado Ivan Naatz (PL), autor da proposta, foi a criação de uma comissão especial de trabalho, que será responsável pela elaboração de um edital para o lançamento de concurso público aberto ao setor cultural e artístico do país.
Desconhecido
A proposta para alterar o hino de Santa Catarina tem polarizado opiniões no estado. A justificativa de Ivan Naatz é que o hino atual, adotado por lei estadual em 1895, há 128 anos, não é representativo e é desconhecido da maioria da população.
Concurso público
“O nosso objetivo é construir um edital que vai gerenciar o concurso público promovido pela Alesc para que qualquer produtor cultural, musical possa apresentar uma nova letra e música para Santa Catarina que reflita a identidade, a cultura e a tradição de nosso povo, aumentando o civismo e a autoestima”, disse.
Composta
A comissão na Assembleia Legislativa, na capital manezinha, deverá ser composta pelas excelências excelentíssimas estaduais e representantes dos setores culturais, artísticos e musicais, tanto da área pública como privada.