Derrotados
A Reforma Tributária aprovada pela Câmara Federal, em Brasólia, durante a semana, foi uma derrota acachapante para os políticos que ainda andam agarrados nas calças do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os liberais fizeram um papelão e os parlamentares catarinenses, filiados e ligados ao Partido Liberal, votaram contra a reforma, que demorou 30 anos para ser finalmente votada.
Na contramão
Na região, o empresário e deputado federal Jorge Goetten (PL) votou contra a reforma tributária, logo ele, um empresário bem-sucedido, indo contra o posicionamento das mais importantes federações empresariais do estado.
Voto ideológico
As entidades, Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) e Federação do Comércio de Bens e Serviços (Fecomércio), apoiam a Reforma Tributária, e Goetten, caindo no voto ideológico e derrotista do bolsonarismo. Segundo linguarudos de plantão, sempre centrado e lúcido, se esperava mais de Goetten nesta votação.
Aceno dado
Nos bastidores da política e do empresariado, tava tudo certo para a bancada catarina votar na aprovação, mas o aceno foi dado pelo governador Jorginho Mello, antes da votação, num vídeo sem pé nem cabeça esbravejando contra a reforma. Das duas uma: ou Jorginho tá mal assessorado ou se perdeu no discurso do extremismo...
Política
O sinal dado havia sido o mesmo do bolsonarismo, e o governador Jorginho Mello ignorou na caruda a economia e partiu para a política barata. Sendo assim, 11 dos 16 deputados federais da Santa & Bela Catarina votaram contra a reforma.
De carona
Outro empresário que vai de carona na loucura ideológica do bolsonarismo é o deputado estadual da Dubai Brasileira, o sorridente Carlos Humberto (PL), que endossou o discurso adotado. Sem muito conhecimento também contra as federações empresariais, CH alega que a Reforma Tributária não dá vantagens para o nosso estado. Cumé que é?
Omissos
Bem, é preciso jogar na cara dos liberais bolsonaristas, como Jorge Goetten, Carlos Humberto e o governador Jorginho Mello, que até dezembro de 2022 o país era governado pelo ex-imbrochável Jair Bolsonaro (PL).
Conversa fiada
No mandato de Bolsonaro, havia deputados catarinenses, na maioria governistas, havia dois senadores governistas, e por que cargas d’água o governo Jair Bolsonaro não apresentou e aprovou, pois tinha ampla maioria, uma Reforma Tributária do jeito que vossas excelências falam? Deixaram pro governo Lula? Sinceramente, isso é conversa fiada.
Avançar
Nesse quesito, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que em reunião do Partido Liberal, em Brasília, se atritou com Bolsonaro, foi muito mais pragmático, lembrando que a aprovação da Reforma Tributária era uma pauta importante. Ou seja, é preciso despolitizar e deixar de lado ideologias pra que o país avance em propostas e projetos necessários.
Vale pra todos
E isso vale pra muitos políticos que usam da hipocrisia e demagogia, do discurso barato do povo, pelo povo e para o povo. São eleitos pra propor, votar no que é o melhor para os municípios, estado e país, e não para o que alguns pensam. Daí é fácil jogar nas costas das pessoas de que escutou seus eleitores...
Univali bem na bula
E a universidade da city pexêra, nosso templo do saber, continua orgulhando os itajaienses e agregados. No recente e chiquetoso ranking internacional Times Higher Education (THE), manteve sua relevante posição de destaque, estando entre as 150 melhores universidades da América Latina.
Evolução
A Univali destaca-se como Instituição de Ensino Superior não pública (comunitária) e demonstrou evolução em alguns critérios, incluindo o número de citações de artigos científicos, recursos de pesquisa advindos da indústria e inserção internacional.
Só alegria
O reitor sabiá, ops, Valdir Cechinel Filho, e sua valorosa equipe estão todos batendo asas de felicidade, pois esse feito consolida cada vez mais a instituição que recentemente obteve o recredenciamento institucional promovido pelo Ministério da Educação com a nota máxima, 5.
Rachado
A luta pelo poder e protagonismo no manda-brasa da Dubai brasileira, a cada dia que passa, mostra o evidente racha em que a sigla se encontra depois que abraçou de corpo e alma o governo do prefeito pop star Fabrício Oliveira (New-PL).
Dois
O MDB, porinquanto, tem dois vereadores que já se declararam pré-candidatos a prefeito na eleição. O outrora rei do berrante na casa do povo e hoje secretário de Saúde, Marcelo Achutti, o Quero-Quero, e o dublê de vampiro italiano Nilson Probst.
Pode carcar
Apesar de que cresce o papo de que Achutti, o Quero-Quero, vai deixar o manda-brasa. O que se ventila é que o Quero-Quero quer a todo custo ser candidato a prefeito da Dubai Brasileira e, como parece não ter espaço para isso no MDB, está procurando uma nova sigla.
Rachado
O racha é tão grande que o Achutti tá agarradinho no apoio ao jornalista da prefa, o Dinho de Oliveira, mais conhecido como Irmão Dinho, na eleição do Conselho Tutelar. Já o Nilson tem prometido devoção ao filho da delegada aposentada Magali Inácio, que é chefona do Funtran, o Liandro Ignácio Passos, o Lico.
Membro da comunidade
Os cargos pretendidos no Conselho Tutelar são os de membros da comunidade. O problema é que os atuais titulares dos cargos, os pastores, vão tentar se reeleger. Fora outros nomes que estarão na disputa.
Tchau, PSDB!
Este pançudinho escriba recebeu informações diretas da executiva estadual do PSD de que a bela vereadora Juliana Pavan será a mais nova filiada do partido. Ela e o pai, o atucanado ex-tudo Leonel Pavan, que estão querendo dar tchau pro PSDB, devido ao mal-estar com o partido na eleição de 2022, estavam encafifados para qual sigla iriam migrar.
Amigas
Outros partidos que, porinquanto, a emplumada Juliana Pavan cogitou bater asas, digo, mudar, foi o União Brasil e o Republicanos, do ex-prefeito e homem-pássaro Edson Piriquito. Com isso, Pirica teria seu apoio do outro lado da BR 101, em Camboriú, onde sonha ser candidato a prefeito e ocupar a principal cadeira do paço de pedra.
Vai pular
O que sopraram nos sensíveis zovidos foi que a escolha para o PSD se deve à “amizade” que Juliana e a deputada bonitona Paulinha da Silva estão firmando. Paulinha também deve mudar para o partido assim que abrir a janela partidária.
Vão aceitar?
A dúvida que não quer calar é se o atual secretário da Pessoa Idosa, o vereador licenciado com nome de pagodeiro, Arlindo Cruz, o ex-vereador e dublê de novela mexicana, Claudir Maciel, e a suplente de vereadora Dani Serpa, todos do PSD, vão aceitar ficar em um partido que será dominado pelo clã Pavan. Oh, dor!
União Brasil
Realizou-se nesta semana que se encerra o Encontro Estadual do União Brasil da Santa & Bela Catarina. Com o slogan “O destino do Brasil nas mãos das cidades”, centenas de lideranças, de todas as regiões do estado, se reuniram para tratar sobre questões partidárias.
Estavam lá
Entre os presentes, o presidente estadual, o ex-prefeito da capital Gean Loureiro, e o vice-presidente estadual, deputado federal Fábio Schiochet. Uma pá de outros deputados, prefeitos, vice, dirigentes partidários e lideranças se fizeram presentes.
Oficializadas
Durante o encontro estadual, foram oficializadas 115 novas executivas municipais, como a de Chapecó, Frei Rogério, Mirim Doce, Palmitos, Pomerode, Itajaí, Florianópolis, Serra Alta, Tijucas, entre outras.
Força política
O presidente estadual agradeceu a presença de todos. “Um encontro para mostrar a força política do União Brasil catarinense. Até o final de 2023, temos a pretensão de atingir o número de 200 executivas do União Brasil em Santa Catarina”, diz Loureiro.
Eleger 30 e 300
O presidente Gean Loureiro destacou também que, para as eleições municipais de 2024, o partido tem a pretensão de apresentar 70 nomes para prefeito, buscando eleger 30 deles, e mais 300 para o cargo de vereador.
Schiochet assume
O presidente Loureiro também informou que terá que se licenciar por um período. “Assim, com a aprovação e comum acordo entre o partido, quem assume como presidente é o nosso vice-presidente, Schiochet”, anunciou Loureiro.
Nada muda
O novo presidente falou um pouco sobre a organização do partido. “Nada vai mudar durante o período que estarei como presidente. Os acordos continuam e nosso cronograma segue sem alterações, com os encontros com nossas lideranças, cuidando do futuro dos municípios de vocês e daqueles que ali vivem. Para as eleições 2024, nossa meta é 30/300”, afirma Schiochet.