Selfie da Improbidade
A tchurma atenta aos bastidores da piramidal pexêra soprou nos zovidos deste socadinho escriba que está comprovado com fotos e vídeo o uso da estrutura pública do legislativo de Itajaí para a defesa pessoal do vereador Fábio Negão (PL) na operação deflagrada pelo Gaeco, no final da semana passada. A assessora do edil, que também é advogada, fez questão de postar os materiais em suas redes.
Estagiário a tiracolo
Além da improbidade, a doutora que tava desaparecida do trabalho, viajando pra Sampa nas últimas semanas, também carrega a tiracolo um estagiário do seu escritório para dentro da piramidal, isso sem qualquer vínculo funcional com o poder legislativo. No Insta e marcando a localização da casa do povo, ela e o estagiário estão dentro do gabinete do vereador escrevinhando num quadro branco as teses de defesa.
Admirava
Confesso que admirava o trabalho no meio do povão realizado pelo vereador, mas a confusão entre o que é público e privado deve colocar o mandato do Fábio Negão em risco. Essa ideia de assessores pagos por fora, arrecadação de parte de salário para “filantropia” e uso da máquina pública para seus interesses configuram várias irregularidades e crimes que não deveriam ficar impunes.
Passando pano?
O fato do processo correr em sigilo, por enquanto, tem sido a desculpa preferida para os vereadores confortavelmente negarem uma investigação mais aprofundada contra o colega de bancada. Mais uma vez, o corporativismo reina entre os edis da casa do povo pexêra. Enquanto o prefeito responde a um processo de impeachment por receber salário quando doente, nada mais grave importa. Vergonha!
Cara de paisagem
O pior de tudo, que me nego a acreditar, é que nossos heróis legislativos teriam tido acesso a áudios do colega ameaçando, xingando e coagindo uma ex-assessora que se envolveu com ele, mas fizeram a boa e velha cara de paisagem pra passar pano pro companheiro de bancada. E oia que a lista de vereadores que ouviram não é pequena, e muitos dos citados pelos fofoqueiros eu considerava como justos.
No fim, é isso
Pelo jeito, até que se tornem públicas as provas apuradas e recolhidas durante as buscas realizadas com uma denúncia pelos crimes praticados, as excelências excelentíssimas vão se escorar no corporativismo. Cosafeia!
Vai sobrar...
E isso se o vereador investigado daqui a pouco não quiser jogar a culpa toda para bagrinhos à volta. A corda sempre estoura do lado dos mais fracos, e tem tudo pra não ser diferente dessa vez. O saudoso véio Dalmo sempre lembrava que o pau resvala no lombo do bagrão e entra no fiofó do bagrinho...
Tás brincando?
A possível candidatura do deputado mais sorridente do sul do mundo, quando convém, Carlos Humberto (PL), acabou sendo motivo de piadas entre os alegres meninos e meninas da imprensa durante um café com comes e bebes, digo, entrevista coletiva, sobre os seis primeiros meses do seu mandato na leleia. O que os colegas da imprensa queriam mesmo era saber se Carlos é ou não candidato a prefeito da Dubai brasileira.
Saia-justa
Diferente do que respondeu uma semana atrás, em uma entrevista ao jornalista Adilson de Souza, da Rádio Menina, quando Carlos garantiu e chegou a dar como exemplo de que “se ele era o candidato, ele é que teria que definir sobre a candidatura”... Agora Carlos deixou o governador Jorginho em uma baita saia-justa ao dizer que se o governador o “convidasse”, ele (CH) aceitaria. Assim não phode!
Sinuca de bico
Ao deixar o governador em uma sinuca de bico, como se diz entre os mais jovens, Carlos se esquece que o governador Jorginho Mello (PL) jamais atropelaria uma decisão do prefeito pop star Fabrício Oliveira (New-PL), que deve ser naturalmente quem vai indicar o seu sucessor, goste Carlos ou não.
Imaturidade
Ao tentar jogar a responsabilidade da sua candidatura ao governador Jorginho Mello, o sorridente Carlos Humberto não só arrancou gargalhadas dos colegas de imprensa como demonstrou imaturidade política.
Melancia?
Entre os bolsonaristas mais efusivos, o nome de CH não é benquisto, e dizem até os mais radicais que ele é melancia igual o ex-governador Moisés: verde por fora e vermelho por dentro. Credoemcruz. Que gente faladeira, meu Pai eterno!
Dando pitaco
O intrépido e sumido Pai Atanásio ressurgiu encafifado com essa história do Carlos ter como pré-requisito para sua candidatura ser convidado pelo governador. O véio ranzinza disse que é preciso Carlos observar mais o seu pai que, para edificar uma obra, precisa da ajuda de centenas de trabalhadores e não se ergue um edifício sozinho.
Conversar
“Entendeu o trocadilho?”, questionou o véio Atanásio, acho que se referindo que Carlos, mesmo tendo sido eleito deputado, achou que não dependia, digo, precisava mais conversar com o prefeito Fabrício, e pode ouvir do governador que o alcaide é quem vai definir o candidato.
Dialogar
E o Carlos Humberto a quem, por vezes, falta humildade, vai ter que se ajoelhar, digo, dialogar com Fabrício e ainda corre sérios riscos de ficar fora da disputa e ter que cumprir a sua promessa inicial com grupo de vereadores da base que apoiaram a sua candidatura, com a promessa que ele apoiaria algum desses vereadores para ser candidato a prefeito.
Fulos
O Anderson dos Santos e Omar Tomalih estão fulos da vida, pois foram na época os vereadores do Podemos que colocaram seus nomes à disposição para serem candidatos a deputado estadual, e retiraram em troca de apoio ao sapatinho Carlos Humberto. Além deles, ainda terá que se explicar aos eleitores que lhe imputaram a confiança, digo, o voto, para bem representar a city no estado. Oh, dor!
Praça do Pescador
A pracinha do Pescador, construída no pontal, no bairro São Pedro, do outro lado da vala, em Navega City, ia ganhar o nome do pescador artesanal José Carlos Inácio, conhecido por Pico. A justa homenagem foi uma proposição da excelência excelentíssima de oposição, que é pré-candidato a prefeito pelo MDB, o Paulo Rodrigo Melzi, o Paulinho Meia Praia.
Choradeira
O problema é que o também vereador do MDB Jassanan Ramos, o Monan, que é daquele estilo que se agarra no governo de plantão, teria feito uma choradeira e suas lágrimas comoveram, digo, fizeram com que o governo do prefeito Liba Top, ops, Fronza (UB) enviasse pra Câmara de Vereadores um novo projeto, descartando a sugestão do Paulinho.
Causa própria
O projeto do executivo propôs denominar a praça de Domingos Francisco Ramos, que também é pescador, mas é justamente o saudoso genitor do Monan. Logicamente que nada contra o falecido pai do parlamentar, que merece ser lembrado, mas, frente a uma proposta anterior, isso se chama legislar em causa própria. Ou seja, ficou feio.
Napo em cima
A operação do ferrolho que faz a travessia entre os lados da vala, entre a city pexêra e Navega City, entrou na pauta de debates da Assembleia Legislativa. O deputado estadual Napoleão Bernardes (PSD) esteve vistoriando pessoalmente. Assista ao vídeo:
Fulo da vida
Além de vir pessoalmente, Napo tava fulo com reclamações de usuários do transporte. O deputado solicitou informações detalhadas à Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc) a respeito do serviço prestado pela NGI Sul.
Trocentos anos
Desde 1985, a empresa é responsável por realizar a travessia com base em uma autorização do governo do estado, sem licitação, o que conflita com os preceitos da Constituição Federal e vem gerando contestação do Ministério Público.
Nos mínimos detalhes
O requerimento encaminhado para a Aresc tem o objetivo de obter explicações sobre a fiscalização e o funcionamento do serviço. A exigência de pagamento da tarifa em dinheiro foi um dos pontos que desencadeou o pedido de informação.
Ir e vir
“É um absurdo que, em pleno século 21, não se aceite a compra da passagem por meios alternativos, como cartão de crédito ou débito e pix. Isso é inadmissível, impede o direito de ir e vir”, lasca Napoleão.
Direito negado
O deputado também ressalta que tem recebido inúmeras manifestações quanto à garantia das gratuidades asseguradas por lei, como é o caso dos pacientes renais crônicos, que necessitam fazer a travessia pelo menos três vezes na semana para realizar o seu tratamento e têm o direito da gratuidade negado.
Falta transparência
O Napo cita ainda a falta de transparência quanto à movimentação de passageiros e irregularidades na emissão de notas fiscais como problemas que necessitam ser sanados. “Agora, vou aguardar o retorno da Aresc aos meus questionamentos para avaliar os próximos passos e entender quais são os planos do governo do estado para resolver essas questões”.
Na unha!
Vamos ver o que acontece, porque já passou uma pá de prefeitos dos dois lados, uma gama de vereadores, deputados, senadores e governadores. Políticos e gestores de tudo quando é jeito. Todos prometendo soluções pra dar um jeito na bagaça e nadicadenada. Tomara que o Napo consiga pegar esse pião na unha.