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Síndrome do Pânico: quando o medo e a ansiedade se tornam avassaladores
Hoje gostaria de fornecer algumas informações sobre a síndrome do pânico, um tema que pode ser assustador para muitas pessoas. Lembre-se de que estou aqui para ajudar, mas é importante lembrar que meu papel é oferecer orientações gerais, e não substituir uma consulta com um profissional de saúde qualificado, como psicólogo e psiquiatra neste caso.
A síndrome do pânico, também conhecida como transtorno do pânico, é um distúrbio de ansiedade caracterizado por ataques de pânico recorrentes e imprevisíveis. Esses ataques são episódios intensos de medo ou desconforto súbito que alcançam o seu pico em poucos minutos. As pessoas que sofrem com a síndrome do pânico muitas vezes experimentam uma sensação avassaladora de perigo iminente, mesmo quando não há uma ameaça real presente.
Os sintomas durante um ataque de pânico podem ser bastante assustadores e incluir palpitações cardíacas aceleradas, dificuldade para respirar, tonturas, tremores, suor excessivo, sensação de asfixia, medo de perder o controle ou até mesmo de morrer, além de desconforto abdominal ou gastrointestinal. Após um ataque, muitas pessoas desenvolvem um medo persistente de ter novos episódios, o que pode levar a um estado de ansiedade crônica.
Embora ainda não se conheça a causa exata da síndrome do pânico, acredita-se que diversos fatores possam contribuir para o seu desenvolvimento. Esses fatores podem incluir predisposição genética, desequilíbrios químicos no cérebro, estresse pós traumático, histórico de traumas e tendência à ansiedade.
O tratamento da síndrome do pânico geralmente envolve uma combinação de terapia psicoterapêutica (psicologia) e tratamento medicamentosos (psiquiatria), ambos precisam andar juntos no início, um trabalha o emocional e outro alivia os sintomas excessivos para melhor compreensão do sentir. Uma abordagem terapêutica muito recomendada é a terapia cognitivo-comportamental (TCC), que tem se mostrado eficaz na redução dos sintomas e no gerenciamento do transtorno. Além disso, dependendo da gravidade dos sintomas, o médico (psiquiatra) pode prescrever medicamentos como inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS) ou benzodiazepínicos, que podem auxiliar no controle dos sintomas.
Além do tratamento profissional, existem algumas medidas que você pode tomar para ajudar a lidar com a síndrome do pânico. Práticas de relaxamento, como exercícios de respiração profunda e meditação, podem ser úteis. Manter um estilo de vida mais saudável, com uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios físicos, como uma caminhada, também pode ser benéfico. Além disso, contar com o apoio emocional de amigos e familiares pode fazer toda a diferença.
Lembre-se de que cada pessoa é única, e o tratamento para a síndrome do pânico pode variar de acordo com suas necessidades individuais. Por isso, é essencial buscar a ajuda de um profissional de saúde mental, que poderá realizar um diagnóstico adequado e criar um plano de tratamento personalizado para você.
Espero que essas informações tenham sido úteis, até a próxima semana!!