Prestes a completar 40 anos de carreira, os Titãs tiveram seu ápice no final dos anos 80, com letras fortes pela liberdade individual e redemocratização do Brasil. Anos mais tarde, em 2001, lançaram a famosa música “Epitáfio”, que marcou uma fase mais sóbria, sábia e mais velha da banda.
Imagino que “Epitáfio” tenha sido um marco na transição dos Titãs. É, os roqueiros também envelhecem, se arrependem, são gente como a gente. Mas o fato é que todos nós iremos nos arrepender de um bocado de coisas ao final de nossas vidas. E há cinco arrependimentos, em especial, que são muito mais comuns do que se imagina.
A enfermeira australiana Bronnie Ware trabalhou anos a fio com cuidados paliativos e nessa jornada gravou as epifanias dos pacientes e as registrou em um blog que depois viria a se tornar o famoso livro “Os 5 principais arrependimentos que as pessoas têm antes de morrer”.
Vou te contar quais são:
1. “Eu gostaria de ter tido coragem de viver uma vida verdadeira para mim mesmo, não a vida que os outros esperavam de mim”. Muitos pacientes lamentaram não ter tido coragem suficiente para seguir seus sonhos em vez de se preocuparem com as expectativas sociais.
2. “Eu gostaria de não ter trabalhado tanto”. Várias pessoas expressaram arrependimento por não ter dado tanta atenção a outros aspectos de suas vidas, como família, amizades e lazer.
3. “Eu queria ter tido a coragem de expressar meus sentimentos”. Muitos pacientes guardavam o que sentiam a fim de manter a paz com as outras pessoas.
4. “Eu queria ter mantido mais contato com meus amigos”. Muitas dessas pessoas perderam grandes amizades ao longo dos anos; e as amizades exigem tempo e esforço para serem cultivadas.
5. “Eu gostaria de ter me permitido ser mais feliz”. Algumas pessoas lamentaram ter permitido que preocupações, medos e crenças limitantes as impedissem de experimentar a verdadeira felicidade em suas vidas. Elas perceberam tarde demais que a felicidade é uma escolha e que poderiam ter buscado alegria mesmo em meio às dificuldades.
Embora seja um tema sensível, a conscientização sobre esses arrependimentos pode nos ajudar a tomar decisões mais alinhadas com nossos valores e objetivos, valorizando aquilo que realmente importa.
Eu não gostaria que você chegasse ao final da sua vida com algum desses arrependimentos. Portanto, acho que é hora de olhar para sua história, porque sempre há tempo!
“Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer”