Tristeza
A manhã desta quarta-feira nos marcou profundamente por conta do atentado contra a creche Bom Pastor, em Blumenau. Não quero acreditar que a atitude insana do autor que invadiu a creche com uma machadinha, matando quatro crianças e ferindo gravemente outras, seja fruto do ódio que tomou conta do país nos últimos anos. Acredito que seja fruto de uma mente doentia e criminosa. Contudo, esse tipo de atentado tem se intensificado. Nas últimas duas décadas, aconteceram 22 atentados. Nos últimos oito meses, 10 ataques. A violência virou lugar comum em nossas vidas. Agora é preciso prevenir e proteger, principalmente, as crianças. As autoridades precisam agir preventivamente, sem ações espetaculares ou eleitoreiras para postar em redes sociais. É hora de ouvir especialistas, debater o tema e traçar um plano real para dar mais segurança à sociedade brasileira.
O pior do pior!
Este socadinho grudou os bagos dos zóios para acompanhar a votação do pacote de bondades para servidores municipais de carreiras influentes de Itajaí, além de ter solicitado ao Pai Atanásio a liberação da Mãe Jacira para bispar os bastidores do legislativo. Confesso que as informações da cara-metade do véio ranzinza, e o que estes olhos zarolhos viram, representam o que há de pior na política pexêra.
Pressão
Primeiro, o mais feioso de tudo era a quantidade de servidores em horário de trabalho, na maior cara de pau, fazendo pressão de gabinete em gabinete desde o começo da tarde e ficando na plateia encarando os vereadores na hora da votação. Foi pra lá de constrangedor pra muita gente e o pior: mais uma vez nenhum vereador cocudo se insurgiu. Todo mundo pianinho!
Que saudade
Nessas horas bateu uma saudade danada da oposição da legislatura passada, que se indignou com os servidores comissionados em horário de trabalho na sessão do IPTU, tocou o dedo na ferida e encaminhou o caso pra dona justa, gerando inclusive processo contra a secretária de Educação, Elisete Cardoso, por ter organizado a tropa para apoiar o aumento do IPTU. Hoje não tem mais vereador com coragem?!
Não declarou
Indignado com as fontes deste socadinho escriba que afirmam que a decisão de pautar os projetos apelidados de “trem da alegria” tem as digitais dos 10 dedos da mão, e se bobear dos 10 dos pés, o presidente interino da piramidal Rubens Angioletti (sem partido) reclamou, reclamou, fez vídeo pras redes sociais, mas não declarou seu posicionamento sobre o projeto, dizendo que o fará na segunda votação.
Não titubeia
Engraçado que, quando chega algo do executivo na piramidal que não seja do agrado do seu “amado povo”, o galego Rubens Angioletti não titubeia e sai logo pras suas redes, usa a tribuna e desce o sarrafo no prefeito. Mas, nesse projeto dos auditores ganhando aumentos absurdos, ele ficou pianinho até o momento, e só tá se manifestando na base da pressão. Outra coisa que ele não desmente também é que deu a palavra pros auditores.
Momento de sanidade
Em um raro momento de sanidade, talvez menos por vontade própria e mais por pressão externa, após a coluna veicular sobre outras imoralidades dos projetos, os vereadores tomaram tento e aprovaram uma emenda fazendo com que o aumentão das carreiras não fosse retroativo e também que não ocorresse novo aumento em maio, quando os servidores têm a data-base. Ufa!
Bem quietinhos!
No fim, a boiada dos auditores acabou sendo aprovada com 11 votos favoráveis e apenas quatro contrários. E aí, outro momento do que há de pior na política, num corporativismo danado, vereador nenhum discutiu os projetos e os quatro que votaram contra não deram nenhum pio contra a imoralidade. Ficaram quietinhos, pra não se queimarem com os colegas e com os auditores. Falta coragem, né?
Quarteto do não
O quarteto dos que se posicionaram contrários ao projeto que aumentava de 9 para 15 paus os salários dos auditores em início de carreira foi composto pelo Miacho Otto da Farmácia (sem partido) e pelo trio Deus, Pátria e Família da piramidal, o devoto Beto Cunha (PSDB), o líder da oposição Osmar Teixeira, o Sancho Pança (SD), e o pastor-vereador Adriano Klawa (sem partido). Os quatro caladinhos, claro...
Desculpa perfeita?
E o que dizer da minha ex-musa BBB, a Dom Quichata Anna Carolina (PSDB), que arrumou uma desculpa supimpa para não votar no projeto, não se queimando com ninguém? A galega alegou que estava em Floripa, em um evento. Mesmo podendo se conectar on-line para votar nos projetos, a Dom Quichata, que adora se meter em tudo, preferiu não dar o ar da graça!
Até da Colômbia
Feio pra Dom Quichata é que quando pra ela interessava se posicionar em projetos pautados, mesmo não estando na city, ela deu um jeito para entrar na sessão on-line diretamente da Colômbia. Será que o Wi-Fi e o 5G em Floripa são tão ruins que da Colômbia ela conseguia votar, mas da capital dos manezinhos não? Ah para né, quando digo que essa sessão enojaria qualquer um, será que eu tô maluco?
Mais cargos
A votação do projeto que cria mais cargos na estrutura da subprefeitura da Barra, na Dubai brasileira, deu o que falar. Foi difícil justificar a criação dos cargos que já existem na Secretaria de Obras, mas que, também, eram necessários para a região sul, segundo a justificativa da proposta.
Probst defendeu
O vereador e dublê de vampiro italiano, Nilson Probst (MDB), teve que assumir a liderança do governo, na ausência de Gelson Merísio, ops, Rodrigues (Cidadania), para defender que os cargos eram necessários para melhorar a dinâmica de atendimento na região Sul.
Acomodar
O vereador André Meirinho (PP) chegou a afirmar que estavam votando em um projeto para acomodar mais fiéis do mandabrasa na estrutura da prefa, sendo que um dos diretores não poderia ficar desabrigado, digo, desempregado.
Assando
Que batata é um produto agrícola, até criança da pré-escola sabe. O que veio à tona essa semana é que a batata do secretário da Agricultura dengo-dengo está assando. Aliás, é apenas mais uma das batatas que ocupam os fornos do prefeito Liba, Top, ops, Fronza (União Brasil).
Cowboy
E já tem até um nome sendo cogitado para substituir o todo-poderoso secretário Jairo Romeu Ferracioli, o Jairinho para os íntimos. O nome mais comentado nos corredores da secretaria é o de Jardel Amaral, o popular Cowboy.
Manda e desmanda
O nome de Cowboy, ops, Jardel, é uma indicação do vereador Lorival Kempner, do PP. Hoje ele é o diretor de Agricultura da pasta e, segundo os linguarudos de plantão, é quem manda e desmanda na secretaria, uma vez que Jairinho tem mais afinidade com números do que com a terra.
Fogo!
Do outro lado da vala, em Navega City, o caldeirão está fervendo, ou melhor, pegando fogo. O prefeito Liba, ops Fronza (UB), em vez de terminar as praças, deixou que colocassem fogo nelas, quer dizer, nos tapumes.
É prefeito?
Será que o secretário de Meio Ambiente não avisou o chefão que é crime ambiental? Mal assessorado. Ah ele até tentou, mas o alcaide Liba estava em São Paulo. Alguém sabe se Liba ainda é prefeito de Navegantes? Faz o L!!!
Inverteu
Enquanto o prefeito Liba estava em São Paulo, abraçadinho com Romeu Zema (governador de Minas Gerais) em um dos maiores eventos de turismo, o secretário de turismo Luciano (não se sabe por quanto tempo), estava na inauguração da obra do ginásio de esportes de Navega City. Não deveria ser o contrário? Os mandachuvas estão meio perdidos nos compromissos.
Tamo junto
O anjo Gabriel, digo, o presidente da casa do povo dengo-dengo, não é o único que consegue estar em dois lugares ao mesmo tempo. A vereadora Sol Dapper também mostrou seus superpoderes. Curso em outra cidade (com diária) e inaugurações em Navegantes, tudo no mesmo dia. Alguém avisa os desavisados que o povo não é bobo não.
Aleluia!
E não é que a cantora gospel, a ex-mandachuva gritona Lu Bittencourt, conseguiu arrancar o sociólogo Aldo Decker da Assistência Social? Só que o trabalho ficou pela metade, porque a vereadora dengo-dengo não conseguiu emplacar o ex-vice-prefeito Donizete José da Silva, como sonhava.
Foi mais rápida
Os linguarudos de plantão lascam que a muié do motorista do prefeito Top, ops, Liba (UB), foi mais rápida. Ilegal não é, mas lascam os fofoqueiros de plantão que andando do lado do prefeito todo dia fica mais fácil emplacar no primeiro escalão.
Emilio aliviado
Quem ficou aliviado por conta do Donizete não ter ido pra Assistência Social foi o ex-prefeito careca Emilio Vieira (Progressistas), que é efetivo na pasta com a função de agente de serviços administrativos. Tudo porque quando Emilio era prefeito deu um chega pra lá no Donizete. Tirou seu gabinete, carro e tudo mais.
Maldição do vice
É a chamada “maldição do vice”. Emílio, segundo a raça da língua solta, caceteava que Donizete não fazia nada. Aliás, Donizete fazia o mesmo que o Emilio quando era vice do então prefeito Bob Carlos (PSD). Ou seja, nada.
Se eu fosse...
E o pior é que tanto o Emilio quanto o Donizete faziam o discurso de todo vice, por isso que se diz que é uma maldição para o titular do cargo: “Se eu fosse prefeito, ia ser diferente. Iria fazer e acontecer...” Agora, imagina o Donizete de chefão do Emilio, na Assistência Social?
Nadicadenada
As praças do outro lado da vala viraram motivo de chacota geral em Navega City. Mas não é por menos né, afinal lá se vão quase um ano da demolição da antiga praça central e colocação de tapumes. Quem tem a vista privilegiada dos prédios à beira-mar percebe que não foi feito praticamente nada.
Maresia
Mas de tanto que se fala nas praças dengo-dengo de Navega Beach, este escriba bocudinho foi tentar verificar o que de fato acontece por lá, já que a lei diz que tem que ter placa na obra com QR Code. Cadê a placa? A transparência da City deve ter embaçado com a maresia. O fato é que por lá a coisa só desanda.
De lá pra cá, daqui pra lá
Tudo pode ser, só basta acreditar. Do outro lado da vala não se sabe mais onde começa o executivo e acaba o legislativo. Como diz o povo, tá tudo junto e misturado. A excelência excelentíssima Adriana Educa Macarini tem o sogro do filho na câmara dengo-dengo e filho na Amfri. Tá bem na fita hein.