Sem composição
O futuro ex-dirigente do Republicanos de Itajaí, o folclórico Neguinho da Janamar, afirmou para este pançudinho que o grupo atual da executiva do partido, do qual ele faz parte, não quer saber de acasalamento, ops, composição, com o Fabinho Rezes para dividirem o comando da sigla em Itajaí. Neguinho e sua turma aguardam uma ação da direção estadual do partido para mantê-los na boleia.
Carta de Repúdio
Caso o Republicanos de SC não reconheça a liderança de Neguinho e seu grupo, o dirigente já adiantou para este pançudinho que a turma vai lançar uma carta de repúdio e, logo após a foice passar, devem sair em peso do partido em Itajaí. Neguinho lamenta ter estado à frente da sigla por tantos anos, sempre elegendo vereadores, e receber como contrapartida “o desrespeito da estadual”.
Sonhador
O Neguinho, que já foi dono de padaria, deve continuar alucinado por sonhos. Sem vereador pra chamar de seu, depois da saída do Miacho Otto da Farmácia (sem partido) da sigla, não adianta querer choramingar pra permanecer no comando de nada. Linguarudos sopram que o sonho do Neguinho é voltar pra um cargo na piramidal, mas como?
Não é do partido
Na fantasia do Neguinho, os cargos da piramidal são dos partidos e não dos vereadores, por isso a luta dele pra ficar no comando do Republicanos, pra depois se autoindicar pruma boquinha no legislativo pexêro. Pelo jeito, não vai ficar com a sigla e, mesmo que ficasse, não teria o cargo, já que o compromisso seria direto com o Miacho da Farmácia, ops, Otto Quintino (sem partido).
Homenagens
A casa do povo da Dubai brasileira realizou a sessão de outorga, digo, de entrada, dos títulos de cidadão honorário e benemérito na última quinta-feira, e a cena que mais chamou a atenção, fora a presença do governador Jorginho Mello (PL) entre os homenageados, foi protagonizada pelo alto comando da PM na city.
Falar
O ex-comandante Daniel Nunes também estava entre os homenageados e o comandante atual, Rafael Vicente, era convidado das autoridades na mesa diretora. Quando Daniel foi chamado, teve dois minutos para falar.
Climão
O comandante Daniel em momento algum destacou o nome do colega. Na saída também foi apenas um cumprimento formal, mais por obrigação do que por gosto. Até os convidados sentiram a animosidade entre os comandantes.
Rápido
O governador Jorginho Mello recebeu a homenagem e não ficou muito tempo na casa, pois tinha outro compromisso na capital. Teve até quem observou que o ex-governador bombeiro Carlos Moisés (Republicanos) só passava pela Dubai Maravilha de avião e pouco ou nunca se viu o ex-mandatário-mor do estado por aqui.
Namoro ou amizade?
Outra cena que marcou a noite foi o governador Jorginho Mello saudando publicamente o ex-governador Leonel Pavan (PSDB), que estava na plateia, sendo que Pavan e Mello nunca se entenderam muito bem e há quem diga que nutrem um pelo outro a mais profunda relação de ódio que só a política pode proporcionar. Teve quem perguntasse: “é namoro ou amizade?”.
Uma imagem vale mais que mil palavras...
Os chamegos entre o prefeito pop star Fabrício Oliveira (New-PL) e o seu ex-algoz, o vereador e dublê de vampiro italiano Nilson Probst (MDB), chamaram a atenção de todos. O prefeito rei do pop chegou a arrumar o paletó de Nilson e depois a dupla sentou no sofá, praticamente colada, ao bater um papo com o governador Jorginho Mello. Foi lindo!
Botou pra escanteio
O acasalamento do governo do prefeito pop star com o MDB visou não apenas fortalecer o governo na casa do povo, que agora anda fazendo cabelo, barba e bigode, mas desandou a sucessão de quem se achava na ponta da agulha pra ser o novo alcaide. A sucessão botou vários nomes de escanteio, ao passo que ficou limitada ao PL e ao MDB.
PL rachado
Além disso, a chegada do prefeito no Partido Liberal, ano passado, também rachou o partido que parece escola de samba com duas alas, a do prefeito Fabrício, que quer ter um candidato a prefeito, e a ala do ex-vice-prefeito e atual deputado estadual mais sorridente do sul do mundo, Carlos Humberto, que jura que não mais é candidatíssimo ano que vem. É um olho atravessado no outro...
Tudo certo e nada combinado?
O vereador Eduardo Zanatta (PT), que é presidente da Comissão de Educação da casa do povo da praia alagada, digo, alargada, quando da visita à choupana do pançudinho escriba, instado, revelou que a minha musa pink Christina Barichello, da Secretaria de Exclusão, ops, Inclusão Social, e o presidente da Fundação Redenção, Alceu Mello, estiveram nesta semana no legislativo.
Nos mínimos detalhes
A dupla Christina e Alceu, convidada, foi explicar a tal terceirização da abordagem social dos mendigos. O vereador vermelhinho diz que entendeu tudo e, aparentemente, apesar de não concordar com a terceirização da abordagem social, ficou de receber mais informações, mas não enxergou irregularidades gritantes, acreditando que o governo deve retomar o contrato em breve.
Entende, discorda
O Zanatta fala que a cidade, principalmente no verão, recebe mais moradores de rua. E que o município contratava muitos ACTs. Entende a necessidade, só discorda da abordagem. Moradores de rua, pessoas que necessitam de atendimento de toda ordem, não podem ser classificadas como “casos de polícia”. Zanatta pontua que colocam todos no mesmo patamar.
Dúvidas
Os linguarudos de plantão lascam que os altos valores do contrato com a empresa Redenção, de quase 4 milhões de reais para 10 meses, fez com que o prefeito em exercício David LaBarrica (Patriota) suspendesse o contrato para as adequações necessárias, e acabou suscitando uma série de outras dúvidas.
Horas extras
Dúvidas de quanto era o valor gasto com a equipe da Exclusão, ops, Inclusão Social, que catava os mendigos na city e deixava em outras cidades, passando o problema aos vizinhos. A dúvida que não quer calar é quanto ganhavam em horas extras esse pessoal que, dizem, chegaram a salários astronômicos nos últimos meses por conta da grande demanda e dos trabalhos exaustivos de 25 horas por dia.
Haja disposição!
O cancelamento do contrato foi uma atitude de coragem e de preservação do interesse público e bem comum pelo prefeito em exercício David LaBarrica (Patriota). Mas há quem diga no paço dos altos da Dinamarca que não é bem assim essa história de que a cidade tá cheia de moradores de rua.
Quanto, quando, quem, cadê?
Tem um monte de questionamentos que deveriam ser respondidos pra sociedade: Quantas pessoas foram atendidas no período do contrato relâmpago? Tem que devolver o valor que receberam a mais se o contrato estivesse válido? Quando irão devolver o valor?
E?
A reforma da casa de passagem está suspensa? Cadê o dinheiro que pagaram? Cadê o projeto aprovado na prefa? Cadê o material a ser utilizado? Quem garante que são necessários R$ 250 mil? Quem vai dar ok nos materiais utilizados?
Califa calado...
O mais intrigante de tudo é que o Califa da Dubai brasileira, ops, alcaide Fabrício, já voltou (?) ao comando da praia mais alagada, digo, alargada, e ainda não deu um pio sobre o fato, no maior estilo “quem cala consente”.
Asfalto superfaturado?
Repercute nos bastidores políticos da leleia o fato dos deputados Ivan Naatz (PL) e Rodrigo Minotto (PDT) terem considerado graves as afirmações públicas e denúncias recentes feitas na região Sul do estado pelo secretário de Estado da Casa Civil, Estener Soratto, em que aponta possível superfaturamento em obras de asfalto via Plano 1000, do governo anterior, do bombeiro Carlos Moisés (Republicanos).
Convocação
Diante das afirmações do secretário, que apontou já ter encontrado “preço do metro quadrado de asfalto cinco vezes a mais do que o mercado aplica”, os parlamentares estudam e não descartam apresentar requerimento de convocação do bagrão do primeiro escalão do governo Jorginho Mello (PL).
CPI do Asfalto?
Os deputados querem maiores esclarecimentos do secretário da Casa Civil, Estener Soratto, no parlamento catarinense, e dependendo do conteúdo, também não descartam a possibilidade de propor a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para ampliar a investigação.
Nome aos bois
“São denúncias muito graves. Superfaturamento em cinco vezes o preço normal do asfalto não é pouca coisa e, na maioria dos casos, apenas para revitalização de estradas, como aponta o secretário. É preciso esclarecer quem estaria sendo beneficiado diante de tais irregularidades, separar o joio do trigo, até para não comprometer prefeitos e prefeituras que agiram de boa-fé neste projeto eleitoreiro do governo passado”, comentou o entisicado e bocudo deputado Naatz.
Auditoria
O parlamentar tem observado ainda que, mesmo o secretário da Casa Civil ter afirmado que uma auditoria dentro da própria secretaria da Infraestrutura foi instaurada para apurar os fatos, é missão da Assembleia Legislativa, como órgão fiscalizador do executivo, ampliar e trazer os esclarecimentos à sociedade, ao contribuinte, porque se trata da aplicação do dinheiro público e em grande volume.
Faltou transparência
“Isso só está acontecendo porque faltou e falta transparência no repasse destes recursos. E nós já cobramos isso na Alesc. Precisamos agir com firmeza, responsabilidade e pontualmente para que excessos sejam responsabilizados e punidos os agentes”, enfatiza Naatz.
Quais?
“Mas para que isso aconteça o secretário Soratto precisa prestar estas informações e informar quais são os municípios. É inadmissível o que está acontecendo e vamos buscar os esclarecimentos desses fatos”, completa o deputado estadual pedetista Rodrigo Minotto.
Eu, avisei...
Por fim, o deputado Naatz lembra ainda que desde antes das eleições estaduais do ano passado vinha alertando em plenário os prefeitos sobre o uso eleitoreiro e irregularidades no Plano 1000, diante do comprometimento para mais de cinco anos de obras.
Plano 1000
O deputado liberal recorda, também, que o próprio governador Jorginho Mello, durante a apresentação da mensagem oficial do executivo à Assembleia Legislativa, no começo de fevereiro último, abordou a questão do Plano 1000.
5 milhões o km...
O mandatário-mor da Santa & Bela confirmou a suspensão das transferências para os municípios, conforme orientação do Ministério Público, e afirmou que a questão será resolvida com responsabilidade. “Sou municipalista, mas não podemos pagar 5 milhões de reais num quilômetro de asfalto”, disse o governador na ocasião.