Lapa voltando... Lideranças políticas do Mevam. O ex-vereador, pastor Edson Lapa, e o futuro candidato a vereador Maninho

Representatividade

Há muito tempo fala-se que Itajaí é uma grande cidade, mas com lastimável falta de representatividade política em nível estadual e nacional. A city, que costuma não eleger ninguém a nívele stadual ou federal, geralmente sofre com falta de apoio e prestígio, mendigando a vinda de projetos e recursos.

Itajaiense em destaque

Mas essa realidade parece começar a mudar com o anúncio de Evandro Neiva, atual secretário de Turismo e Eventos da cidade, pra comandar a partir de março a Secretaria de Turismo do Estado de Santa Catarina, que será criada pelo governador Jorginho Mello (PL). Pelo que me lembro, Itajaí não tinha um secretário estadual há mais de uma década.

Com moral

Neiva, que é técnico e mostrou ser muito competente no que faz, chegará com moral com o governador, mesmo não tendo até o momento nenhuma ligação política com o chefe da Santa & Bela. Jorginho poderia simplesmente nomeá-lo como presidente da Santur, mas vai criar uma secretaria pro peixeiro tocar, tamanha a expectativa.

Muito a explorar

O governador sabe que Santa Catarina tem muito potencial turístico e vê em Neiva a pessoa ideal pra impulsionar novamente o setor. E o histórico do itajaiense dá esse respaldo, afinal, ele mudou a Marejada de patamar, recolocando-a no calendário de festas de outubro, com entrega e organização impecáveis, pro desespero daquela turma de políticos locais do quanto pior, melhor.

Ocean Race

Neiva também comandou, somente com a equipe da Secretaria de Turismo e apoio de algumas pastas da prefa, a última edição da The Ocean Race em Itajaí, em 2018, e ainda tá deixando tudo pronto pra regata deste ano, que colocará novamente o município e Santa Catarina em evidência pro mundo.

Quanta evolução

Lembrando que, nas duas primeiras edições da Ocean Race realizadas em Itajaí, ainda no governo Jandir Bellini, tiveram que contratar uma empresa do ex-milionário Eike Batista pra dar conta do trampo, pois o turismo da cidade não tinha capacidade técnica pra executar a etapa.

Transatlânticos

A lista de realizações de Neiva no setor na city pexêra é extensa e engloba também a retomada dos transatlânticos, que nesta temporada batem recorde de escalas e passageiros em nossa terrinha, única parada de embarque e desembarque no sul do Brasil.

Profissionalização

A verdade é que Neiva profissionalizou o trabalho do turismo em Itajaí e os frutos foram colhidos pela cidade ao longo dos últimos seis anos. É alguém que faz a boa política mostrando trabalho e realizações, como deveria ser tarefa de todos os gestores públicos, e é justamente isso que o povão busca atualmente dos seus representantes.

Unanimidade

Todo esse trabalho e experiência fizeram com que Neiva, mesmo não sendo uma indicação política, tivesse alta aceitação entre os próprios políticos, no trade de turismo, no de empresários e imprensa. O fato mostra que, se tiver realmente espaço, poderá desenvolver um grande trabalho pro turismo da Santa & Bela.

Substituto

Ainda não se sabe quem substituirá Neiva na Secretaria de Turismo e Eventos de Itajaí, mas o nome será construído em conjunto com o próprio secretário, prefeito e quadro técnico da pasta. Não se descarta que um efetivo toque a secretaria ou até mesmo o atual secretário de Desenvolvimento Econômico, o ex-barbudinho júnior Thiago Morastoni, que tem conhecimento e experiência na área de eventos.

Dor de cotovelo

Como não poderia deixar de ser, enquanto todos elogiam a escolha do governador pra comandar o turismo catarinense, tem políticos da city pexêra com a maior dor de cotovelo, tentando botar defeito na indicação por pura inveja e politicagem.

Alienados

O pior de tudo é que a crítica vem de gente alienada que já propôs fazer turismo nas olarias da cidade e até quem jura de pés juntos que a Ocean Race só tem essa grandeza depois que ele ganhou um concurso literário pra divulgar a regata mundial em Itajaí. É muita pequeneza pra tentar desmerecer os outros.

Puxam pra baixo

Essa gente, aliás, é quem tem colocado o nome à disposição pra concorrer a prefeito nas próximas eleições. Fico aqui imaginando o que pessoas assim, que só falam mal da nossa cidade têm de bom a fazer. Isso sem falar na falta de qualificação técnica pra ocupar o cargo, que é de assustar. Itajaí pode regredir muito, é bom o povão abrir os olhos!

Boi na linha do Rubens

A raça lazarenta que acorda cedinho pra ler a coluna, e a partir dela elaborar as teorias da conspiração e disseminação geral da discórdia para o bem da coletividade, enxergou no possível retorno do taliano Tarcísio Zanelatto ao Progressistas uma silenciosa operação para frear os ímpetos do galego Rubens Angioletti (sem partido) com a sigla. Tem boi na linha, e, pra essa turma, a conta não bate.

Política tradicional

Isso porque o ex-secretário de Obras da city pexêra não é muito adepto da política populista praticada pelo galego Rubens Angioletti. Diferente do vereador, Tarcísio sabe como funciona uma campanha majoritária.

Pontes e diálogo

O Zanelatto sabe que pontes devem ser construídas com quem dialogar e, principalmente, quanto custa a brincadeira. Se for pra retornar pro Progressistas, Zanelatto vem pra construir uma nominata forte e não errar na escolha majoritária.

Convivência difícil

Esses lazarentos preveem uma convivência difícil entre o Rubens e o taliano Tarcísio, principalmente se o galego chegar no Progressistas se achando a última e única bolachinha do pacote, sentado em cima de uma candidatura imposta, sem nenhuma disposição de construir.

Se liga

“Na primeira reunião, o Zanelatto, do jeito que é, já vai dar um se liga no Rubens com essa história de que o povo quer”, lascou um fofoqueiro filiado ao partido do ex-homem dos galináceos e ex-prefeito Jandir Bellini.

Tristonho apagado

O reflexo dessa guerra de egos dentro do Progressistas, que é a sigla com o maior número de filiados em Itajaí, deve rifar da presidência da sigla o ex-vereador Tristonho, ops, Tonho da Grade, que anda apagadinho e clamando pra alguém assumir a barcaça.

Construir o caminho

Pela lógica natural da política, Zanelatto, até pra justificar o retorno, herdaria a presidência, e construiria o caminho pra 2024 tendo Rubens como opção e não como imposição. Resta saber se o galego e seu ego gigante topam o jogo.

Lapa, o retorno

Fontes da coluna assopraram nos sensíveis ouvidos desse socadinho escriba que o pastor do Mevam, ex-presidente do Conselho de Pastores, ex-vereador e ex-candidato a vice-prefeito, o novamente bonzinho Edson Lapa, estaria retornando às lides da política de forma pública. “Lapa estava analisando o cenário, articulando internamente; agora voltará à cena local com força”.

Majoritária sim

Lapa está filiado no União Brasil porque era filiado ao PSL, onde disputou o paço da Vila Operária e com Robison Coelho (PL) recebeu 47 mil votos. Se seguirá na sigla ou se migrará pra outro espaço ainda não bateu martelo, mas é certo que coloca seu bom nome à disposição para a chapa majoritária em 2024.

Maninho lá

Ainda segundo a privilegiada fonte da coluna, o assessor especial do gabinete do prefeito barbudinho Volnei Morastoni, Suéverton Aquino, o Maninho, que é da igreja Mevam, tem tudo pra ocupar uma das cadeiras da piramidal câmara pexêra. Com mais de 800 votos na eleição passada, com lideranças o apoiando e grande time, o músico tem grandes chances de surpreender, dizem.

Amfri

Os prefeitos da Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí (Amfri) fizeram a votação para eleger o presidente da entidade nesta quarta-feira. Na conjuntura política, o prefeito de Bombinhas, Paulo Dalago, o Paulinho Bagual (Podemos), foi eleito numa combinação já alinhada no ano passado.

Sabe tudo

Os mais afoitos e sem um pingo de esperança dizem que nada muda. Pelo jeito com que o Paulinho Bagual age, com grosserias e palavrões e ataques, sendo sempre o todo-poderoso sabe tudo, se mudar alguma coisa vai ser para pior.

Mal estar

Aliás, a eleição do Paulinho Bagual é um desalinhamento com o governo do estado. O governador Jorginho Mello (PL) já declarou seu desamor pelo prefeito Paulinho e sua patroa, a deputada estadual bonitona Paulinha da Silva (Podemos). A dupla Paulinho e Paulinha tinha um projeto político que se quebrou com a derrota eleitoral do bombeiro Carlos Moisés (Republicanos).

Uso?

A Amfri poderá ser utilizada como cabo de guerra política por todos os lados. A falta de alinhamento torna as coisas mais difíceis. É possível e desejável que haja autonomia e crítica positiva, mas com harmonia... Paulinho mudou ou estará mais para punhos cerrados do que para cumprimentos?