MDB raiz
Essa história do MDB buscar um candidato a prefeito tem dado o que falar nas hostes do mandabrasa pexêro. E como coluna boa é a coluna que repercute, este pançudinho escriba tem recebido informações de tudo quanto é ala emedebista. Uma tropa quer disseminar a discórdia, mas outros apostam num nome MDB raiz, que represente o militante fiel e histórico da sigla.
Pai Érico
Pra esse povo orgânico do 15, não existe nome melhor que o secretário de Fazenda Érico Laurentino para representar essa turma histórica nas eleições em 2024. Por vezes chamado de “Pai Érico”, já que durante todo governo do barbudinho Volnei Morastoni (MDB) o bagrão segurou a chave do cofre, a volta de Érico às urnas depois de muito tempo pode reavivar uma militância combativa.
Puro-sangue
Uma coisa ninguém pode negar: goste ou não, Érico seria puro-sangue emedebista na disputa. O poderoso secretário goza da confiança do barbudinho Volnei Morastoni, já foi vice-prefeito e quase se elegeu deputado pelo MDB. Faz tempo que não disputa uma eleição, mas conhece profundamente a máquina administrativa e tem o respeito de muitas lideranças, de situação e oposição.
Dilema
Resta saber do MDB qual a solução para o dilema entre apostar em novas lideranças, algumas delas sem raízes partidárias firmes, ou em um nome como o do Érico, que resgata todo entusiasmo nos membros históricos do partido. A grife MDB entra na disputa com um peso forte, não tem quem despreze uma força dessas, mas uma escolha errada no modelo da grife pode custar caro.
Emílio
E o ultradireitista Emílio Dalçoquio deu um tempinho nas mobilizações bolsonaristas para, finalmente, erguer a espada do rei. Sim, ele foi flagrado junto do Rei Artur do Parque Beto Carrero World, no começo da semana, em Penha.
Apoio ao rei
Na verdade, Emílio se encontrou com o vereador bolsonarista Everaldo Dal Pozzo, o popular Italiano, do PL. Emílio, dizem, seria um dos apoiadores da candidatura do Rei Artur a prefeito da terra do marisco... Será?
Desassinar
Maior mico a declaração do vereador galego Rubens Angioletti (sem partido) ao DIARINHO, confirmando o que a coluna já havia antecipado. Ele assinou o pedincho do vereador Mamão (PSB) que abria brecha para uma intervenção federal no Porto de Itajaí, mas depois de um dia tratou de desassinar o papel porque teria identificado uma “jogada política” no documento. Inocente, ele. Tadinho.
Irresponsabilidade
Acho que o galego não mede muito bem a responsabilidade que tem enquanto vereador, imagina se um dia for candidato a prefeito então. Como se não bastasse a passada de pano pros atos antidemocráticos. Depois da omissão absurda que incentivava os atos, agora o galego inaugura a irresponsabilidade por ação, botando a digital no documento sem pensar direito. Feio demais.
Deu em nada
Não custa lembrar que, no passado, essa história de assinar e desassinar documento já sepultou a carreira política do ex-vereador Rafa da Padaria. Depois de titubear e brincar de ser vereador, sem assumir as responsabilidades, indo e voltando toda hora, Rafa se queimou legal com o povão, que esperava dele uma posição firme nos assuntos importantes. Até hoje é lembrado por isso.
Jeito torto
E olha que o galego jura que tá se preparando, cursando faculdade de Direito, mas pelo jeito continua fazendo a coisa torta, e ainda dá entrevista pro DIARINHO na maior caruda, dizendo que assinou um papéli e depois outro que desdizia o primeiro. O pior é que linguarudos garantem que Rubens queria lacrar com o pedincho de intervenção, e só voltou atrás quando sentiu o ardume da besteira que pediu.
Já pensasse
Fico imaginando, e que Deus livre Itajaí disso se as coisas não mudarem, o galego prefeito da cidade. É natural que muita gente procure o prefeito para todo tipo de interesse, muitos maldosos. Aí Rubens vai lá, assina documentos, depois descobre os verdadeiros interesses e volta atrás. A cidade não vai andar com um prefeito desse jeito! Erra na omissão e na ação! Força, Itajaí.
Goetten
Eleito pelos catarinenses com mais de 150 mil votos, Jorge Goetten (PL) tomou posse como deputado na quarta-feira, em Brasília. Com um discurso voltado ao coletivismo, Goetten afirmou que vai tomar a frente de pautas essenciais para o estado, como infraestrutura, turismo, saúde e as pequenas empresas.
Âmbito nacional
“Eu quero ser útil pra Santa Catarina, para isso fui eleito. Estarei junto à Comissão de Turismo e à Frente das Micro e Pequenas Empresas, assuntos sensíveis a Santa Catarina. Na Comissão de Constituição e Justiça quero realizar um trabalho de âmbito nacional”, afirmou.
Oportunidade
Esta é a segunda oportunidade em que Jorge Goetten assume o mandato federal – a primeira foi como suplente, em 2020. Goetten é natural de Mirim Doce e tem base eleitoral no Alto Vale do Itajaí e Planalto Norte.
Alinhado
O empresário foi o terceiro deputado mais votado da Santa & Bela Catarina no pleito de 2022. Além disso, Jorge Goetten foi um dos principais apoiadores do governador Jorginho Mello e reafirmou que vai manter-se alinhado às pautas do governo do estado durante o mandato.
Drica com calor
A vereadora Adriana Linhares (PSDB), a Drica, reclamou no plenário da Câmara de Vereadores de Piçarras que o ar-condicionado do gabinete dela ficou mó tempão estragado. Sim! Isso mesmo que você leu. Ela usou a tribuna do legislativo para reclamar que o ar geladinho da sala dela ficou quebrado mais de ano.
Cutucada no Jorge
Drica usou o ar-condicionado pra cutucar o vereador Jorge Luiz da Silva (MDB), que ficou presidente por dois anos. Quem assumiu o posto de chefão da câmara da ex-capital do jet ski foi o vereador Ademar Galo (PSD). Segundo Drica, o Galo cantou e mandou arrumar o ar da Drica, pra ela ficar confortável no geladinho.
Conforto
A Drica, dizem as más línguas de Piçarras, adora ficar no geladinho. Ela pouco fiscaliza in loco as ações do governo do prefeito Tiago “Bagual” Baltt e mais fica no gabinete dela, sabe-se lá fazendo o quê. Agora a vida dela tá mais confortável graças ao novo presidente Galo.
Sopa de Siri
A revista Sopa de Siri completa neste mês de fevereiro 22 anos de estrada. A publicação faz algum tempo que é virtual, e seu diretor, Alvaro Castro, esteve na choupana e entrevistou o socadinho escriba. Grato pelo prestígio e deferência. A revista pode ser lida no sopadesiri.com.br/revista-do-mes
Ânimos acalmados
Os bastidores políticos antes e depois da eleição da nova presidência e mesa diretora da Assembleia Legislativa na quarta-feira última, dia que marcou também a volta oficial dos trabalhos parlamentares da nova legislatura no estado, demonstram fases distintas de um clima de tensão e nervosismo e depois de calmaria diante dos acordos e consensos firmados.
Disputa
A disputa maior nos bastidores envolveu PL e MDB, com direito a disputas internas entre os liberais. O deputado reeleito e líder do PL na leleia, o entisicado e bocudo Ivan Naatz, ao final, celebrou o acordo que resultou na eleição de Mauro de Nadal (MDB) como novo presidente do legislativo. A vaga de vice-presidência, que coube ao PL, porém, foi alvo de disputa interna.
Rejeição
A opção inicial da legenda era o da deputada tida como radical conservadora de direita Ana Campagnolo. Seu nome, porém, teria sido rejeitado por partidos mais à esquerda, que já integravam o grupo de apoio a Nadal.
Eskudlark
Diante disso, o Partido Liberal precisou optar por outra indicação e a escolha recaiu sobre o nome de Mauricio Eskudlark (que já era vice-presidente), confirmado apenas momentos antes do início da sessão de posse dos novos deputados.
Votos contra
Na sequência, a deputada Ana Campagnolo e o colega liberal deputado Sargento Lima, também tido como fortemente conservador e bolsonarista, acabaram não votando a favor da candidatura de Mauro de Nadal. Dois que já perderam o bonde da história pelo fanatismo e pautas exclusivamente ideológicas.
Trio radical isolado
Lima e Campagnolo também se abstiveram na votação da chapa construída por ele para os demais cargos da mesa diretora. Nesta segunda escolha, o deputado Jessé Lopes (PL) também rejeitou o voto nos nomes apresentados.
Naatz jura que não
O líder Ivan Naatz observou, porém, que não se trata de uma divisão “apocalíptica” no partido, como muitos chegaram a opinar, mas uma rejeição natural no debate político interno na Assembleia Legislativa.
Dificultam
E isso em função dos contrapontos em torno de pautas ideológicas sem de conservadores, o que dificulta conseguir maioria absoluta de apoios. Mas o diálogo e as negociações permitiram construir outras formas de consenso com a maioria, o que faz parte do jogo democrático da Casa, pontuou.
Satisfatórios
Na avaliação final, Ivan Naatz disse que os resultados foram satisfatórios para o PL, e que não concorda com análises derrotistas para a sigla e para o governador Jorginho Mello que chegaram a circular nos meios políticos. Então tá.
Conquistou
“O PL conquistou a vice-presidência, conquistou as comissões que queria. Temos uma batalha pela Comissão de Constituição e Justiça ou pela Finanças ainda pela frente, mas o partido saiu vitorioso”, fala o entisicado Naatz.
Planejamos
“Não recebemos menos do que aquilo que sempre planejamos ter e vamos continuar o diálogo parlamentar em nome de uma justa e boa governabilidade para a sociedade catarinense com a atual gestão do governador Jorginho”, concluiu o líder liberal.
Marinho
Os linguarudos de plantão contam que a esposa do deputado estadual Sargento Lima está lotada no gabinete da senadora Ivete da Silveira (MDB), esposa do saudoso senador bigodudo Luiz Henrique da Silveira. Lima detonou nas redes sociais por conta da eleição ao Senado, quando seu candidato era Rogério Marinho (PL-RN) e foi reeleito Rogério Pacheco (PSD-MG).
Chegaram
Assim é fácil dizer que não vota com este ou com aquele porque são de esquerda, mas, na hora de votar, deixa o mandabrasa pra trás, dizendo que o partido se oferece, ops, não liga, para este tipo de articulação.
Falta coerência
Seriam dois pesos e duas medidas e as declarações e atos do deputado já teriam chegado até a executiva do mandabrasa na Santa & Bela Catarina. Afinal, mantém a patroa empregada na senadora emedebista, mas detona o partido?