PL é instituição
O ex-abduzido chefe de gabinete da deputada estadual campeã de votos Ana Campagnolo (PL), o Marquinhos Meurer, tentando justificar a ida do ex-vereador Robison Coelho para o PL, que é base do barbudinho Volnei Morastoni (MDB), trocou um zapzap com este pançudinho afirmando que o PL passou a ser uma instituição, tipo um creme de la creme, e que tem espaço pra todo mundo.
Pode tudo
Marquinhos disse que, depois da vinda dos bolsonaristas para o PL, pode tudo no partido. Quem quiser ficar com o Volnei e os cargos, continua bem-vindo no PL. E quem chegou agora, só vira governo se quiser. No meu vocabulário isso tem outro nome...
Tudo pelo poder
Ou seja, oportunismo! Fico pensando na campanha de filiação do partido: “venha pro PL de Itajaí, abocanhe uns cargos se quiser, ou bata sem dó no governo, se preferir, aqui você pode fazer o que quiser, tudo pelo poder”.
Virou as costas
Depois da coluna repercutir a virada de costas do Robison Coelho (PL) pra um monte de lideranças que estiveram com ele no passado, sem motivo aparente, e assinar fichinha do PL sem contar pra ninguém, tem linguarudo soprando que a lista de traídos, ou melhor, órfãos de Coelho, é ainda maior. Os chorões da vez seriam do Progressistas, que estiveram com Robison em 2020 mas nem foram ouvidos.
Apalavrado
Influentes progressistas garantem que antes do PL ganhar as eleições para o governo do estado Robison fechou apoio à eleição do turco-careca Esperidião Amin (PP) pra governador, além de apalavrar sua filiação no partido após as eleições de 2022. Será que ele não contava com a vitória do Jorginho Mello (PL) e agora o PL parece mais sedutor? Tadinho do Tristonho e sua turma.
Falta cargos
Ou será que o freio de arrumação e a mudança de direção é porque o Progressistas em Itajaí não tem cargos abocanhados na base governista na city nem no governo da Santa & Bela Catarina, e por isso Robison preferiu o conforto do PL, onde, segundo o Meurer, pode ser o que quiser? Parece que a lista de viúvas do Coelho não para de crescer. Vai faltar coroa de flores!
Motivos
Confesso que ainda não enxerguei motivos justos pro Robison virar as costas pra um monte de partidos e lideranças que estiveram com ele em 2020. Pessoalmente, sempre gostei do Robison, achava ele um cara coerente, comprometido com seu grupo, de personalidade própria. O movimento de andar sozinho, sem ouvir ninguém, carimba o pré-candidato com o rótulo de não-confiável e oportunista.
Resultado Coletivo
Quando candidato a prefeito, a votação expressiva do Robison, que quase o levou à vitória, foi pautada em um discurso coerente, além da união de toda oposição confiando no seu nome. O resultado não foi apenas pessoal do Robison, assim, suas escolhas e ações futuras não deveriam ser desta maneira, sem dialogar com as lideranças que contribuíram na sua empreitada. Continuo não entendendo.
Fecam
A eleição do próximo dia 30 de janeiro pra presidência da Federação Catarinense de Municípios (Fecam) tá pegando fogo. A chapa liderada pela queridinha do governador Jorginho Mello (PL), a prefeita de Vargem Milena Anderson Lopes (PL), foi cassada por irregularidades.
Caiu
A chapa do prefeito de Penha e presidente da Amfri, Aquiles da Costa (MDB), também caiu, por conta de desistências. O caminho agora seria de um consenso ou a deflagração de um novo processo eleitoral. O que já pode ter ocorrido enquanto o leitor bate o bago dos zoios na coluna.
Pressão
Essa situação não deve fazer com que o prefeito Aquiles deixe de denunciar o governador Jorginho Mello (PL) porque, segundo ele, prefeitos que estavam em sua chapa teriam recebido ligações do centro administrativo na capital manezinha ameaçando de que se continuassem em apoio ao emedebista na eleição da Fecam os convênios com o estado seriam cortados. Que democrático!
Denunciar
A decisão do prefeito Aquiles teria sido tomada antes da chapa da prefeita Milena ser cassada por problemas estatutários e a sua própria por fuga em massa dos colegas. O alcaide iria fazer a denúncia à comissão eleitoral da Fecam, Ministério Público, Assembleia Legislativa, Tribunal de Contas e demais órgãos de controle da administração pública estadual.
OAB no muro
No final da última semana, o Dr. Thiago Custódio Pereira mandou um zapzap pra este socadinho escriba em nome do vice-presidente nacional da OAB, o Dr. Rafael Horn, tentando justificar a omissão da OAB de Itajaí no caso dos ataques terroristas em Brasília. Segundo o passador de pano, ops, o Dr. Thiago, a Ordem em Itajaí ficou caladinha pois a OAB nacional e a OAB-SC já tinham se manifestado.
Posso encaminhar
O Dr. Thiago, muito bem-educado, afirmou no contato que “sempre que tivermos alguma posição institucional relevante posso te encaminhar”. Agradeço a deferência, mas chega a ser constrangedor que nem a presidente da OAB em Itajaí, nem nenhum diretor, opinem sobre o caso da Doutora Pix, já conhecida nacionalmente pelo apelido dado pela coluna, pessoa influente da OAB da city.
Falta coragem
Não quero acreditar que falte coragem pra diretoria da OAB de Itajaí em emitir, que seja uma linha, mas um posicionamento contra golpistas e terroristas que destruíram a sede de poderes da República! A urgência e necessidade do pronunciamento se agravam quando uma das articuladoras e financiadoras dos atos faz parte dos quadros da Ordem na city e já chegou a representar a instituição em audiência pública na piramidal.
Silêncio que fala
Tem silêncio que fala mais do que muitas palavras. E não venham querer dizer que a OAB de Itajaí não precisa se pronunciar pois a OAB nacional já emitiu uma nota. Não tiveram coragem nem de replicar a nota da OAB nacional, imaginem serem contundentes com a Doutora PIX e os golpistas. Se isso não é posição institucional relevante para emitir publicamente, o que é então? Fazer corrida?
Não é comigo
Questionado sobre as ações contra a Doutora Pix, o Dr. Thiago disse que isso vai ser definido pelo Conselho Federal. Ou seja, podendo representar disciplinarmente de ofício a Doutora PIX, a OAB de Itajaí silenciou. E será que enviaram ao Conselho Federal os prints e vídeos que ela produziu incentivando golpes, arrecadando dinheiro e dando ideias terroristas? Que silêncio doído!
Corrida do Saco
Depois ficam bravos quando este pançudinho fala que tinha advogado com vontade de ir na corrida da OAB com um saco na cabeça pra não ser reconhecido e taxado de conivente com o silêncio da Ordem em Itajaí. É tanta barbaridade que tem horas que dá uma saudadezinha do João sem Kombi Martins, mas ainda bem que passa rapidinho!
Sinais
Chamou a atenção desse socadinho algumas postagens nas redes sociais do prefeito pop star Fabrício Oliveira (New PL), no último final de semana, não pela quantidade de postagens e nem pela vontade de aparecer que o prefeito tem desde que ficou conhecido como papagaio de pirata no impeachment da presidente Dilma. Mas por estar muito bem acompanhado nas postagens.
O escolhido
Nos posts, para quem entende um pouco de política, deu para perceber que o prefeito já está trabalhando para dar visibilidade a seu sucessor, e este seria o secretário de Obras, Osmar Nunes Filho, o Mazoca.
Sim
Vereador da base caceteia que o principal requisito para a escolha seria ser puxa-saco e nunca dizer não para Fabrício, mesmo que suas ideias e opiniões sejam questionáveis ou até absurdas. Com o Mazoca é sempre sim, diz a à excelência excelentíssima.
Escanteado
Esse vereador chegou a dizer aos mais chegados que o prefeito Fabrício Oliveira (PL) e o vice Carlos Humberto (PL) haviam se comprometido mutuamente em troca de apoio à candidatura do vice, e que nem o CH e nem seus secretários seriam candidatos, mas parece que mudaram de ideia. Assim não phode!
Inveja
O vereador ainda comentou que os puxa-sacos escanteados reclamam que o Mazoca ainda roda no analógico, nas velhas práticas, fazendo lembrar o governo Pavan, e que nada tem a ver com as prometidas “novas ideias” que na verdade não passaram de marketing eleitoral. Mazoca já tem até um novo apelido nos corredores da Câmara de Vereadores: ele é o Papagaio do Papagaio de Pirata.
Coluna internacional
O genro do ex-prefeito bigodudo Amílcar Gazaniga, direto dos Esteites, bateu os olhos na coluna na semana que passou e comentou com o sogrão, mostrando as notas sobre o debate acalorado no grupo de zapzap sobre atividade portuária que devem dar o tom da rivalidade histórica entre amarelos e vermelhos em 2024, na briga pelo paço da Vila Operária.
Bateu um fio
A coluna tá internacional e, graças à vontade do genro em fazer uma moral com o sogrão, saiu de Itajaí, foi pra América e voltou pra Itapema, onde Amílcar passa o verão, tudo no modo digital. Depois de ler estas linhas, Amílcar bateu um fio com este pançudinho, reclamando que passados 20 anos de instalação da Portonave agora o problema do nosso porto é o terminal do outro lado da vala.
Imagina se não tivesse
Convicto que a Portonave não é um problema, e sim uma salvação, o ex-prefeito bigodudo debulhou: “imagina se não existisse a Portonave e toda cadeia que ela criou em torno de si”. Nesse ponto, Amílcar tem razão. A região só vai sobreviver mesmo em função dos negócios criados em torno da expansão do Complexo Portuário. Se só existisse o Porto de Itajaí, estaríamos hoje falidos!
Desconversou
Sem citar o soco no estômago que deu no atual governo, ao comentar que “para matar uma cidade, é só chamar a turma do prefeito Volnei”, a eminência parda dos amarelinhos profetizou sobre a situação do Porto de Itajaí: “não vai ser fácil resolver, mas acredito que vão resolver”, dando uma pequena assoprada no comentário pesado que a coluna reportou e foi parar nos Estados Unidos.