Na rua!
Lu reconheceu que nos gabinetes não tem espaço. São cubículos. Cabe apenas um vereador e um assessor e, quando é pra atender alguém, o assessor tem que sair do gabinete. Daí falou que esses 13 cargos criados não estarão trabalhando no legislativo e, sim, na rua. É isso mesmo, uma vergonha, sem nem ficar corada. São cargos ou cabos eleitorais?
Nada
O que mudou no legislativo dengo-dengo? Nada. Ficou pior. Quando a presidente, na caruda, admite que não tem medo de projeto polêmico... Não é polêmico, é vergonhoso. Fazer da câmara um cabidão, além do que já tem lá na prefa? Trocentas indicações dos vereadores.
Marca o nome
Não tinha mais onde colocar, fazer indicações pra abrigar cabos eleitorais, o jeito foi criar um cabide, ou melhor, cabidão no legislativo. Marca o nome da Lu e de alguns vereadores pra não errar na próxima eleição. Escreve em papelzinho daquele colante e coloca na porta da geladeira pra não esquecer...
Imoral
A caixa preta da Associação dos Municipios da Foz do Rio Itajaí (Amfri) tá sendo aberta. O prefeito Aquiles da Costa (MDB), de Penha, que foi eleito há uma semana, mostrou a que veio. O que acontece na Amfri é assombroso. Pode ser ‘legal’, mas nunca será moral. Na verdade, é imoral.
Em família
Além de salários nababescos de milhares de reais, tem casos em que o marido e a esposa trabalham na Amfri. E outros em que o marido trabalha na estrutura da entidade e a patroa em um consórcio tocado pela entidade. Pensa na coisa boa. Pensa no salário conjunto no final do mês... Pensa no absurdo dessa situação.
Em conjunto
O que se sabe é que o Célio Bernardinho, que está há 32 anos na Amfri, não deseja deixar o cargo e não ser mais o “Célio dono da Amfri”. Segundo perdigueiros da coluna, um dos salários de Célio é de cerca de 23 mil reais, um mês sim e outro, também. E Célio tem buscado apoio político pra permanecer na cadeira.
Queda de braço
O que se sabe é que oito prefeitos estão fechados pra, em assembleia geral, deliberar sobre as mudanças na Amfri. E o prefeito Aquiles tá tendo coragem de mexer em algo que sempre foi empurrado com a barriga. É necessário oxigenar a Amfri. É preciso abrir a caixa preta. A entidade, apesar de ser privada sem fins lucrativos, recebe dinheiro público.
No mínimo
E não acredito que tenha algum prefeito que aceite ou bata palmas pra esse tipo de situação (ou continue batendo, afinal, muitos passaram por ali e fecharam os olhos). Se fosse na esfera pública, o que aconteceria com mulher e marido, trampando em cargo público? Daria nepotismo, no mínimo. E os salários irreais, impensados, mesmo no setor privado?
Furdunço
As revelações de um professor ao blog do JC, de que o presidente da Fundação Municipal de Esportes (FME) da capital da pedrada e ex-do tiro ao vereador, Renato Pedro da Conceição Júnior, o Renatinho, caíram como uma bomba. Passagens de avião, diárias, entre outros perrengues, podem derrubar o bagrão do cargo.
Dinovo
Não é a primeira vez que Renatinho se envolve com problemas no comando da Fundação de Esportes de Camboriú. Denúncias de pagar antes do serviço ser feito ou entregue pra Fundação de Esportes, e justamente pra uma empresa que prestou serviços à sua campanha, quando disputou uma cadeira na câmara de vereadores. Complicado.
Perrengues
Agora, além dos perrengues narrados no blog do JC (leia no Diarinho.net), Renatinho vai ter que explicar o porquê de ter levado um time de futebol para um campeonato no Maranhão, com jogadores de outras cidades, sem nunca ter ganho nenhum torneio representativo.
Ensacada de gols
Gastaram R$ 35 mil e, lá chegando, levou uma ensacada de gols... Tudo pra cima de cinco pros adversários. E ainda teve jogador que também voltou antes, com autorização do presidente. Ou seja, além de perder a passagem de avião paga pelo poder público, perdeu a passagem, também de um jogador que nem morava em Camboriú.
Não vê?
Interessante que o chefão da Fundação de Esportes de Camboriú, Renatinho, no seu primeiro ano de mandato que foi em 2021, recebeu mais de 20 mil reais em diárias. Onde será que anda o prefeito Elcio Bisturi Kuhnen (MDB) que não vê tal coisa? Ah, tá o prefeito não pode ver tudo e controlar, mas tem cargos regiamente pagos que poderiam lhe assuntar sobre o tema. E num é?
Só cachorro grande
Perdigueiros da coluna falam de encontro, sexta-feira, em Floripa que reuniu lideranças e pré-candidatos do Podemos, PSD, PSDB, PP e União Brasil para debate sobre as eleições deste ano, alinhamento de projetos para Santa Catarina e possibilidades de coligações.