O gênero escolar nunca saiu de moda. Desde clássicos mais antigos, como “O Clube dos Cinco” e “Gossip Girl”, até produções mais recentes, como “Elite” e “Euphoria”, a verdade é que os dramas adolescentes sempre geraram pauta e atraíram grande audiência para os programas de televisão. Porém, com a saturação do gênero, é preciso que as produções possuam alguma coisa diferente para que possam se destacar das demais no mercado atual. Na nova série original da HBO Max “Genera+ion”, que chega na plataforma de streaming no dia 29 de julho, o grande diferencial é a honestidade e contemporaneidade na forma como os assuntos são tratados. O que talvez seja um reflexo de ter sido criada por uma menina de 19 anos (Zela Barnz) que, juntamente com seu pai cineasta (Daniel Barnz), dirigem e produzem a série.
“Genera+ion” irá acompanhar um grupo de jovens – de diferentes idades, raças, gêneros e sexualidades – do ensino médio em suas explorações por temas como sexualidade na contemporaneidade, amor, relacionamentos (familiares e amizades) e responsabilidades. Ao longo dos 16 episódios da primeira temporada, o espectador é apresentado a vários personagens chave para o enredo, como Arianna (Nathanya Alexander), Naomi (Chloe East) e Chester (Justice Smith). Além disso, de cara já confronta vários estigmas sociais ao abordar questões como a gravidez na adolescência e a bissexualidade.
Apesar de ter sua cota de dramas, “Genera+ion” possui uma narrativa mais leve e bem-humorada do que algumas outras produções, como o próprio seriado “Euphoria”, também da HBO Max. A proposta de explorar temas dos adolescentes, principalmente a questão da sexualidade, com uma mistura de humor e drama, lembra bastante “Sex Education”, uma série da Netflix. Apesar de premissas diferentes, ambas se afastam do excesso de drama de outras produções, o que acaba conquistando um público mais amplo que apenas os jovens da mesma faixa etária das personagens, como observado em “Sex Education”.
Link para o trailer de “Genera+ion”: https://youtu.be/69UjLxkHVTQ