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Rir é tudo de bom


Em Lisboa, o guarda de trânsito para o carro e manda o homem abrir a janela. O homem está meio grogue. Ele baixa o vidro e o guarda sente o bafo: “O senhor andou bebendo?” O sujeito responde com a voz pastosa: “ Sim. Bebi todas”. O guarda intima: “Vou multá-lo e recolher a sua carteira de motorista. O senhor reparou que está completamente embriagado?” E o bebum, com a língua enrolada: “Reparei. E o senhor reparou que este carro é inglês, o volante fica na direita e quem está dirigindo é minha mulher?”

Está provado: o riso faz bem para a saúde. O riso inunda a alma de alegria, ainda que fugaz, ainda que em breve a gente caia na real e tenha de enfrentar – de novo – os incômodos do dia a dia.

A mulher loira entra no avião para Nova Iorque e se acomoda na primeira classe. A comissária pede o bilhete de embarque, confere e diz: “Desculpe. O seu lugar é mais atrás”. A loira não se abala: “Não, obrigada. Gostei do lugar. Cheguei primeiro e daqui não saio!” Impasse. Vem a comissária-chefe, o co-piloto, o comandante. Ninguém demove a intrusa. Até que um senhor vai até a moça, sussurra algo, ela levanta, pega aos seus pertences e vai para o seu lugar, na classe turística. O comandante fica curioso: “O que o senhor fez para convencê-la?” O cidadão conta: “Perguntei para onde ela ia, e ela respondeu que era Nova Iorque. Então eu lhe disse: se é Nova Iorque, o seu lugar é lá atrás. Aqui na frente é só para quem vai descer em Miami”.

O riso faz bem e nos torna mais criativos e inteligentes. É o que garante o neurocientista cognitivo Scott Weems, da universidade de Maryland, EUA, em suas pesquisas sobre o riso. Diante da anedota ou da situação engraçada, o nosso cérebro aprende a lidar melhor com os desafios cotidianos, com os conflitos da vida. No desfecho da piada - insólito, surpreendente, impagável - o cérebro trabalha rápido para alcançar o sentido (ou a falta dele), aumentando a nossa compreensão sobre o mundo e a vida, através dos múltiplos “insights” que compõem a graça e o humor.

Jesus Cristo desce à terra e vê que a fila do INSS está grande. O médico não veio. Jesus resolve atender os doentes. O primeiro entra, de muletas. Jesus ordena: “Largue as muletas e ande!” O homem obedece e sai caminhando. Na saída, encontra o próximo doente da fila, que pergunta: “Que tal é o novo médico?” O homem, agora andando sobre as próprias pernas, responde: “Igual aos outros. Me deu uma olhada rápida e me mandou para casa”.

Ria, caro leitor. Ria, se possível às gargalhadas. Ria das sandices dos outros, porque eles riem das nossas. Rir nos faz mais felizes, saudáveis e inteligentes, e não tem contraindicações.

A presidenta Dilma Rousseff, abalada com as críticas que vêm de todos os lados, caindo nas pesquisas, resolve tomar uma decisão de impacto. Chama a imprensa às margens do Lago Paranoá, em Brasília, entra no lago e caminha sobres as águas. Os repórteres conferem de perto para descobrir algum truque. Não. É isso mesmo: a presidenta andou sobre as águas. Manchete da edição semanal da revista Veja: “Dilma não sabe nadar”.


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