Show de Bola
Por Coluna do Jânio Flavio -
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Brusque tricampeão da Série B
A missão do Camboriú era difícil e se tornou impossível depois dos dois gols marcados por Eydison no segundo jogo da final. Com a vitória por 2 a 0 no estádio Augusto Bauer, o Brusque garantiu o tricampeonato da Série B. O clube alcançou Marcílio Dias, JEC (campeão na extinta Série A2) e Inter de Lages entre os maiores vencedores da segundona. Ano que vem, o Marinheiro terá a chance de se tornar o primeiro tetracampeão da divisão.
Quase tragédia na Série C
Por pouco mais uma tragédia não aconteceu em uma partida de futebol em Santa Catarina. O zagueiro Richard, do Litoral, teve duas convulsões após um choque de cabeça em uma dividida no jogo contra o Jaraguá, fora de casa, disputado no último sábado pela Série C. O atleta, que não corre risco de morte, demorou para ser levado a um hospital pela ambulância e, segundo a diretoria do clube de Penha, uma sucessão de erros poderiam ter tirado a vida do jogador.
Diretoria culpa FCF
Após a pancada na cabeça, Richard foi retirado pela maca do campo e recebeu atendimento ao lado da linha lateral. De acordo com o presidente do Litoral, Adriano Cipriano, o vice-presidente da Comissão de Arbitragem da FCF, Sandro Mattos, impediu a ambulância de entrar no gramado para levar o atleta ao hospital. Apenas depois de duas convulsões e muito bate-boca que o veículo do socorro foi até o atleta.
Acabou na delegacia
Outra reclamação é que a ambulância estava do lado de fora do alambrado, o que atrasou ainda mais o atendimento. Na versão de Cipriano, Mattos chegou a ameaçar o Litoral, junto a FCF, e queria impedir os dirigentes de entrarem no campo para socorrer Richard. Um boletim de ocorrência foi registrado pelos diretores do Litoral contra o membro da FCF.
Mattos se defende
Sandro foi até o jogo como avaliador de arbitragem e disse que chegou ao gramado quando o atleta já recebia o atendimento na ambulância. Ele admite uma discussão com os diretores, mas nega ter impedido o socorro ao atleta. Mattos acusa o ex-presidente do Navegantes, Egon da Rosa, de incitar a torcida. Rosa teria gritado que a culpa era do representante da FCF. Até o veículo de Sandro foi indicado como alvo para um possível protesto. Mattos deixou o estádio escoltado pela PM e vai registrar um B.O. contra os diretores do Litoral e contra Egon, que assistia à partida junto do presidente do Marcílio Dias.
Falta de médico
O diretor de futebol do Litoral, Renê Freitas, diz que outro erro grave foi cometido: a falta de um médico. O profissional deveria ser providenciado pelo clube da casa e seu número de registro entregue ao delegado da partida antes do seu início. Segundo Renê, o delegado Rogério Lauro Tomazelli deu condições de jogo sem a presença do médico, desrespeitando o estatuto do torcedor. Depois de toda a confusão, o Jaraguá venceu por 2 a 0