Por JC - redacao@diarinho.com.br
O zum-zum-zum da política e o ti-ti-ti dos políticos
Publicado 25/05/2025 11:07
Eu fico apavorado com o que vejo atualmente no Brasil. Já era pra ter comentado isso, mas foi passando o tempo e eu não comentei. O que foram aquelas cenas dos senadores na CPI das bets tietando a tal da Virginia Fonseca, a influencer que ganha milhões com a desgraça dos viciados em jogos de azar eletrônicos? Uma vergonha!
Brasil não vai pra frente
Brasileiros apostam de R$ 20 a 30 bilhões por mês nesses jogos de azar e o governo não faz nada. Os senadores, ao invés de execrar quem faz propaganda dessas armadilhas eletrônicas, ficam tirando selfie e tietando os caras. Aliás, tem redes de televisão promovendo essa jogatina que está destruindo famílias inteiras e viciando até menores de idade. E está tudo certo. Como assim?
Universo paralelo
O fato é que os políticos brasileiros, pelo menos a maioria, se dissociaram das funções para as quais foram eleitos, que é legislar e trabalhar para o povo, e entraram numa ego trip movida a redes sociais. Não interessa legislar, governar – que isso é chato pra caramba –, negócio é fazer videozinho, discutir bobagens, como essa dos bebês reborn, e enganar os trouxas, que somos nós.
Cassino que não emprega ninguém
O engraçado é que no Brasil cassino é proibido. Foi proibido pelo presidente Eurico Gaspar Dutra lá pelos idos de 1946. A partir de lá, jogo virou contravenção – jogo do bicho, cassinos clandestinos e tal. Mas o que são esses jogos eletrônicos, a não ser cassinos? Promotores de jogos de azar. E o que é pior, sem empregar ninguém, sem controle nenhum, sem transparência nenhuma? Hein?
Solução simples
A solução para esse caso das bets, na minha opinião, é simplesmente proibir. Mandar os caras irem cantar em outra freguesia. Mas entre o brasileiro e o lucro fácil nas redes sociais, claro que todo mundo prefere a ilusão das redes.
Acabou
Não se tem mais bom senso nesse nosso Brasilzão de meu Deus, o povo não tem quem o defenda. Era para os políticos fazerem isso, antigamente até faziam uma coisinha ou outra. Hoje não fazem nada. Essa que é a verdade.
Fazemos qualquer negócio
E esses caras que ganham milhões nas redes, os tais “influencers” (sem generalizar), não falam ou fazem nada que preste. Não têm compromisso nenhum com ética, moralidade, questão social, com nada. Fazem qualquer coisa pra aparecer e “monetizar”, ou seja, ganhar dinheiro a qualquer custo de uma população abobalhada e viciada em telas. Daí nunca vai sair nada que preste. Pobres de nós!
Foto (Imagem ilustrativa)
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