O tarólogo itajaiense M.L. voltou a morar no Brasil neste ano, depois de ter colocado a prima e o marido dela, que é suíço, em maus lençóis em Genebra, na Suíça. O homem acusou o casal de tráfico humano e eles tiveram que se defender, antes que a Justiça levasse o caso adiante.
- viajou para a Suíça em 2022 como turista, ficando hospedado inicialmente na casa do casal. A viagem estava prevista para um mês, mas ele decidiu seguir no país ao iniciar um relacionamento ...
- viajou para a Suíça em 2022 como turista, ficando hospedado inicialmente na casa do casal. A viagem estava prevista para um mês, mas ele decidiu seguir no país ao iniciar um relacionamento amoroso por lá.
Durante a estadia, M. alegava não ter recursos e solicitava apoio financeiro ao casal. No final da hospedagem, também se ofereceu pra cuidar das filhas deles em troca de um salário. Com a recusa, ele deixou a casa da prima para viver com o namorado.
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Após sair da residência, M. queria que os primos custeassem sua passagem de volta ao Brasil, mencionando que poderia procurar as autoridades migratórias e judiciais caso não fosse atendido. Diante da negativa, M. cumpriu a ameaça. Ele apresentou denúncia criminal ao Ministério Público de Genebra contra a prima e o marido, alegando tráfico humano, coação, difamação, calúnia e violação do dever de confidencialidade, além de outras infrações relacionadas às leis de estrangeiros e previdência.
Na denúncia, afirmou que o casal teria praticado um modus operandi semelhante com outras pessoas, chegando a citar nomes de supostas vítimas. O Ministério Público instaurou uma investigação inicial contra o casal.
Durante cerca de 20 meses, aconteceram seis audiências, incluindo duas com depoimentos de M.. Em 19 de julho deste ano, o MP anunciou que arquivaria o caso por falta de comprovação das acusações apresentadas por M..
Após prestar depoimento, o itajaiense deixou a Suíça e retornou ao Brasil. Até o momento, ele não sofreu qualquer medida por ter movimentado a Justiça suíça com base numa fraude.
Enquanto esteve na Suíça como suposta vítima de tráfico humano, M. conseguiu permissão de residência temporária por até 18 meses, assistência financeira pública do Estado de Genebra e apoio da Cruz Vermelha para retornar ao Brasil.
Atualmente, no Brasil, M. se apresenta nas redes sociais como tarólogo. Pessoas que conhecem o caso e a família envolvida na denúncia falsa decidiram denunciar ao DIARINHO para que sirva como um alerta sobre a atuação do tarólogo por aqui.