POLUIÇÃO

Emasa investiga substância tóxica que apareceu no rio Camboriú

Amostras de água foram colhidas para análises de laboratório

Manchas apareceram acima do ponto de captação de água (Foto: Divulgação PMBC)
Manchas apareceram acima do ponto de captação de água (Foto: Divulgação PMBC)

A presença de uma substância tóxica que apareceu no rio Camboriú e chegou a interromper a captação e tratamento de água pela Emasa na sexta-feira é investigada pela Emasa, com acompanhamento do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA). O órgão estadual, junto com outras entidades, fez vistoria e fiscalizou áreas próximas ao ponto de captação no trabalho pra esclarecer a ocorrência. 

O acompanhamento envolve as prefeituras de Balneário Camboriú e Camboriú, a Emasa, a Fundação de Meio Ambiente de Camboriú (Fucam), a empresa Ambipar e o colegiado de secretários de Meio Ambiente da Amfri, entre outros órgãos. A situação segue sendo monitorada e com ações de contenção, coleta de amostras e mapeamento do curso do rio.

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Segundo o relatório do secretário de Meio Ambiente de Balneário Camboriú e presidente do colegiado de Meio Ambiente da Amfri, Nelson Oliveira, a resposta foi imediata após a detecção da poluição. Ainda na sexta-feira houve mobilização de órgãos regionais e estaduais e encaminhamento de amostras para análise com apoio do IMA. 

À noite, a Ambipar, prestadora de serviços à Petrobras, instalou barreiras de contenção no leito do rio, em parceria com a Emasa, prevenindo maior dispersão do material tóxico. Já no sábado, as ações contaram com a presença de técnicos do Ima de Florianópolis e de Itajaí. Junto com técnicos das prefeituras, eles realizaram mapeamento fluvial e terrestre, bem como vistorias aéreas com drones.

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O gerente de Fiscalização e Emergências Ambientais do Ima, Anderson Ricardo Staub, acompanhou a ocorrência e destacou que a investigação segue em andamento. “No sábado já não havia resquícios visíveis de eventuais lançamentos irregulares. Agora é aguardar as análises do laboratório para avançar na investigação”, comentou.

Segundo ele, uma das dificuldades será encontrar a origem da poluição. “É uma ocorrência de difícil rastreamento por não haver um ponto de lançamento, entretanto vamos seguir monitorando e fiscalizando as margens com objetivo de evitar novas ocorrências”, disse. 

As investigações poderão identificar o responsável e as causas do lançamento da substância no rio Camboriú. Segundo a equipe técnica do Ima, as coletas foram feitas pela Emasa, sendo que o órgão estadual está acompanhando e também aguarda os resultados das análises. A Emasa ainda não deu previsão de quando sairá o resultado.

Retomada do abastecimento

A Emasa retomou o tratamento e o abastecimento de água ainda na madrugada de sábado, após a instalação da barreira de contenção. Inicialmente, a suspeita era de que seria mancha de óleo, vista perto da Estação de Recalque de Água Bruta (Erab), em Camboriú, acima do ponto de captação de água. 

“Identificamos que é uma substância tóxica, mas ainda não sabemos exatamente qual. Em breve, os exames detalhados vão nos permitir saber do que se trata e, a partir daí, avançar na investigação da origem do problema”, comentou o diretor-presidente da Emasa, Auri Pavoni.






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