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Novo cais da Portonave avança pra entrega em 2026

Porto de Navega toca obra de R$ 1 bilhão em infraestrutura

Obras preparam porto para receber navios de 400 metros (Foto: Divulgação/Portonave)
Obras preparam porto para receber navios de 400 metros (Foto: Divulgação/Portonave)

Tanto as melhorias no cais quanto a compra de novos equipamentos preparam a Portonave pra atender navios gigantes de 400 metros de comprimento. Os investimentos também têm objetivo de manter a excelência das operações e a competitividade da empresa no mercado. Só a obra do cais é um investimento privado de R$ 1 bilhão.

A primeira fase da obra, iniciada em janeiro de 2024, está aproximadamente 90% concluída, segundo dados de abril deste ano. A execução foi dividida em duas fases – enquanto um lado está em obras ( ...

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A primeira fase da obra, iniciada em janeiro de 2024, está aproximadamente 90% concluída, segundo dados de abril deste ano. A execução foi dividida em duas fases – enquanto um lado está em obras (450 metros), o outro segue com as operações normalmente, sem interrupções das atividades. 

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Após a conclusão da obra, a Portonave poderá operar dois novos guindastes Ship-To-Shore (STS) para a movimentação de contêineres, além de 14 guindastes Rubber Tyred Gantry (RTG), uma empilhadeira reach stacker e dois modernos scanners, todos já comprados.

“Esses investimentos vão elevar nossa capacidade anual de movimentação de 1,5 milhão para 2 milhões de TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) e contribuem para manter nossa competitividade e excelência operacional”, comenta o diretor-superintendente administrativo da Portonave, Osmari de Castilho Ribas.

No primeiro trimestre de 2025, o Porto de Itapoá passou Navegantes na movimentação, mas a Portonave se mantém como destaque nacional em eficiência portuária. Mesmo com as obras na metade do cais, em 2024 a empresa teve queda de apenas 5% na movimentação na comparação com 2023, fechando o ano com 1,2 milhão de TEUs operados, o terceiro melhor resultado do país em contêineres cheios de longo curso.

Castilho ressalta que a adequação do cais para o recebimento de navios maiores é um investimento inevitável e que os portos precisarão se adaptar para não perder sua competitividade. “Nós estamos desafiando os limites pela excelência da operação portuária, com investimentos que somam cerca de R$ 1,5 bilhão”, avalia, lembrando o desempenho do ano passado.

“Estamos confiantes de que, após a obra do cais, vamos receber mais escalas de navios em menos tempo. No momento, nosso foco está em manter nossa infraestrutura de excelência, inclusive um cais apto para instalação de uma tecnologia pioneira no país, o shore power – sistema capaz de alimentar os navios por meio de energia elétrica enquanto estão atracados”, adiantou. 

 

Maiores do mundo

Foto: Divulgação/Portonave

Ao concluir a obra, a Portonave entrará na lista seleta de terminais de contêineres aptos a receber os maiores navios do mundo, mas a nova fase vai depender também de obras no canal de acesso. Castilho analisa que os investimentos federais são essenciais tanto para recebimento de navios de maior porte quanto para destravar o potencial logístico da região. A empresa acompanha os processos junto ao Ministério dos Portos. 

“O complexo está limitado a embarcações de até 350 metros de comprimento. Para manter nossa competitividade, é imprescindível avançarmos com a segunda fase da bacia de evolução, a readequação do molhe de Navegantes, a remoção do casco soçobrado da antiga embarcação Pallas e a dragagem de aprofundamento do canal”, lista o superintendente.

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Ele completa que a região tem uma cadeia logística e hinterlândia de expertise (conhecimento especializado), com armazéns logísticos, despachantes, transportadoras e tradings, além da ligação com rodovias e o aeroporto, o que a torna única. 

De um lado do rio, a região tem Navegantes, a 15ª economia de SC que subiu oito posições desde o início das operações da Portonave, e do outro Itajaí, o maior PIB do estado. “Nos últimos dois anos, Itajaí foi a cidade que mais importou no país, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e esse protagonismo não pode ser perdido”, frisa Castilho.






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